Agradeço Por Sua Visita ao Meu Blog

Faça seu comentário com responsabilidade. Ele é muito importante para que eu possa melhorar ainda mais o meu estilo e aquilo que coloco no ar.

sábado, 29 de junho de 2013

São João, o Amor, o Medo e a Coragem

Por Gil Nunes

Pelo que ouvimos e aprendemos com São João, diz ele que Deus é o amor em pessoa e que sem o amor em nós, tudo ficará mais difícil, seria como não ter Deus, ainda que sintamos sua presença nas coisas que Ele mesmo criara.
Compreendo e vejo São João como alguém que mais demonstrou o amor na forma mais clara, mais aquecida, mais inflamada, sem medo, sem se preocupar com o que os outros poderiam dizer ou não a respeito desse amor.
São João, reconhecido o mais amoroso, também teve sua recaída quando perguntara ao Mestre: - Mestre! Posso orar a Deus pedindo para que Ele torre aqueles ali falando sobre as coisas importantes do Céu, mas que não estão conosco?
 
A resposta do Mestre foi esta.: - Deixe-os João, quem não é contra nós é por nós.
 
São João, além de ter sido um excelente dominador da homilia, era também um grande Filósofo, e foi ele quem falou: - “A luz brilha na escuridão, e a escuridão não conseguiu apaga-la.”
 
São João soube mais do que ninguém, explicar a realidade das situações inerentes à verdade, fazendo isto com amor e imparcialidade.
 
Foi ele quem falou da maneira em que a água fora transformada em vinho, que por sinal, o melhor vinho de todos em todo o mundo.
 
São João demonstrou o quanto o casamento é importante na vida de um homem e de uma mulher.
 
São João citou a relação dos ricos monetariamente e patrimonialmente com a pobreza espiritual deles, além da ignorância e analfabetismo deles sobre este assunto.
 
Ele, São João, falou da mulher que tivera cinco maridos e o que ela tinha naquele momento, também não era marido dela, falou tudo isso de modo fácil de entender, e de maneira amável, a ideia era de demonstrar a humanidade errada ou não de todos nós com suas possibilidades em decorrência das necessidades.
 
Falou sobre a cura dos ricos e a cura dos pobres, da necessidade e liberdade de quem quer ser curado ou não, da necessidade de alimentar o povo coletivamente, que não se deve pensar somente em si próprio, mas também nos outros quanto à alimentação; do corpo, da mente e do espírito.
 
São João mostrou o Mestre na qualidade de Filho de Deus, o poder do Mestre de andar sobre as águas, o Mestre sendo o pão da vida, que existem palavras de vida eterna, que os irmãos do Mestre, alguns eram imprestáveis, as festas da época, que existe uma fonte de água viva e que poucos descobrem onde ela fica, que o povo se divide facilmente, que os líderes religiosos normalmente são incrédulos, que o Mestre perdoou uma mulher pega em adultério, que o Mestre é a luz do mundo, que muitos não conhecem o Mestre e pensam coisas más e indevidas sobre ele, que por mais que existam escravos, eles serão sempre livres se quiserem e que nem um tipo de prisão física poderá prendê-los se a mente e o espírito estiverem livres, que os cegos conseguem enxergar pela ação poderosa do Mestre, que sempre existiram as controvérsias, vez que os homens são controvertidos, que existe uma imensa cegueira espiritual e que essa cegueira faz parte da vida comum do ser humano, que existe uma porta pela qual se entra e que ela é uma porta sobre-excelente, que a rejeição do povo em relação ao Mestre é mais comum do que o contrário, que pessoas mortas podem ser ressuscitadas mesmo depois de quatro dias fedendo, que o Mestre era humano e amoroso de forma tal, a ponto de chorar pelas pessoas que ele ama, que sempre existirão os simpatizantes, mas que se escondem com frequência por não terem personalidade suficiente para aparecerem num ou noutro sentido com relação à vida espiritual, que há um novo mandamento, que é: “Amar uns aos outros apesar de tudo.”
 
Ele, São João falou e mostrou tantas coisas importantes que eu ficaria dias e noites sem parar, só para dizer tudo o que ele falou e fez.
 
Falou mais, São João, que o vinho é bom e faz bem, que quem for cheio de amor para dar aos outros, será perseguido por fazer a mesma coisa que o Mestre fez na qualidade de Deus-Homem, falou de um Espírito cheio de vida e de novidade sobre as pessoas que têm amor inesgotável dentro de si, que é possível vencer todos os problemas do mundo todo, que o Mestre sempre cuidou bem dos que ele tinha sob sua responsabilidade, que o mesmo fora caluniado e preso indevidamente, que os líderes religiosos eram intolerantes e mentirosos e que por isso, eram maus, que Pedro negara o Mestre por pelo menos três vezes antes do galo cantar, que o Mestre fora condenado e morto injustamente pela lei dos homens injustos, e o tipo de morte fora o pior que já existira, vez que fora crucificado, que fora enterrado numa tumba emprestada por um homem com nome de José, mas que ressuscitara, mesmo após ter morrido, que uma mulher com o nome de Maria Madalena o amava muito e que fora a primeira a vê-lo com vida depois de morto, que nascemos para amar uns aos outros, que não existe nada neste mundo que seja mais importante do que o amor que precisamos nutrir e sentir uns pelos outros.
 
Que o amor tira de nós todo o medo e enche-nos de coragem, coragem esta que nunca pensaríamos em tê-la, pois para esta coragem aparecer, é necessário que o amor tome seu lugar em nós, que não existe justificativa suficiente que possa explicar a falta de amor entre as pessoas.
 
São João nos deixa a seguinte lição: “Amar as pessoas e a nós mesmos com suas qualidades e defeitos, com nossas qualidades e defeitos.”
 
E deste jeito, aprendemos também esta outra lição: “Amar a Deus.”
 
São João nos ensina que sem amor, seremos medrosos, confusos, infelizes e ficaremos cada vez mais distanciados do amor a Deus.
 
São João, o mais amoroso, o mais carinhoso, o mais ajudador e amigo, depois do Mestre.

sábado, 22 de junho de 2013

eRReando...

Por Gil Nunes

Ao ler, esqueça a Ortografia, esqueça o Vernáculo. 


Repetindo as Risadas das fadas que brincam junto com as patas nas Ruas das madrugadas, sem temer, sem ficar com medo dos Rostos que se escondem num mundo das pessoas Rodadas, sentimentos esses que jamais se vão por entender-se que Rumo bom é o que sempre fica mesmo que se vá numa Rota especificada.

Ruim seria se todos pudessem saber o que se passa na mente e no coração do Rústico entender do ser humano que se perde e se acha ao mesmo tempo no Rio da solidão.

Raramente se pode dizer que Rastejaria alguém para ajudar outro alguém que pedira ajuda para se dar bem, não entendendo que Repetindo os mesmos atos, pensamentos, sentimentos e palavras, jamais perderia aquilo que lhe mostra aquela pessoa que tanto lhe quer bem.

Rosnando o animal prefere dizer aquilo que pretende por saber que de outro jeito ninguém o escutaria, assim, Rosna, Risna, Rusna, Rasna, Resna... sem parar para de todos os meios e modos, algo tentar explicar.

Rodovia boa é a Rodovia da Vida, ela pode fazer todo dia ser um dia cheio de saída, ela não espera por nada, está sempre à disposição do seu carro preferido, ela amacia com delicadeza seus pneus pretos que nela deslizam, assim é a Rodovia da Vida.

Roma não tem Rato, teve Rei e tem também Rolha, mas Roer a Roupa do Rei, malvado seria o Ratinho ou o Rato que vive no esgoto ou num lugar cheio de queijo, porque o Rato não se preocupa com outra coisa a não ser o de Roer um delicioso queijo.

Rubi é melhor que esmeralda, Rubi é melhor que prata, Rubi é melhor que ouro, Rubi é melhor que dinheiro, Rubi é melhor que outro ou outra, Rubi é melhor que tudo.

Rute, Rena, Rita, Rosana, Renita, Ratana, Raíbe, Ranana, Raíca, Regina, Riana, Renê, Roraima, Riata, Racana, Renata, Renija, Rosa, Ruíva, Rosangela, Rata, Ripa, Risona, Ruabe, Reebe, Riibi, Rina, Rena, Rura, Rona, Reiaia, Raianhã, Ranrã, Ranha, Raca, Raita, Rauler, Raiana, Ruía, Rubi, Rê, Robe, Rebe, Riba, Ruana, Ruestra, Ruistra, Rocasa, Rouca, Ronca, Rua, Runa, Rona, Ru, Ri, Rotana, Ronomona.

Realizar o sonho enquanto se sonha junto no sonho que se sonhava só, desperta o desejo de viver a realidade por ser o sonho vivo ao abrir dos olhos e assim poder ver, enxergar o Sol.

Relembrar, Reanimar, Reativar, Realizar, Redimensionar, Renormalizar, Reconquistar, Renominar, Rotular, Renumerar, Rodar, Ruar, Rir, Ressentir, Redefinir, Reunir, Reter, Reorganizar, Retroagir, Retrospectiva, Reacionar, Reencantar, Refletir, Reexigir, Reencanar, Ruído, Renergético, Retenção, Roncão, Rolhão, Ratão, Ratona, Rota, Ronta, Rato, Rio.

Renivaldomariadossantosabelardosiqueirabentojúniorbarbosanogeirasilvamangabeiramatosonunesjunqueirameloparreirajustopereirapenacardosofontoraguimaraespessoabuarquereisfernandespompeuflorianotertulianofloresbandeira.

Gaste seus neurônios para escrever coisas difíceis que querem dizer tudo, mas descanse seus neurônios para escrever coisas fáceis ou difíceis que não querem dizer nada.

Compartilhar dentro do tamanho que a vida oferece, esta é a tônica do século XXI.

Nem tudo é para todos, todavia, sempre há lugar para mais um.

O vento e o tempo escorrem num rumo só, para o futuro, cada vez mais se distanciando do passado que ficou, bem lá atrás no esquecimento dos novos dias que vão aparecendo àqueles que vivem e desfrutam as luzes destes novos dias.

No dia em que o ser humano descobrir o que significa; simplicidade da vida, talvez, a vida fique muito mais simples, e assim, poder ser bem vivida.

Ria, brinque, viva a vida, sinta a beleza de um novo dia que de presente acabara de receber para ser e viver. 

Seja uma pessoa extremamente séria. 

Mas seja também uma pessoa extremamente brincalhona e feliz. 

A vida nos proporciona tudo isso. 

sábado, 15 de junho de 2013

Adolescência e Seu Momento Mágico

Por Gil Nunes

Não existe outro momento melhor, mais intenso, cheio de novidades, de sentimentos, de descobertas incríveis, de mudanças, de atrações sublimes, de sutilezas em meio às aberrações tremendas e sem motivos reais ou aparentes.

Ah, doce, doce Adolescência, tranquila, serena, modesta, mas também instável como a fúria das ondas do mar. – Com suas ondas quando em grande fúria, daria para fazer flutuar; um, dois, três, dez... Navios cargueiros, todos ao mesmo tempo.

Quem foi que falou que na Adolescência não se chora sem motivo algum?  

Na Adolescência se chora do mesmo jeito que se ri intensamente e sem motivo algum.

Quem foi que nunca disse: 

- Meu nariz é grande demais. 
- Ah, e esse meu queixo, acho que precisa de uma plástica. 
- Minhas mãos são feias. 
- E esses cabelos ridículos?
- Meus pés são pequenos demais.
- Meus pés são grandes, minhas pernas são compridas, meus braços mais se parecem com vara de atletismo.
- A cor dos meus olhos é mais feia do que sei lá o quê.
- Ah, o que está acontecendo comigo?
- Meu corpo muda o tempo todo.
- Que droga, já é hora de levantar?
- Hoje não quero ir ao Colégio e ninguém, mas ninguém mesmo irá me obrigar.
- Acho que minha mãe me odeia.
- Eu não acredito que meu pai sinta algum tipo de amor por mim.
- Minha mãe só se preocupa com ela e com sua “beleza”.
- Meu pai casou e se apaixonou pelo trabalho dele, nem lembra que existo.
- Meus (minhas) colegas do Colégio são todos (as) uns (umas) patifes.
- Não vejo a hora de ir logo para a Faculdade, não aguento mais essa molecada infernal.
- Hoje eu não quero conversa com ninguém. Ouviu? Com ninguém.
- Chamaram-me de gordo (a) e deu-me uma vontade dos diabos em fulminar quem falou isso.
- Portador (a) de anorexia é a mãe!
- Para de gritar! Só eu grito. Não admito que ninguém grite comigo. Ouviu!!!!!!!!
- O dia hoje, está uma nojeira só. Quem não viu isso?
- Não devia ser esta a cor da minha pele, ela devia ser um pouco mais negra pelo menos.
- Que cor de cabelo ridícula, não aguento mais olhar-me no espelho, reflexo de bruxo (a).
- Não queiram forçar-me a ir à casa da minha Avó. Ela é uma velha falsa. Não gosta do meu pai.
- Acho que só meu Avô gosta de mim. Mais ninguém.
- Que saudade do meu pai. Não existe homem mais bonito, mais inteligente, mais amoroso, mais atraente, mais honesto. Meu pai é tudo. Não. Meu pai é mais que tudo!
- Que saco, as férias acabaram? Esse filme é uma droga... fica longe... venha aqui...

E assim, vai a Adolescência passando aqui e ali na nossa vida. Não há como perceber a Adolescência por estarmos ocupados demais com ela mesma, a Adolescência.

É na Adolescência que não enxergamos a nós mesmos, do quanto somos reais, maravilhosos, lindos, suficientes, criativos, autênticos, notáveis, vivos à flor da pele, jeitosos, complacentes, cheios de paixões nas diversas áreas existenciais, curiosos, interessantes, produtivos, humanos, vibrantes, confusos e sabedores de tudo aquilo que queremos para nossa vida e para a vida das pessoas que amamos.

Quando penso na minha Adolescência, sinto uma profunda nostalgia, um sentimento de quero mais. 

Porém, sei que ela, minha Adolescência, não acontecerá mais uma vez na minha vida, porque são assim os ciclos da vida. 

Eles, os ciclos da vida, passam, mas passam uma vez apenas na nossa vida.

O que somos, não voltamos mais a ser depois que o tempo passa em nós.

Se somos bonitos, jamais seremos tão bonitos o quanto somos bonitos agora.

Se somos feios, jamais seremos mais feios do que somos feios agora.

Muito embora, ser feio ou bonito, trata-se de extremo relativismo, pois eu mesmo já vi gente feia com gente bonita, gente feia com gente feia dizendo uma para a outra o quanto a outra é bonita, gente bonita com gente feia, gente bonita com gente bonita, gente com gente, se feia ou bonita, tudo é relativo.

Oh, gente dura e portanto, sem dinheiro, é a gente Adolescente. Tudo depende do pai, da mãe, do avô, da avó; me dá um dinheiro aqui, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro, me dá... me dá... preciso de dinheiro... me dá um dinheiro pai... me dá um dinheiro mãe... vó! Tem dinheiro? Preciso de dinheiro... vô você é rico! Me dá dinheiro?

E desse jeito, vai a Adolescência caminhando para o futuro, sem pensar, sem razão, com mais sentimentos e com mais emoções que se perdem e se acham, tudo de um jeito impressionante para os que já passaram por ela, para os que já tiveram sua experiência com ela.

Adolescência, minha amiga, lhe ter como companheira foi o momento mais incrível da minha vida. 

Adolescência, com você e por você eu não me arrependo de nada, como eu poderia me arrepender de ter vivido os dias mais incríveis da minha vida?

Adolescência, é assim que hoje, bem longe de você, consigo enxergá-la. 

Adolescência, os piores dias da minha vida, foram todos aqueles que vivi longe de você. 

Viva a vida, viva a Adolescência!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dia dos Namorados, 12 de Junho...

Por Gil Nunes

Hoje é um dia mais que especial, é dia de não confundir amor com outras coisas e questões, é dia que tem espaço apenas para duas pessoas, neste dia, não cabe nada além das duas pessoas que se amam, que se entregam de mente, corpo e espírito, é dia de enaltecer os sonhos, os sentimentos que nutrem e que destes, dependem e interdependem sem vergonha, sem medo, sem desconfiança, sem a necessidade de interpor qualquer outra coisa, material ou não, na vida que se alimenta numa reciprocidade benevolente, dele e dela. – É tão engraçado para mim quando vejo as pessoas confundindo o relacionamento a dois com a inclusão de tantas outras coisas; materiais e imateriais. – Chego à conclusão de que se tais coisas materiais e imateriais não existissem na vida do casal, esse “amor”, também jamais existiria. – Sabe aquela coisa de; vamos ver o mar, porque foi no mar que eu e você... vamos para o bosque, porque foi no bosque que eu e você... vamos para a praia para vermos as encostas, porque foi ali que eu e você... vamos para o barco para juntos sentirmos o vai e vem provocado pelas forças das ondas do mar... vamos para o sítio porque foi ali que começamos a... vamos para um cruzeiro, pois foi num cruzeiro que eu e você... vamos para um... vamos para uma... vamos... vamos... vamos... vamos.

Contudo isso, acabamos de observar que existem diversas coisas boas, porém, aos olhos apaixonados, o que não existe, de fato, é o amor.

Mas, quer saber o porquê? Respondo com certa deficiência na resposta por não ser também a única resposta existente na face da Terra, entretanto, respondo:

- Porque o amor é ingênuo, ele não quer saber de outros assuntos, de teses, de outras preocupações, de outras motivações que o acrescente na vida da pessoa que se ama, ele é ingênuo porque pensa como se fosse uma criança, visto que sua real motivação está amparada na inocência de um sentimento puro, sem maldade, sem melancolia, sem tristeza, sem dolo, sem mentira, sem intriga, sem objetivo artimanhoso dos adultos para conseguir a manutenção deste amor;

- Porque o amor é de olho no olho, e deste jeito, fica simplesmente impossível saber, observar quem e o quê está à volta dos dois corações, mentes e corpos apaixonados, até parece que viram zumbi ou foram tomados pela doença de down do amor, criam o mundo próprio do amor de um para o outro, sem cobrança, sem exigência, sem forçar um ao outro a isto ou aquilo, quer saber o porquê? Porque quando há exigências extrínsecas, não é amor;

- Porque o amor é eterno, não enquanto dure, ele é eterno se durar, se não, não;

- Porque o mundo gira o tempo todo, e em cada giro que o mundo deu, não sabemos e nem queremos saber quantas voltas deu o mundo por estarmos demasiadamente ocupados com o dar e receber o amor que não para, que não esgota, que não retém, que não separa, que não perde, que não destrói, que não prejudica, que não empata, que não exige, que não deixa marasmo entrar, que não fica sem vida;

- Porque o amor é novidade de vida na vida a vida toda enquanto se vive para viver a vida no amor amando o tempo todo acima de tudo para se encher ainda mais de vida, no amor;

- Porque o amor não é um manual e nem uma cartilha que possa ser esmiuçado, estudado, analisado, ensinado, explicado, monopolizado, comprado ou vendido;

- Porque o amor é por natureza inexplicável e jamais entendido pelas pessoas que não são parte do todo do amor que envolve aquelas duas pessoas de quem dizem isto ou aquilo, pensando que podem dizer, quando na verdade nunca conseguirão, nem; os padres, nem os rabinos, nem os pastores, nem os xeiques, nem os anciãos, nem qualquer outro líder espiritual, nem os professores, nem os psiquiatras, nem os psicólogos, nem os psicopedagogos, nem os psicanalistas, nem os antropólogos, nem os sociólogos, nem os pesquisadores, nem os analistas, nem os advogados, nem os juízes, nem os promotores, nem as cartomantes, nem mesmo o capitão da guarda costeira dos melhores mares da vida poderão explicar, dizer; quem e ou o quê é o amor;

- Porque o amor é protetor, o amor ajuda, cuida, zela, quer estar perto, briga em prol de ambos, divide, supre, dá, recebe, transforma, enriquece, vislumbra para aquele segundo precioso sem se preocupar com o segundo seguinte porque não quer perder nada daquele segundo terno, necessário, e por isso, valioso;

- Porque o amor é o toque, é o olhar, é o cheiro, é o cérebro, é o físico, é o espiritual, é o mito para os outros, todavia, não na vida de ambos que foram afetados, traspassados por esse amor que invadira sem pedir licença, porque o amor, bem, o amor acontece, e acontece, para ficar.

sábado, 1 de junho de 2013

O Que Queremos da Vida?

Por Gil Nunes

Poucos de nós, ou muitos de nós, pararam, ou nunca pararam para pensar no que queremos da vida. Afinal, nascemos, crescemos, nos desenvolvemos de um jeito ou de outro, bem ou mal, forte ou fraco, certo ou errado, estudamos, trabalhamos, vamos aos poucos, ou muito rápido, adquirindo bens de diversas formas, corpóreos e incorpóreos, a vida vai sendo levada aqui e ali, vamos evoluindo ou permanecemos estagnados, caminhamos para um lugar que não sabemos exatamente aonde fica, sabemos que ele tem o nome de futuro.

É por isso, que muitos não querem nem ouvir falar do futuro, por ser ele, um sujeito abstrato, sem face, sem fisionomia, sem cheiro, sem pensamento exato, sem constância, sem sentimento que possa transmitir segurança, ou seja, por ser ele, algo, ou alguém que virá, que virá, sim, com certeza, virá, mas não se sabe de que jeito ele vem, se vem humilde, bom, generoso, ou se áspero e doloroso.

A bem da verdade, as pessoas mais crédulas, imaginam um futuro rico, bom, sábio, honesto, hospitaleiro, conselheiro, apaziguador, companheiro, sensível, cauteloso, amoroso, solto, brincalhão, espontâneo, enfim, com tudo de bom.

Entretanto, para as pessoas que não acreditam em coisas boas e relevantes no futuro, dizem que pode ser que ele nem venha, que ele seja uma mera invenção dos homens, daqueles que gostam de controlar a vida dos outros com intuitos gananciosos.

O que quero dizer com tudo isso, é que, o futuro é contínuo, do mesmo jeito que também, é contínuo o ar que respiramos, e não importa, nada mais importa para nós além do ar que nos é necessário, mais que tudo, e assim, é o futuro, seja para nos alegrar a alma, ou para entristecer nosso coração, ele vem, não precisamos ficar contemplando ou programando sua chegada, porque pode ser que, projetemos isto ou aquilo, que planejemos isto ou aquilo outro, todavia, aí, vem o futuro, e muda tudo, do jeito que ele bem quer, do jeito que ele bem entende ser o correto, que sirva mais para ele, do que para nós, ou para os outros.

É ele quem nos faz querer coisas, pessoas e bens na nossa vida, quem nos faz querer ser pai ou mãe, ou de ser um (a) grande estudioso (a), de se ter uma excelente profissão, de comprar carro, de se ter casa ou apartamento, de querer viajar, de querer casar, de querer pensar em Deus, de não querer pensar em Deus, de fugir das responsabilidades, de chegar mais perto, de se distanciar, de saborear café, suco, chocolate, frutas, de escolher o melhor alimento, aquele que possa nos arremessar para ele, o futuro.

É triste quando chegamos no futuro, e lá, pessoas que amamos bem antes dele chegar, por um motivo ou outro, não estão conosco junto com sua chegada, não estão perto, não podemos ouvir a voz, conversar, falar do presente, sentir a presença, coexistir, brincar, brigar, trocar ideias, se despreocupar dele, do futuro, que por vezes, é tão intolerante e agressivo conosco.

Dentro de todo esse ínterim, nada sabemos, nada está sob nosso controle, engana-se quem diz ou pensa que pode dominar o futuro, de fazer o que bem entende em relação a ele, a nós e em relação aos outros, porque, o que queremos da vida? E o que podemos fazer em relação ao futuro além de sossegar a mente e o coração? Acredito que seja melhor, deixar apenas que ele chegue, quando bem quiser, e do jeito que ele quiser, porque, nada e ninguém poderá mudar a chegada do futuro, esse sujeito tão tosco e abstrato, que vive surpreendendo a cada um de nós em todo dia que chega junto com ele nas novas manhãs costumeiras e transformadoras da nossa essência e existência, as quais estão à mercê do futuro, esse tão nobre gentleman, senhor do tempo, também da nossa firmeza e da nossa fragilidade.

NUNCA DIGAM PRA MIM...

Por Gil Nunes

Eu sei, não sou nada, não sou ninguém, mas de qualquer forma, de qualquer modo, de qualquer jeito, nunca digam isso pra mim:

Nunca digam pra mim, que minha roupa é mais cara ou mais importante do que eu;

Nunca digam pra mim, que não posso olhar e vislumbrar o horizonte, que tudo isso é um erro;

Nunca digam pra mim, que minha relação vertical acabou com quem mais amo na vida;

Nunca digam pra mim, que sou novo demais para isso ou aquilo;

Nunca digam pra mim, que sou velho demais para isso ou aquilo outro;

Nunca digam pra mim, que não posso aquecer-me, na quentura do Sol, que se derrama, que se inflama, que brilha sobre mim;

Nunca digam pra mim, que minha ilusão acabou e que devo viver sem ela;

Nunca digam pra mim, que a realidade é mais doce do que o sonho que sonho, do jeito que sonho, e que só eu sei sonhar;

Nunca digam pra mim, que não devo esperar pela primavera, que não devo contemplar as formas, as diversas cores das flores, seus perfumes suaves, seus visuais únicos, seus cheiros maravilhosos e agradáveis;

Nunca digam pra mim, que os meus ouvidos devem se furtar do som da canção, do tom da canção que embala meus sonhos, que alegra minha alma, que anima minha vida, de um modo constante, de um jeito vibrante, tremendo e real, que adoça de vez, o meu paladar;

Nunca digam pra mim, que não devo insistir na busca do bem, bem que ajuda, bem que ampara, bem que vence, bem que livra do mal;

Nunca digam pra mim, que fui imbecil, por me derramar, por me entregar, por tanto amar, a quem eu na vida, a quem eu na vida, na vida, mais, muito mais, devia odiar;

Nunca digam pra mim, que a tempestade passou, que tudo acabou, e que não há mais motivo, nem pra viver, nem pra ser, e nem sonhar;

Nunca digam pra mim, que fui covarde por me preservar, por preservar alguém, pra não nos machucar;

Nunca digam pra mim, que fui infiel, não, não sei o que isso significa, ser infiel é quando não se ama, então, me provem e digam-me; quando foi que eu não amei?;

Nunca digam pra mim, que não fiz tudo que era pra ser feito, com intuito de um modo, de um jeito, que o leite jamais, viesse, a se derramar;

Nunca digam pra mim, que sou feio ou bonito, que no silêncio, num choro, num riso ou num grito, devo eu, me mostrar, me apresentar;

Nunca digam pra mim, que nada valeu, que o fim se escondeu, que o susto passou, e que o culpado fui eu;

Nunca digam pra mim, que não fui sincero com amor, que o tempo passou e ninguém entendeu;

Nunca digam pra mim, que sou mais, que sou menos, que sobrou um momento, para no esquecimento, poder-se viver em paz;

Nunca digam pra mim, que não há Água, que não há Brisa, que não há Vento, que não há Ar, que não há Sol, que não há Terra, que não há Mar, enfim, que não há nada.