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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Deixe O Amor...

Por Gil Nunes



Deixe o amor invadir sua alma. Deixe o amor invadir seus sentimentos. Deixe o amor invadir sua corrente sanguínea. Deixe o amor invadir o som da sua voz. Deixe o amor invadir o seu olhar de perto e o seu olhar de longe. Deixe o amor ser mais forte do que o veneno da falta que o amor faz. Deixe o amor escorregar pelos cantos dos seus lábios por ter escapado um lindo, um belo sorriso. Deixe o amor lhe dar ou lhe tirar o juízo. Deixe o amor satisfazer os desejos mais sublimes, simples, inocentes, ainda que, aparentemente, visualize-se supostos prejuízos. Deixe o amor dizer que sim. Deixe o amor dizer que não. Deixe o amor surpreender. Deixe o amor se precaver. Deixe o amor pular de alegria. Deixe o amor entrar e sair no seu dia a dia. Deixe o amor lhe ensinar. Deixe o amor lhe orientar.

Deixe o amor ser maior que tudo e que todos. Deixe o amor prevalecer. Deixe o amor lhe incentivar. Não deixe o amor morrer. Deixe o amor lhe enfeitar. Deixe o amor estabelecer. Deixe o amor enfatizar. Deixe o amor espairecer. Deixe o amor brincar. Deixe o amor se esconder. Deixe o amor ficar. Deixe o amor aparecer. Deixe o amor mudar. Deixe o amor amanhecer. Deixe o amor enxergar. Deixe o amor não esquecer. Deixe o amor beijar. Deixe o amor aquecer. Deixe o amor lhe entregar. Deixe o amor lhe devolver. Deixe o amor lhe encontrar. Deixe o amor se condoer. Deixe o amor chorar. Deixe o amor se conceber. Deixe o amor olhar. Deixe o amor se ver. Deixe o amor sentimentalizar.
 

Deixe o amor socorrer. Deixe o amor tocar. Deixe o amor se compadecer. Deixe o amor entrar. Deixe o amor correr. Deixe o amor se alimentar. Deixe o amor ser. Deixe o amor andar. Deixe o amor viver. Deixe o amor saciar. Deixe o amor conter. Deixe o amor se expressar. Deixe o amor mover. Deixe o amor suavizar. Deixe o amor engrandecer. Deixe o amor falar. Deixe o amor ouvir e ouvir. Deixe o amor cantar. Deixe o amor sorrir. Deixe o amor poetizar. Deixe o amor assim, livre, solto, ele mesmo, puro. O amor, às vezes não fala, chora. Chora de alegria. Chora de dor. Chora de expectativa. Chora de horror. Chora de tristeza. Chora. Mas, ainda assim, é o amor.

O amor não é agressivo. O amor é compassivo, suave como a brisa. O amor é consciente, é tolerante, não é indeciso. Sentir o amor dentro do sentimento mais profundo é o mesmo que descobrir todas as riquezas do mundo. O amor é remédio. Quando existe o amor, tudo fica mais claro, mais visível, mais palpável, mais incrível. O amor é mistério, plenitude e incentivo. O amor é tudo, e, por vezes, confundido com nada. O amor não precisa de dinheiro, não precisa de carro, nem precisa de estrada. Vez que o amor é a riqueza, é o veículo e o meio pelo qual permanecemos sempre andando, parando ou andando novamente, indo ou vindo. O amor é meio de se dar, de se completar, de se transbordar e de crescer.

 Deixe o amor tomar conta do seu sono, embalar os seus sonhos e lhe direcionar o caminho. Deixe o amor ser o motivo pelo qual você corta o cabelo, toma um banho ou quem sabe, rir sozinho. Não. O amor não vai morrer. O amor é mais forte. O amor é quem nos faz viver. O amor é o beijo e o abraço mais que necessário na hora certa. Na melhor hora ou na hora precária. O amor faz carinho. O amor faz careta. O amor sensibiliza-se. O amor é espoleta. O amor brinca, conta piada, está sempre em movimento, ele é uma beleza. Viva o amor. Não mate o amor. Não julgue o amor.



Você precisa do amor. Não meça o amor. Vislumbre o amor. O amor não pode ter tamanho limitado a isto ou aquilo. Afinal, o amor é o amor. Ele é maior. Maior que eu. Maior que você. Maior que ele. Maior que eles. Maior que o mundo inteiro. O amor precisa estar em todo lugar. Precisamos precisar do amor. Amor! Onde está você? Amor não me deixe. Amor venha me aquecer. Amor não fuja nunca de mim. Amor me faça entender. Amor por você até sofro. Por amor fica fácil compadecer. Não. O amor não é cego. Ele enxerga muito bem. Cego é quem não enxerga o amor por ser ele diferente, por ser ele, como ninguém. O amor não é comum. Mas deveria ser. O amor é a tempestade, mas também, a bonança logo quando ele vem. O amor é confundido com doença, mas, e o remédio? Bem, o remédio, só ele é, o remédio só o amor é quem tem.




 
Ame! Pois, ao fecharem-se pela última vez as cortinas dos nossos olhos, não haverá mais tempo para amar e interagir diretamente com o amor, pelo amor e para o amor. Deixe o amor viver em você, deixe viver em mim, deixe o amor viver neles, deixe o amor viver nelas... E, em quem quiser também. Eu sei pouco sobre o amor, porém, desejo conhecê-lo dia a dia, mês a mês, ano a ano, enquanto eu viver. Esse amor, sim, ele, o amor, igualmente, acredite, por mais improvável que seja, por mais impossível que possa transparecer, sim, ele está, ele está, sim, ele está em você.



terça-feira, 25 de setembro de 2012

A CULPA FOI MINHA

Por Gil Nunes








Lembro-me que, ainda na tenra idade para entender as complexidades da vida, eu já me preocupava com cada uma delas. Dentro de mim havia um desejo forte e permanente de duvidar que a injustiça pudesse prevalecer sobre a eficiência e desenvoltura da bondade e justiça entre os seres que dividem juntamente com os animais e a natureza, este tão lindo e magnífico Planeta.


Por certo, me enganei. Pois, por décadas presenciei a maldade nos corações dos homens. Vez que por mais que eu fosse otimista e fervoroso em meio às situações sucessivas, ainda assim, constantemente me decepcionava. Eu não me decepcionava com os animais e nem com a natureza, mas com os homens. E Estes por mais incrível que possa parecer, denominados também, de seres humanos.

Durante as décadas passadas vi homens roubando, matando, extorquindo, destruindo vidas como se estivessem fazendo algo normal e corriqueiro, tudo por causa do dinheiro, do poder e da fama.

Porém, notei tanto quanto que existiram e existem pessoas que procuram ajudar as outras incondicionalmente e deliberadamente. Elas são exatamente aquelas pessoas que mesmo tendo pouco o pouco se multiplica. Isto, digo, não somente com relação às questões financeiras e materiais. Todavia, falo das riquezas essenciais. Aquelas que sustentam de fato a nossa alma fixando nossa existência numa estrutura bem formada, segura, corajosa, profunda, enraizada numa terra que se chama felicidade.

É certo que independentemente de qualquer situação, as pessoas podem fazer a escolha e serem o que são do jeito delas. Sim, ninguém vai impedir. Ninguém deve impedir. Já não diz aquele jargão? – “Deus deu uma vida para que cada um cuide da sua.” Então, por isso, obviamente respeitando as leis do país em que vivemos, podemos ser o que bem quisermos.

Eu escolhi amar mais, me dar mais, me envolver mais, me expor mais, me arriscar mais, me preocupar mais com as pessoas, com os animais e com a natureza, independente de serem; minha família, meus familiares, meus parentes, meus vizinhos, meus amigos, meus colegas, meus conhecidos, meus compatriotas..., para mim pouco interessa se elas moram perto da minha casa ou em qualquer outra parte da Terra. Eu simplesmente me preocupo e luto por elas por meio das minhas condições pequenas e grandes em relação ao caso concreto.

Destarte, sei que a culpa foi minha de entender e crescer dentro desta visão tão desesperadora em dados momentos, e em outros, reconfortante, visto que dentro de mim constantemente bate uma certeza absoluta de que tudo dará certo. A comida chegará aos famintos, a educação será deliberadamente concedida e ministrada por meio de aulas magnas aos acadêmicos que têm sede do conhecimento, o remédio chegará aos doentes para curar suas enfermidades, um lugar digno para morar será dado a quem não tem teto, os recursos dos tributos não encherão mais os bolsos dos corruptos e corruptores, a maldade não terá as forças que sempre teve para frear o bem que proporciona a mais doce felicidade a qual; dinheiro, poder e fama não podem comprar.

E, dentro desta minha abstração, acalento minha alma, entendo que a culpa foi minha de querer andar na contramão da “razão”. Esta, sobretudo utilizada pelos que gostam de generalizar tudo e todos com o fim de tirarem todo o proveito do mundo e também de todas as circunstâncias desta vida, pelo menos enquanto vivem. Sim, a culpa foi minha. Sinto-me culpado, entretanto, um culpado feliz e apaixonado pela natureza, pelos seres humanos e pelos animais. Sim, A culpa foi minha. Eu confesso e não nego.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

DINÂMICA DA VIDA

Por Gil Nunes

Você saberia dizer qual a diferença entre viver um segundo e dez anos? Confesso que eu mesmo tenho dificuldade em dar essa resposta. Mas sei também que cada segundo deve ser vivido como se fosse o único e o último, que na verdade não deixa de ser.

Ocorre que quando penso no tempo e na necessidade de regrar esse tempo, de sobra para uns, e escasso para outros, chego a admitir que, somos incapazes de, não só, entender como usar o tempo, mas da relevância que há no gasto dele, de um jeito ou de outro.

Algumas pessoas preferem gastar o tempo com os amigos, outras são fissuradas nas viagens conhecendo lugares novos, novas pessoas, novas culturas pelo mundo a fora, outras, porém, se quedam em momentos solitários na leitura de bons livros ou mesmo escrevendo estes, ou quem sabe, escrevendo seu próprio diário para ser lido posteriormente, para que depois, possam rir ou chorar no momento em que revistarem o que ali ficou gravado advindo da memoria dos fatos que fizeram parte da sua vida, bem como, das emoções pelas quais passaram e que não voltam mais.

Podemos imaginar ainda, aquelas pessoas que passam por momentos difíceis na vida por estarem em um leito de um hospital, sofrendo, querendo ganhar mais um segundo de existência, vez que parentes, amigos, médicos e enfermeiros se desdobram numa torcida a cada segundo de vida que se consegue vencer com o intuito de que, de alguma maneira aconteça um verdadeiro e tão necessário milagre em prol da vida.

Acredito que são em momentos assim que sabemos exatamente quanto vale um segundo a mais de existência, e, dentro dessa visão, dez anos se torna uma eternidade.

A vida é uma dinâmica, o tempo não para, tudo se movimenta o tempo todo dentro do tempo; o ar, o mar, a terra, o fogo, as pessoas, os animais, os carros, os aviões, os pensamentos, os sentimentos, os desejos, os medos, e, na medida em que essa dinâmica acontece, acontece também, a escassez do tempo ou o término dele, para uns e para outros.

Então, qual o movimento que você tem feito para o bom uso do seu segundo a mais de vida? Você está contente pelo uso ou não desse segundo a mais que dele pode usufruir?

A vida é uma dinâmica e ninguém pode viver o segundo a mais de vida pertencente à outra pessoa. E, no momento em que prendemos nossa existência de segundo de vida a mais em prol da necessidade de segundo de vida a mais de outras pessoas, deixamos de viver nosso próprio segundo de vida a mais que é todo nosso, e que ninguém poderá vive-lo por nós.

Seria, portanto, um tipo de morte de segundo de vida a mais que teríamos para viver e não vivemos? Sim. Eu diria que sim. Esse segundo de vida a mais, ninguém poderá vive-lo por nós. Mas, por outro lado, poderá roubá-lo de nós, por esse ou por aquele motivo.

Não é que somos vítimas da situação, somos em diversos sentidos até mesmo coniventes com o propósito daquele ou daquela que roubam de nós esse precioso segundo de vida a mais que deixamos de usufruir.

Destarte, finalizo com uma última pergunta – Quando você se utiliza desse seu segundo de vida a mais, você sente seu coração repleto de vida, pois nota que sua corrente sanguínea se desenvolve de modo que todas as veias e vasos são devidamente regados a ponto de sentir o permear dessa vida à flor da pele?

Se a resposta for positiva, penso eu, não tenho absoluta certeza, contudo, acredito que deva estar se beneficiando de modo eficaz desse seu segundo de vida a mais que lhe pertence.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

METAFORICAMENTE

Por Gil Nunes


A estrada está bem diante dos seus olhos, quem poderá lhe impedir de seguir em frente? Você sabe que essa estrada lhe levará às descobertas da vida, ela é um caminho que lhe proporcionará uma virtude jamais alcançada., trata-se de uma estrada a ser seguida sem rumo e sem destino., mas, e você? Está disposto(a) a segui-la? Onde está sua coragem? Você é capaz de se desvencilhar dos conceitos e preconceitos adquiridos ao longo de toda a sua vida?

Percorrer uma estrada sem rumo, sem norte, sem porquê, sem noção, sem racionalizar, sem pensar, sem criticar, sem pormenorizar, sem medo, sem se importar, sem se arrepender, sem planejar, sem chorar, mas percorrer e percorrer sem parar, indo, caminhando, correndo, olhando para o horizonte, sem olhar para trás, lhe assusta? Ou lhe encoraja a continuar percorrendo a estrada?
Nessa estrada você poderá desfrutar do bom e do melhor, mas poderá também experimentar dificuldades e privações, não de maneira decadente, mas de um modo de necessidade jamais tida ou sentida, os lugares por onde passar, uns serão deslumbrantes, outros emocionantes, e outros mais, decepcionantes., e então? Está com medo?
Imagine, mas peço que imagine de verdade, nessa estrada tem lindas árvores, plantas diversas, frutos que você nunca teve oportunidade de degustar, sensação e percepção inimagináveis, sim, existem diversos jardins na beira dessa estrada, flores com seus cheiros individuais que quando se misturam, criam outra espécie de cheiro jamais sentido, pode ser que você tenha alguém para percorrer junto com você essa  estrada, pode ser que vocês encontrem outras pessoas interessantes na estrada, pode ser que algumas lhes tragam imensa satisfação, e outras, bem, outras poderão trazer-lhes aborrecimentos e tristezas., todavia, sabemos que aborrecimentos e tristezas são inevitáveis., as flores são lindas e têm seus espinhos.
Posso garantir com a mais absoluta certeza de que ao término dessa estrada, você e quem estiver com você percorrendo-a do início ao fim, não serão mais as mesmas pessoas., se tornarão outras completamente diferentes, porém, melhores, mais experientes, mais cheias de coisas boas e um pouco de coisas ruins, ocorre que o que é bom predominará e os resultados serão por demais satisfatórios.
Após o término dessa aventura desventurosa e ao mesmo tempo emocionante, possivelmente sem provimento de qualquer razão, os olhos olharão de uma maneira profunda e cortante, eles dirão tudo o que os lábios jamais foram capazes de dizer um dia., os semblantes dos rostos estarão com uma densidade suavizada, e as linhas faciais mais delineadas, pode até ser que um novo estilo tenha surgido, entretanto, são as mesmas pessoas, as mesmas pessoas um pouco melhoradas.
Essa estrada só será percorrida pelos que não têm medo de arriscar e de seguir em frente., simplesmente seguir., sem certeza, sem conotação, juntando a fraqueza num sentido diferente de se buscar fortalecimento sabe-se lá como, contudo, a todo o momento encontrando um escape, uma possibilidade sem que antes pudessem ter essa tão necessária certeza.
Talvez os que percorrerem essa estrada, não devam pensar tanto nas condições e provisões materiais, vez que o essencial será a vida, a alegria, o prazer de ser feliz e de fazer outros felizes, não de um jeito premeditado, a espontaneidade é uma princesa que sabe aformosear o coração.
A estrada está bem em frente dos seus olhos. Você pode sentir e perceber como se dará o início de percorrê-la, ela é atrativa e ao mesmo tempo intrigante, sim, porque nela, você não tem certeza alguma., e então? Quer percorrer essa estrada? Decida enquanto pode. 

terça-feira, 3 de julho de 2012

NÃO SE CONTENTE COM MENOS

Por Gil Nunes
 
 
Por um período de tempo, depois de tanto observar certas situações, cheguei à conclusão que somos feitos de momentos, cada momento nos impulsiona para outro, e assim, sucessivamente.

Entendi que ao vivenciarmos cada momento, precisamos fazê-lo da melhor maneira possível, não há que se falar do que poderia ter acontecido ou de se preocupar com o que poderá acontecer.

Estar ali, em cada momento, de corpo, alma e espírito, fará a mais completa diferença, vivenciar de forma plena, cada segundo, nada de se preocupar com as horas, com os dias, com os meses e com os anos, mas entregar-se completamente à vida na sua mais pura singeleza de ser e estar.   

O que estou dizendo é que isto nada tem a ver com libertinagem e ou licenciosidade, porém, tem a ver com uma linha tênue, entre ser ou não ser, viver ou não viver, sentir ou não sentir, dar-se ou se conter, meio pelo qual, pode-se, por um fascículo de milésimo de segundos, entender o que significa: Abrir a porta para a vida.

Todavia, este é um segredo alcançado por poucos, e até chegar dentro de certa consciência deste fato, há de se percorrer um árduo caminho., e são poucos os que conseguem chegar ao ápice desta plenitude.

Por isso, não há como ensinar, cada um precisa percorrer individualmente o caminho que lhe é necessário para chegar até lá., vez que é certo dizer que não se deve ensinar nada a quem nada quer aprender., ademais, quem poderia ser dono da verdade? Óbvio, ninguém., mas uns têm mais facilidade que outros para entender questões complicadas da vida, contudo, outros não.

Por vezes me deparei com situações contrárias aos meus sentidos, parecia que eu estava nadando contra a maré, dando murro em ponta de faca, correndo contra o vento, fazendo um esforço danado para que algo pudesse acontecer, e, em outras situações, estava eu fazendo de tudo para que algo pudesse acontecer, ocorre que, o que eu não queria que acontecesse, aconteceu, e o que eu queria que acontecesse, simplesmente não aconteceu.

Também, é bom se dizer que, por mais que dependamos dos outros para encher-nos de uma maior felicidade, a inconsciência delas e nossa poderá impedir-nos de partilhar algo na vida, compartilhar, nem pensar, pois se partilhar já é difícil, compartilhar fica mais difícil ainda.

Por último, aprendi que além de compreendermos as dores uns dos outros, precisamos compreender de igual modo, a própria dor., pois, de nada adianta nos cercarmos de um batalhão de amigos que não entendem nada, apenas estão ali para o que der e vier, e isto é insuficiente, o problema não será resolvido, ele continuará queimando dentro da vida de quem sente.

O que fiz certa vez? Apenas encostei minha cabeça num lugar e parei., parei de pensar, parei de procurar, parei de me preocupar, parei de me decepcionar, parei de me perder nos assuntos que poderiam ou não ter dado certo, parei de me culpar, parei de culpar os outros, parei.

E, quando parei, a vida foi tomando conta do que eu sou, deixei que um novo homem pudesse surgir dentro de mim, sem qualquer exigência, meio, modo, acusação, pretensão, expectativa, vontade, desejo, amor, ódio, dor, alegria, imaginação.

Eu não quis mais me contentar com menos, deixei que o andar natural da plenitude da vida prossiga do seu jeito, do seu modo, da forma que queira, mas sem a minha intervenção.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Planejando Corretamente

Por Gil Nunes

Se conversarmos com pessoas, se as indagarmos sobre o que pensam em relação ao agora, ao passado e ao futuro, a maioria dirá que tem tudo planejado, que já sabe o que fazer e o que não fazer dentro do planejamento traçado.

Ocorre que o passado e o futuro encontram-se devidamente encaixotados dentro de diversas regras difíceis de serem entendidas.
É um tanto comum lembrarem-se do que aconteceu, como aconteceu, quando aconteceu, porque aconteceu, quais os motivos, onde aconteceu, o que não devia acontecer,  sem nunca esquecerem-se que a razão está ali com elas, do lado delas, afinal, elas são as pessoas mais importantes no cenário de suas vidas.
Outras dirão que farão isso e aquilo, amanhã, daqui uma semana, quem sabe daqui um mês, seis meses, um ano, dez anos, nos próximos vinte anos, mas o que não aparece em meio às frases é o agora.
Determinantemente não tocam em qualquer assunto que as lembre do seu momento atual, seja por causa de alguma alegria imensa arrebatadora ou devido a um estado atual de dor e sofrimento.
Então, elas se espairecem entre o passado e o futuro, tudo para livrarem-se de uma perda ou de algum sofrimento que possam surgir admitindo seu agora estonteante ou abatido.
Por isso, é extremamente impossível compreender a mente e os sentimentos das pessoas, pois são confusas e inseguras em tudo que pensam e sentem.
Logo, não há maneira de planejar esta parte de saber exatamente o que deve ser feito ou não em determinada circunstância e ou situação.
Portanto, por que planejar tanto sobre o passado e o futuro? Não planejar sobre nada a não ser pelo dia do momento que se vive, acredito ser uma forma mais acertada pelo simples motivo de você poder ser você mesmo para quem compartilhar com você o que você pode oferecer e receber.
Planejar corretamente é não planejar nada. Não se preocupar com o passado nem com o futuro.
Viver o agora, esquecer o passado, não se preocupar com o futuro, pode, de modo especial, nos levar para outra dimensão onde não há inconsciência nem premeditação, mas apenas intuição.
De tanto planejar, as pessoas não sabem bem o que devem fazer, a verdade é que estão perdidas por agirem assim e por mais que se tente compreender, a impossibilidade tomará conta de todo o conjunto imaginável e inimaginável.
Por fim, de tanto planejar e rebuscar o passado, as pessoas perdem sua criatividade, beleza, encanto e naturalidade de vida., elas não percebem, mas é o que acontece.
Por certo, acredito ser melhor planejar não planejar, vez que, se não der certo, não há que se falar em dor ou sofrimento devido principalmente às falhas existenciais inesperadas causadoras do não resultado planejado.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Se For Para Recordar

Por Gil Nunes
Em todo tempo, a toda hora, a cada minuto, se for para rebuscar o passado, que seja somente para sentir novamente as coisas boas que nele ocorreram.
Recordar as pessoas com quem tivemos o privilégio de interagir, principalmente aquelas que nos deram e receberam os mais nobres sentimentos.
Precisamos reeducar nossos pensamentos e emoções, trazendo o passado bom para o presente, viver o presente e levar o passado bom para nosso futuro, pois servirão de experiências numa dinâmica de um aprendizado que não cessa, continua dentro da linha do tempo; atrás, no presente, e também, lá na frente.
Então, por que insistirmos com lembranças tristes, infelizes, desacertadas, sem nexo, sem o porquê?
Acredito que as coisas boas em pensamentos, emoções, ações, atos, palavras.. nunca deverão ser deixadas de lado., pois perderemos muito com isso., porque no lugar sempre entrarão as más lembranças e ressentimos inúteis.
Se olharmos bem, de modo imparcial, veremos que houve mais coisas boas, e isso é o que vale mais, e o que deve valer mais em nós.
 As flores têm seus espinhos, o peixe é gostoso, mas tem suas espinhas, a banana é deliciosa, mas normalmente não comemos a casca que faz parte de sua estrutura, o abacaxi além de cheiroso e delicioso, tem sua casca crespa e para alguns, deselegante., pode ser que alguém reclame das espinhas do peixe, mas esquece-se de dizer que ele tem um gosto inigualável, surpreendente e que por sua qualidade, vale arriscar em separar ele das espinhas que possui.
O que quero dizer é que, as pessoas que passam por nossa vida, têm muito mais qualidades do que defeitos. O que falta em nós é a devida percepção para entender que o que é bom, é mais., e deve valer mais.
É óbvio que tudo gira em torno da troca, vez que é dando que se recebe., o problema maior é que sempre queremos mais e mais e mais e mais e mais.. e nem tudo é assim., há tempo para tudo na vida.
O mais importante em tudo isso é buscarmos o devido equilíbrio entre o ontem, o hoje e o amanhã., e, não esquecer que, viver o presente é fundamental.
Deixando que as coisas boas prevaleçam dentro de nós, de modo que acumulemos coisas boas sobre coisas boas, para que assim, até possamos multiplicá-las e fazê-las reacender aqui e ali, em mim, em você, e nos outros.
Sem contar que, quer queiramos aceitar ou não, houve gasto de tempo e busca de algum entendimento, pensamento e ou emoção, e os corações vibraram com tudo isso, mesmo que no fim não tenha dado em nada, pelo menos aparentemente.
Conquanto aparentemente não tenha ocorrido do jeito que gostaríamos que fosse, ainda assim, houve sorriso, conversa, choro de emoção misturada com alegria, ideias, ideais, felicidade, momentos de equilíbrio e paz, satisfação de se fazer presente e de se ter a presença, de ter ouvido a voz, de soar a própria voz nos momentos em que havia liberdade para isto, enfim, temos milhares de motivos para mais e não para menos.
Portanto, contentar-nos com o lado bom da história do nosso passado é melhor do que ficar chorando em busca daquilo que jamais poderia acontecer.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Frases de Gil Nunes, Junho de 2012

Por Gil Nunes

Você já pensou? Digo! Dê-me paz e eu lhe dou paz? Assim, quem sabe, teremos paz.

Nada é mais ridículo, retrógado e insuportável do que uma pessoa doente da mentira intrínseca e rabugenta por natureza.

Fale o que fiz, porque fiz, e o que eu não devia fazer, mas e você? Quando será o dia da sua canonização?

Ser do seu jeito desculpe-me! Não posso. Para mim é impossível. Pois não me dou bem com isso, é que não consigo mesmo, não tenho estômago para isso, não me leve a mal, nem me queira mal, trata-se da minha natureza intrínseca, queira respeitá-la assim como respeito a sua.

O coração mentiroso de um ser, eleva substancialmente as perdas incalculáveis dos outros.

Ficar longe de uma pessoa mentirosa doentia é lucro certo.

Eu jamais pensei que ficar longe seria tão bom assim.

Para mim, piada mais engraçada é quando um ser imoral e sem respeito à dignidade dos outros tenta dar lição de moral e de dignidade.

Olhe para o espelho e tente enxergar além da maquiagem.

A paz se consolida primeiro nas ideias.

Quem não sabe pensar, não pensa nas consequências daquilo que faz.

O amor é completamente diferente do mero interesse materialista.

Ah! Como tenho pena dos homens.

Não penso, não sinto e nem vejo do jeito que você pensa, sente e vê, isto me dá um tremendo alívio (conforto), por isso, não espero que compreenda, e nem que aceite, afinal, pensamos, sentimos e vemos diferentemente, você é você e eu sou eu.

A maior de todas as dádivas dos filósofos é a de respeitarem o que o outro tem a dizer, posto que discordem completamente.

A pior e mais insensata feição é a de fazer de conta que é, quando não é, e de ser quando nem se sabe como, entretanto, a originalidade vale mais e denota a real diferença.

Jogue um pedaço de pão seco para qualquer um dos lados, e logo um cão faminto correrá em busca dele, da mesma forma, jogue um punhado de dinheiro, que depressa, um (a) materialista fará tudo incondicionalmente para obtê-lo.

Pobre é aquele que pensa que pode comprar o coração e os sentimentos de alguém doente pelo dinheiro advindo, não do próprio labor, mas do suor alheio.

Aquele(a) que vende sua dignidade, não tem dignidade para viver.

Forjar sentimento de amor para levantar fortuna, trata-se de um grande pecado capital, onde não haverá perdão porque não há arrependimento e nem haverá felicidade porque não há amor.

Não consigo mudar o mundo, nem é esta minha pretensão. Apenas utilizo-me da liberdade republicana democrática para indignar-me quando necessário for de acordo com a minha percepção.

O mundo não gira em torno de somente uma pessoa, pois existem outras!

O papagaio é lindo, mas depois de algum tempo torna-se cansativo por se utilizar somente da fala de outros.

Ninguém é dono(a) do destino de alguém, desta feita, logo, ninguém tem o direito de controlar o destino de alguém.

As escolhas que fiz, resultaram no que sou, que quero e que partilho principalmente com quem amo.

Ser feliz é isso, amar e ser amado(a), o resto é sem vida, sem porquê, vazio e solidão.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Vontade do Povo Brasileiro?

Por Gil Nunes

Hoje ao ler um dos Jornais de maior circulação de São Paulo, deparei-me com o seguinte absurdo: Quase metade dos brasileiros apoia tortura para obter provas., fato curioso é que não há jornalista assumindo esta manchete no Jornal., além de tratar-se de uma notícia errada, má intencionada, e irresponsável., não sei o que mais farão esses jornais para obterem prosélitos leitores, bem como para atingirem vontades quem sabe, intrínsecas e ou de outros interessados, para quê, quem saberá?

Para mim, no mínimo, tal matéria, nem pode ser chamada de matéria., pois foge completamente da postura e da responsabilidade que todo e qualquer jornalista precisa ter com o intuito de levar a notícia com coerência e imparcialidade, o que, infelizmente, não houve, senão vejamos:

Diz a tal matéria “jornalística”, que aumentou o número de pessoas que aceitam provas por meio de tortura nos tribunais, isto de acordo com o NEV (?) Núcleo de Estudos da Violência (?) da Universidade de São Paulo.

Que a pesquisa por esse NEV foi realizada em 11 capitais do Brasil, como se imagina, parece que todas as pessoas das onze capitais do Brasil deram sua posição em relação a tal pesquisa.

Então, conforme exposto na matéria do jornal, “diz antropólogo” o qual não citam nome, mas afirmam que o “antropólogo”(anônimo), diz que, “74% são a favor de pena de morte ou prisão perpétua para estupro”, e não falam se, metade do povo brasileiro ou metade dos entrevistados., metade do povo brasileiro é impossível. Entrevistados foram 4.025 em 11 capitais, quais sejam: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Manaus, Porto Velho e Goiânia., portanto, se dividirmos 4.025 entrevistados pela metade, teremos o total de 2.012 pessoas., não esquecer que, a nota do jornal diz: “Quase metade dos brasileiros apoia tortura para obter provas”, mas se dividirmos 2.012 por 11 (quantidade de capitais que disseram terem entrevistado), teremos a quantidade de 183 pessoas por capital., agora, se sobre 4.025 “entrevistados” aplicarmos os 74% citados pelo jornal que afirma que o “Núcleo de Estudos da Violência” da USP afirmou, então teremos 2.978 entrevistados dizendo que são a favor, da pena de morte ou prisão perpétua.

O maior problema que vejo em tudo isso, é que parece que 74% dos brasileiros afirmaram isso ou aquilo, ou, 50% dos brasileiros afirmaram isso ou aquilo., e simplesmente não é verdade.

No Brasil hoje somos mais de 192.000.000 (cento e noventa e dois milhões) de brasileiros, por isso, tanto o citado NEV da USP, quanto qualquer jornal ou rede televisiva que disseminar irresponsavelmente que 2.012 pessoas (metade dos entrevistados) correspondem a 50% da vontade do povo brasileiro (a favor da tortura para obter provas), e que, 2.978 pessoas (74% dos entrevistados) da tal pesquisa correspondem a 74% da vontade do povo brasileiro (a favor da pena de morte ou da prisão perpétua), além de tratar-se de uma horrenda mentira, trata-se também de uma má intenção sem precedente e de um desrespeito ao leitor ou ao telespectador televisivo, bem como, desrespeito ao povo brasileiro que teve sua vontade minada por afirmarem algo que ele mesmo jamais afirmou.

Sem contar o desrespeito à nossa Constituição Federal, ao Estado Democrático de Direito, ao Devido Processo Legal e ao Direito do Contraditório.

Por esses dias, creio que veremos essa repetição em vários outros jornais, inclusive televisivos., isso quer dizer que quem não sabe fazer conta será enganado(a), será este o seu caso?

Eu, por exemplo, não fui entrevistado., você foi?

Senhores chefes, gerentes, diretores de redação de jornais.. tenham mais respeito com o povo brasileiro, povo este tão sofrido e por demais desrespeitado. Até quando os senhores levarão o faz de conta que acontece para um público que os senhores não merecem?

Sinto-me indignado como simples cidadão brasileiro que sou, e ainda, subestimado quanto a minha intelectualidade.

Espero sinceramente que não ganhem altos salários para anunciarem tanta besteira.

E, finalizo com a pergunta que não quer calar - Onde estão os Jornalistas do nosso Brasil? Comprometeram-se todos com o patrão? Quero não acreditar nisto.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Perfil Falso na Rede é Coisa de Extraterrestres

Por Gil Nunes

Se passar por outra pessoa com informações pessoais pertencentes a ela e não a(o) infrator(a) em perfis falsos na internet (twitter, facebook, blog,..), é crime por analogia no Código Penal Brasileiro, além de se ter que arcar com responsabilidade civil, danos morais, dentre outros.

E, com intuito de esclarecer ainda mais esse assunto no meio Jurídico, existe uma Comissão de Juristas do Senado Federal, discutindo a melhor forma de inserir o Novo Código Penal Brasileiro, ela aprovou no mês passado, inclusive, a inserção de um Capítulo Inteiro somente para Crimes Cibernéticos.

No nosso Ordenamento Jurídico, ainda não existem conceitos legais dentro da linguagem nova dos computadores e seus periféricos, por isso, atualmente usa-se por analogia delitos comuns do Código Penal.
Ocorre que, essa analogia está com seu tempo contado, vez que, logo, todos os crimes na Internet envolvendo principalmente o dolo (intenção de prejudicar alguém), serão tipificados dentro do Novo Código Penal., se bem que, por analogia, pessoas já vêm respondendo na Justiça pelos seus atos.
Vale salientar que, a Comissão já aprovou agravante para quem criar e usar perfil falso de uma pessoa ou empresa na Rede de Internet., com isso, a pena poderá aumentar em um terço, podendo chegar até a metade.
Portanto, quem gosta de liberdade, precisa se precaver e evitar problemas desnecessários para si e para as pessoas do seu convívio.
Cidadania, respeito ao outro, são ingredientes que despertam em nós, real motivação para que vivamos nossa vida, deixando a vida das outras pessoas, para que elas vivam em paz.
Acredito que, quando se perde a noção de tempo e de espaço, o direito do outro é atingido e cerceado, e assim, as reparações dos danos são inevitáveis.
Mas, é muito comum, o(a) infrator(a) dizer que estava brincando e que não tinha a intenção de prejudicar quem quer que seja., só que quando se busca autoria, materialidade e nexo causal, fica difícil dispor de alguma refutação plausível merecedora de alguma credibilidade.
O melhor mesmo é deixar as pessoas viverem sua vida em paz, e longe de qualquer agressão ou intrusão provocadas por pessoas descuidadas quanto à preservação do bem-estar dos outros.
Dar felicidade às pessoas e depender também da felicidade delas para que vivam uma vida completa, trata-se de um segredo rico em todos os sentidos, posto que, aparentemente desprezado por algumas pessoas que insistem caminhar na contramão da felicidade, tendo tudo, e ao mesmo tempo, não tendo nada., por isso, precisam imiscuir-se na vida dos outros que buscam viver a vida em paz, bem longe daquelas que, aonde chegam, transtornam tudo e todos no seu entorno, prejudicando vidas sem qualquer pingo de arrependimento ou de remorso., parecem-se mais com E.T.s (extraterrestres);  sem entendimento, sem sentimento, sem norte, sem vida, querendo tomar a vida dos outros para usufruírem do pior jeito possível., para mim, tais pessoas precisam urgentemente de tratamento psiquiátrico., bem antes do Poder Judiciário determinar alguma prisão, reparação ou tratamento médico.
Destarte, vale lembrar, que, a família e familiares dessas pessoas portadoras desses distúrbios do comportamento, podem ajudar muito., quem sabe, levando-as para participarem de algum grupo de reabilitação, para que assim, consigam viver e deixar os outros em paz.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Frases de Gil Nunes, Maio de 2012

Por Gil Nunes

Não espere muito das pessoas, ao invés disto, doe-se a elas.

Você precisa de respostas certas sem contra indicação e sem efeito colateral? Então, o lugar certo para busca-las, é em Deus.
Tenha uma conversa diária com Deus e verá o quanto economizará com remédios, com psicólogos, com psiquiatras, com psicanalistas e com as religiões.
Quando você estiver triste e por demais insatisfeito(a) com os acontecimentos deste mundo, olhe para o Céu, veja o quanto ele é lindo e transcendente em relação a tudo e a todos.
Não force ninguém a perdoar você, encha seu coração de amor, de arrependimento e implore pelo perdão de quem você ofendeu, se isto acontecer, haverá uma tremenda experiência de cura interior para ambos.

Gasto de tempo entre pessoas que se admiram sinceramente, torna a vida mais saborosa.
Quando as pessoas falarem que não há mais jeito, não acredite nelas, elas não sabem o que falam, a partir daí, apele para sua intuição e para a certeza que brotara dentro de você.
O choro lava a alma e logo se transforma em riso.
Quanto tempo você precisa para ser feliz?
Tenha dó de você mesmo(a), precise de Deus na sua vida nem que seja um pouquinho.
Você diz - não acredito em Deus! E eu digo que não acredito que você não acredita em Deus, pois quando você diz que não acredita em Deus, logo demonstra a existência dele na sua consciência, na sua dependência, na sua necessidade dele, então, qual o nome de tudo isso, senão fé?
Fiz um propósito comigo mesmo de lembrar-me somente das coisas boas, dos acontecimentos bons, dos sentimentos envolventes, dos pensamentos doces e sublimes.
Provar a verdade é sempre difícil, pois a mentira tem muitas amigas e amigos.
Pra que se decepcionar com as pessoas que não amam você?
O amor, o carinho e o respeito que nutrimos uns pelos outros, são o que nos fazem persistir numa dependência constante de Deus e interdependência entre nós.
É verdade, as pessoas não são iguais.
Pensar que somos melhores em relação aos outros, prova o quanto somos indecentes, incoerentes, incapazes, incompetentes e indesejáveis.
Aperte o pé no freio, retorne à esquerda e acelere com firmeza rumo à vida.
Amamos as pessoas independentemente daquilo que elas fazem de bom ou de ruim.
O que você está pensando agora? Os pensamentos são partes daquilo que somos, daquilo que fomos, daquilo que seremos, daquilo que queremos, se é que pensamos.
O gosto do amor que sentimos pelas pessoas é bem diferente do gosto da comida, do gosto da bebida, do gosto da aquisição de algum bem, do gosto da estada num certo lugar. O gosto do amor é único e inconfundível.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A Beleza e o Pão

Por Gil Nunes

José Pedro Machado, (Escritor Português), escreveu – “Beleza não se põe à mesa”. (O Grande Livro dos Provérbios, 3.ª ed., Lisboa, Ed. Notícias, 2005, p. 112)., parei pra pensar, e resolvi compartilhar com você, minha leitora, meu leitor, esta minha pequena contribuição.

Achei o tema interessantíssimo, por ser ele, mais que atual para todos nós.
Pois bem, é evidente que escolhas devem ser feitas., porque em dada situação, o ser humano há de escolher a beleza, a formosura, o encanto ou o pão, a alimentação, aquilo que traga essencialmente a sobrevivência, a fartura, o bem-estar, a segurança física-material-financeira.
Entre uma e outra situação (escolha), existem muitas controvérsias., mas o que se deve levar em consideração, penso eu, é que depende de pessoa para pessoa., e cada uma sabe onde o calo aperta.
Tem gente que não se preocupa com a beleza, com aquilo que alimenta a alma, o sentimento, o pensamento., e portanto, prefere alimentar o estômago, comer bem, viajar, viver uma vida boa em detrimento de saciar sonho, paixão, amor, plenitude de espírito, de ser, de dar, de receber.
De um lado, há quem diga que, quem muito prefere pão e não beleza, tem predisposição para ser tacanho, mão fechada., enquanto que, quem prefere beleza; amor e uma cabana, predisposto está a compartilhar, a dividir, a dar e receber, a trocar, a se envolver de modo que, de maneira natural, brotam-se infindas riquezas, não só da alma ou do espirito, mas também, materiais e financeiras.
Por outro lado, tem quem prefere passar uma vida inteira renunciando ao belo, ao formoso, ao pleno, por ser muito mais importante a segurança, o sustento, o pão que alimenta o corpo e não a alma e o espírito.
Independentemente da escolha que A ou B faça ou não, a liberdade de poder optar pela escolha ou não, acredito que seja o bem maior, visto que somos exatamente aquilo que proporcionamos pelas escolhas que fazemos ou não, vez que, mesmo quando não escolhemos, ainda assim, a escolha foi feita.
Alguns estudiosos ensinam que quem tem preferência pelo pão, pelo sustento físico, pela segurança quanto ao bem-estar, mais acertadamente trata-se do ser que não tem muita fé, é cético, precisa ver pronto para acreditar, para estar bem consigo e com os outros à sua volta., enquanto que, quem prefere a beleza, o belo, a formosura, é o tipo que não gosta de coisa pronta, tem garra, acredita que lutando, tudo se consegue nesta vida., até mesmo, além do belo, do formoso, da beleza, consegue o pão, o sustento físico, a segurança, o bem-estar., mas, com uma grande diferença, acabará tendo tudo; o material-físico-financeiro, o que tanto sonhava, o que sentia, o que esperava, o que acreditava, porque, com o belo, com a beleza, com a formosura, resolveu não pegar nada pronto com o feio, por isso, conseguira forças para ser mais, para alcançar mais e ser realmente feliz com a felicidade completa disponibilizada para todo e qualquer ser humano que entenda essa questão entre a beleza (essência da vida) e o pão (praticidade básica de se viver).
Já dizia Aristóteles – “Que ninguém culpe um homem por ser feio.”,  enquanto que,  Paul Valéry – “A definição de belo é fácil: é aquilo que desespera.”, Platão, disse – “O Mais belo é também o mais amável.”, e, Adalto Angelo Cruz, o que disse? - Queres o belo? Se contente com o pouco, pois nada pode te satisfazer mais, que a porção contada de cada dia.
Como observamos, estes autores se contrapõem ao que escreveu José Pedro Machado, e, contudo, acredito que foi possível navegarmos dentro do tempo, do sentimento e do pensamento.

E, aproveito para deixar isto para que reflita - Dinheiro pode comprar Sentimento? Fidelidade? Pensamento? Integridade Devotada? Paixão? Amor? Verdadeiro Respeito e Consideração? Satisfação da Alma e Espiritual? Ou a busca pelo que é nobre e belo proporcionará tudo isso, ainda que, para aquele dado momento, a escassez material-financeira seja a comandante da situação?

Agora há pouco, eu conversava com alguém que dizia - Minha preferência tem sido o nobre, o belo, a beleza, a formosura, o resto vem sendo acrescentado dia a dia, mês a mês, ano a ano., e isso é bom.

E, você! O que diz?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Conflito, Guerra ou Cooperação?

Por Gil Nunes

A Europa, por vários séculos, apresentou-se como palco de diversas guerras, principalmente em relação às duas Grandes Guerras Mundiais que foram iniciadas na Europa, inclusive.

Então, muitos já sabem que a Zona Europeia é uma Zona de conflito e que a unificação da Europa surgiu para que aqueles povos pudessem esquecer suas rivalidades devido às perdas provocadas pela última Grande Guerra Mundial.
E, unificação tem a ver com cooperação entre aqueles Estados, e este foi o objetivo inicial da cúpula do Conselho da União Europeia, mas de maneira que trouxesse benefício aos seus povos, e como se vê, não foi exatamente o que aconteceu.
Com isso, observou-se que muitos Estados foram deixados para trás, sim, preteridos por não possuírem condições financeiras para bancar o ideal de cooperativismo dotado pela Alemanha que possui maneira completamente diferente de pensar e de interagir entre os demais Estados, entendendo ela, que seu jeito é o mais indicado para o bem comum da Zona do Euro, não se importando, portanto, com sacrifícios que outros Estados devem fazer, mesmo sem terem as devidas condições mínimas para continuarem no ritmo acelerado e austero do convencionado pelo Conselho da União Europeia.
É óbvio, contudo, que o imperialismo se mantem de modo mascarado., ou seja, quem tem menos faz mais para quem tem mais., e isso, pode beirar à escravidão, o que, os europeus abominam, mais ainda, se forem eles mesmos os protagonistas dessa possível interatividade medonha e mais que equivocada para este tempo de globalização.
Observemos pois, o que ocorre com a Grécia, ela está completamente falida e se não derem condições para que ela se levante, as perdas deverão aumentar mais e mais. Pelo que vejo, excluir a Grécia da Zona do Euro não é a solução. Este sim, é o momento de demonstração do verdadeiro cooperativismo entre os Estados-Membros.
A Alemanha é o Estado que menos tem a perder., também, com seu jeito britânico na forma de interagir ponto a ponto, e, cedendo sempre o mínimo possível, mãe da austeridade, dependendo mais de recursos próprios do que daquilo que possa vir da Zona do Euro, não poderia ser diferente.
A França, segundo Estado-Membro em capacidade e força, agora, com François Hollande eleito presidente, poderá levar o espírito da crise da Zona do Euro para outro foco completamente diferente do atual nas mentes dos governantes de cada Estado.
No mínimo, o que se pode deduzir com tudo que vem acontecendo na Europa, é que o povo não está satisfeito. O alemão diz que Angela Merkel não deve ceder em hipótese alguma, o espanhol continua insatisfeito mesmo depois das eleições, o francês mostrou sua insatisfação na última eleição, o grego quase perdeu as esperanças, sem contar aquele que tem pouca expressão e por este motivo quase não aparece na mídia internacional, mas que, igualmente amarga, medo, frustração e incompreensão daquilo que fora acordado entre os Estados-Membros, que antes (quando do lançamento do Euro), era festa, mas hoje, caos completo.
Por fim, certamente, não há como fortalecer um bloco sem que os mais fortes ajudem os mais fracos. Não é em todo lugar que se encontra mentes brilhantes. Nem que haja dinheiro em todo canto por onde se passa. Nem todos são produtores de commodities. A diversificação dos produtos e serviços oferecidos, dentro e fora do bloco, pode ser a solução que ajude na maior fixação do entendimento prático do verdadeiro cooperativismo sem avareza de um lado e sem inércia de outro com o fim também, de se evitar novos conflitos e outras guerras. Em tudo isso, é bom pensar e agir.