Desenvolvimento interpessoal efetivo

Enfim, mais uma semana, mais uma terça-feira do mês, mais uma nova oportunidade para o desenvolvimento da interação interpessoal humana que pode ser efetiva em nós seres viventes. 

Nesta semana, a última do mês, temos, portanto, o privilégio de juntos com outras pessoas fazermos coisas boas:

Ajudar;

Amenizar;

Olhar com empatia;

Dar e não tirar nem tomar o que é dos outros;

Lutar contra as injustiças sem lesar ou matar as pessoas;

Entender os conflitos, as situações, os percalços... e no que for possível, contemporizar em busca de soluções;

Fugir da violência, aliás, mais que isso, oferecer paz às pessoas de perto e às pessoas de longe;

Sensibilizar-se com as reais necessidades das pessoas que de fato precisam ser atendidas;

Sentir um pouco mais a presença da natureza em nós, à nossa volta, dentro do âmbito da nossa linha de visão, levando em conta também todos os nossos outros sentidos, a fim de que a vida seja inerente a cada segundo que temos para viver e partilhar com as outras pessoas;

Lembrar que somos todos responsáveis na promoção de bem-estar na vida uns dos outros;

Mudar de direção no momento em que for demasiadamente imprescindível;

Não se pautar somente no próprio entendimento, mas levar em consideração os conhecimentos de outras pessoas que aqui chegaram antes de nós, inclusive e que por causa da generosidade delas de maneira enriquecedora nos foram concedidos os acessos a esses conhecimentos;

Saber que estamos aqui no planeta de passagem e que a hora é agora de darmos o nosso melhor porque o tempo não para e o envelhecimento das nossas células também não;

Não ter medo de chorar quando for preciso,  porque trata-se de mais uma demonstração da nossa humanidade, de que somos falíveis e que também precisamos de conforto uns dos outros;

Ter a benignidade de andar mais uma, duas, cinco, dez milhas... com as pessoas difíceis de se conviver, no intuito de ajudá-las a se encontrar e ou encontrarem a razão da própria vida;

Descobrir a cada segundo o que pode ser feito para que a vida seja constante, motivando de maneira natural uns aos outros nesse sentido;

Utilizar-se da bondade com honestidade nas tratativas uns com os outros, especialmente nas aplicações das correções quando forem necessárias com o objetivo de fazer valer a qualidade de vida não somente em prol de alguns, mas sim, de todos;

Não querer ser melhor que ninguém, mas saber que há pessoas que sabem mais que nós e outras que sabem menos do que sabemos, por isso, precisamos ter paciência e humildade para aprender uns com os outros quando momentos assim nos forem concedidos;

Não andar de mãos dadas com a soberba porque ela é enganosa, somente faz mal e não faz bem;

Exercitar a pureza na mente, no coração, no espírito e nos sentimentos;

Fazer em prol das pessoas do jeito que fazemos em prol de nós mesmos;

Amar, amar e amar!

O resto vem com o tempo.

Gil Nunes