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domingo, 23 de agosto de 2015

Aquele Que Imita

 Por Gil Nunes

Quando o humorista ou comediante escolhe alguém para ser imitado no nome e no jeito de ser de certa pessoa escolhida a dedo, certamente, acredito tratar-se de profunda empatia ou apatia do comediante e ou humorista em relação à pessoa escolhida, essa pessoa deve ser alguém do meio da multidão e ou já conhecida no mundo dos negócios, das políticas e ou das mídias televisivas, rádios, dentre outras..., diz o Dicionário Michaelis, que, empatia, significa, em.pa.ti.a - sf (gr empátheia) Psicol Projeção imaginária ou mental de um estado subjetivo, quer afetivo, quer conato ou cognitivo, nos elementos de uma obra de arte ou de um objeto natural, de modo que estes parecem imbuídos dele. Na psicanálise, estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que esta está sentindo. – bem, todo mundo sabe que o comediante e humorista Charlie Chaplin se inspirava em pessoas para fazer o que fazia com graça e amor humanístico, até mesmo durante o filme “O Ditador”, ele deu exemplo de graça e amor altruísta, quer seja, imitava alguém que feriu milhões de pessoas, contudo, demonstrou sua imitação por meio da comédia e do humor, ambos com toques de singeleza, nobreza e amor. – sinceramente, não vejo outro jeito de denunciar a imoralidade e falta de ética da desumanidade, senão, por meio da comédia e do humor, penso que o pai da comédia e do humor, Charlie Chaplin, também pensava assim. - afirma o mesmo Michaelis, que, apatia, significa, a.pa.ti.a - sf (lat apátheia) 1 Impassibilidade de espírito. 2 Indolência. 3 Teol Indiferença total em relação às coisas terrestres. 4 Filos Ausência de afetos e paixões. Antôn (acepção 2): vivacidade. – isto quer dizer que, seja por empatia ou apatia, alguém pode ser escolhido a dedo para ser imitado.

Vale destacar ainda, que, outros comediantes e humoristas famosos, nacionais e internacionais, se espelham nos pais da comédia e do humor, mas de igual modo, em pessoas anônimas, escolhidas a dedo, advindas do meio da multidão. – se por empatia, deve ser por causa do imaginário que toma conta da mente e dos sentidos do comediante e ou humorista em relação à pessoa escolhida, parte acontece por meio do conhecimento que se tenha da pessoa escolhida para ser imitada ou por aquilo que o comediante e ou humorista acrescentou para dar mais graça e vida à imitação que faz da pessoa escolhida. – quando uma pessoa é escolhida para ser imitada, partindo do ponto de vista da empatia, normalmente, tudo que é feito nesse sentido, é nobre, singelo e caloroso, de maneira tal, que, percebemos claramente a vida brotando em todos os sentidos, dando vida, desde o início até o fim da apresentação. – isso acontece, porque as palavras e gestos não são apelativos com força do baixo calão, e, geralmente, quando acaba, parece ficar aquele gostinho de quero mais.

A imitação que o comediante e ou humorista faz por força da empatia, é necessário que ele se identifique com o estado de espírito da pessoa escolhida, se assim não for, claro, a imitação será uma imitação capenga e todos os presentes expectadores, notarão, restando ao que imita e aos quem assistem à imitação, nada mais, nada menos que a frustração e desanimo.

Por outro lado, quando a imitação parte da apatia, a apresentação ocorre dentro do mesmo sentimento de frieza de espírito, intolerância, ausência de afetos e paixões. – vamos dizer que é como que, se legiões de demônios baixassem ali naquele momento da imitação, vez que, os gestos e sentidos são portados de palavras chulas de baixo calão, num sentimento rude, inoportuno e devastador. – eu, realmente não gosto desse tipo de imitação, e é por isso que não sou muito chegado ao Canal Comedy Central, principalmente por causa daquelas imitações individualizadas que são apresentadas por pessoas diferentes, mas que, parece ser a mesma coisa, mudando apenas o corpo, entretanto, a mente, o espírito e o que sai da boca é sempre a mesma coisa; palavras chulas de baixo calão. – o que, este, para mim, é o mais empobrecido jeito de imitar pessoas, temas e acontecimentos em geral. – todavia, para quem está começando no mundo da comédia e do humor, tende a se sujeitar e jorrar goela acima, todo o lixo que se desprende para aliviar seu portador, que, logo quer se ver livre dele com a máxima urgência possível. – o aborrecimento maior, fica com os expectadores que acabam levando todo aquele lixo na “forma de piada” para casa e para o dia seguinte da vida deles, e ainda, para o cotidiano deles nas suas relações com outras pessoas. – deixo aqui, também, espaço para o entendimento de que, na vida das pessoas e ou no mundo das pessoas, há gosto para tudo nessa vida dos viventes, por isso, há quem goste e se delicie com gestos, sentidos e palavras chulas de baixo calão. – assim sendo, todos precisam ser respeitados afora o gosto que tenham no viver individual e coletivo.

Retornando, portanto, ao que eu havia dito quanto à imitação por meio da empatia, finalizo aqui, dizendo o seguinte: imitar uma pessoa, utilizando sentimentos nobres e singelos de amor, respeito e boa-fé, seja devido ao estado imaginário daquilo que seja a pessoa imitada e ou do conhecimento real que o comediante e ou humorista tenha em relação a ela, é sem dúvida a melhor e mais acertada maneira de repassar coisas boas e excelentes mudanças sem que seja necessário ferir os olhos, os ouvidos, os sentimentos e os pensamentos das pessoas que assistem à apresentação disponibilizada. – por isso, aos comediantes e humoristas do Brasil e do resto do Mundo, e de modo todo especial aos que encontraram a forma pela empatia de imitar pessoas, temas e situações do nosso dia a dia, meu abraço caloroso cheio de gratidão e respeito, pois, eu não sou comediante e nem humorista, mas, entre família, familiares e amigos, brinco de imitar vocês, porque aprendo muito com vocês, e isso, percebo, traz às pessoas com as quais interajo diariamente, uma motivação de riso puro, doce, nobre, singelo e que revigora a alma, o corpo e o espírito, meu e delas, resultando em mais respeito, amor e carinho sem igual, porque, a comédia e o humor, têm essa capacidade fenomenal de entrar e sair em qualquer área da nossa existência, trazendo por meio da empatia, uma nova forma de viver em cada um de nós, os que vivem e admiram as Artes em geral, sobretudo, a Arte de fazer Comédia e Humor, mas, com empatia.