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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Crescendo no Relacionamento Humano

Por Gil Nunes

O LENHADOR, A RAPOSA E O BEBÊ

Certa vez, havia um casal muito feliz. O lenhador e sua esposa. Desta felicidade nasceu-lhes um filho, e no mesmo dia do nascimento do filho, apareceu-lhes um filhote de raposa órfão de pai e mãe. O casal achou o filhote lindo. A esposa quis que o filhote ficasse em casa com eles. O lenhador, desconfiado, não queria. Por fim, acabaram adotando aquele filhote.

Passaram-se 11 meses e a mulher fora acometida de uma grande enfermidade e morreu. Ficaram apenas o Lenhador, o Bebê, e o filhote de raposa.

O lenhador precisava trabalhar e por isso, procurou parentes e amigos para cuidar da criança enquanto estava no local de trabalho preparando lenhas para serem vendidas.

Mas, infelizmente, dos seus parentes e amigos, ninguém quis se prontificar a tal encargo.

Com isto, o Lenhador teve como única opção, deixar seu pequeno bebê com o filhote de raposa.

E assim, todos os dias, já pela manhã, o Lenhador dava um beijo no filho e recomendava ao filhote de raposa que cuidasse bem do seu filho.

Não demorou muito tempo, o Lenhador, nos fins de semana, passou a receber várias visitas de parentes e amigos que diziam-lhe; “Cuidado com esse filhote de raposa! Um dia ele ainda fará uma grande besteira!” “Se eu fosse você, jamais deixaria um filho meu com um filhote de raposa!” E estas orientações eram freqüentes. Agora, diariamente.

O Lenhador, começou a ficar com uma pulga atrás da orelha. E não conseguia pensar em outra coisa, mas somente na possibilidade do filhote de raposa fazer algum mal para seu filho.

Cada vez que chegava do trabalho, ali estava o filhote de raposa balançando o rabo e muito feliz. Até parecia um dócil cachorrinho. Mas o Lenhador tinha outras motivações e não olhava para o filhote de raposa com bons olhos.

Numa destas vezes em que chegava em casa, de longe viu que o filhote de raposa estava com muito sangue na boca e com um jeito de que estava muito bem alimentado.

Vendo a situação, o lenhador não pensou duas vezes. Foi de encontro ao filhote de raposa e desferiu-lhe vários golpes principalmente na cabeça a ponto de matá-lo. Em seguida, saiu correndo para ver se seu único filho estava bem. E ao chegar ao quarto onde estava o filho, viu que o filho dormia tranqüilo e com vida. Mas do lado do seu filho, havia uma cobra cascavel que o filhote de raposa acabara de matar.

É por isso que nunca devemos julgar as coisas segundo a aparência e segundo o que dizem nossos parentes e amigos. Muito menos ainda, segundo os nossos fúteis pensamentos que para nada mais servem senão para fazer-nos acreditar que mentiras são verdades, mas que nunca passou de uma grande criação louca da mente humana falha e por demais equivocada.

Fugir de horrendo equívoco é o mínimo que podemos fazer.