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sábado, 29 de junho de 2013

São João, o Amor, o Medo e a Coragem

Por Gil Nunes

Pelo que ouvimos e aprendemos com São João, diz ele que Deus é o amor em pessoa e que sem o amor em nós, tudo ficará mais difícil, seria como não ter Deus, ainda que sintamos sua presença nas coisas que Ele mesmo criara.
Compreendo e vejo São João como alguém que mais demonstrou o amor na forma mais clara, mais aquecida, mais inflamada, sem medo, sem se preocupar com o que os outros poderiam dizer ou não a respeito desse amor.
São João, reconhecido o mais amoroso, também teve sua recaída quando perguntara ao Mestre: - Mestre! Posso orar a Deus pedindo para que Ele torre aqueles ali falando sobre as coisas importantes do Céu, mas que não estão conosco?
 
A resposta do Mestre foi esta.: - Deixe-os João, quem não é contra nós é por nós.
 
São João, além de ter sido um excelente dominador da homilia, era também um grande Filósofo, e foi ele quem falou: - “A luz brilha na escuridão, e a escuridão não conseguiu apaga-la.”
 
São João soube mais do que ninguém, explicar a realidade das situações inerentes à verdade, fazendo isto com amor e imparcialidade.
 
Foi ele quem falou da maneira em que a água fora transformada em vinho, que por sinal, o melhor vinho de todos em todo o mundo.
 
São João demonstrou o quanto o casamento é importante na vida de um homem e de uma mulher.
 
São João citou a relação dos ricos monetariamente e patrimonialmente com a pobreza espiritual deles, além da ignorância e analfabetismo deles sobre este assunto.
 
Ele, São João, falou da mulher que tivera cinco maridos e o que ela tinha naquele momento, também não era marido dela, falou tudo isso de modo fácil de entender, e de maneira amável, a ideia era de demonstrar a humanidade errada ou não de todos nós com suas possibilidades em decorrência das necessidades.
 
Falou sobre a cura dos ricos e a cura dos pobres, da necessidade e liberdade de quem quer ser curado ou não, da necessidade de alimentar o povo coletivamente, que não se deve pensar somente em si próprio, mas também nos outros quanto à alimentação; do corpo, da mente e do espírito.
 
São João mostrou o Mestre na qualidade de Filho de Deus, o poder do Mestre de andar sobre as águas, o Mestre sendo o pão da vida, que existem palavras de vida eterna, que os irmãos do Mestre, alguns eram imprestáveis, as festas da época, que existe uma fonte de água viva e que poucos descobrem onde ela fica, que o povo se divide facilmente, que os líderes religiosos normalmente são incrédulos, que o Mestre perdoou uma mulher pega em adultério, que o Mestre é a luz do mundo, que muitos não conhecem o Mestre e pensam coisas más e indevidas sobre ele, que por mais que existam escravos, eles serão sempre livres se quiserem e que nem um tipo de prisão física poderá prendê-los se a mente e o espírito estiverem livres, que os cegos conseguem enxergar pela ação poderosa do Mestre, que sempre existiram as controvérsias, vez que os homens são controvertidos, que existe uma imensa cegueira espiritual e que essa cegueira faz parte da vida comum do ser humano, que existe uma porta pela qual se entra e que ela é uma porta sobre-excelente, que a rejeição do povo em relação ao Mestre é mais comum do que o contrário, que pessoas mortas podem ser ressuscitadas mesmo depois de quatro dias fedendo, que o Mestre era humano e amoroso de forma tal, a ponto de chorar pelas pessoas que ele ama, que sempre existirão os simpatizantes, mas que se escondem com frequência por não terem personalidade suficiente para aparecerem num ou noutro sentido com relação à vida espiritual, que há um novo mandamento, que é: “Amar uns aos outros apesar de tudo.”
 
Ele, São João falou e mostrou tantas coisas importantes que eu ficaria dias e noites sem parar, só para dizer tudo o que ele falou e fez.
 
Falou mais, São João, que o vinho é bom e faz bem, que quem for cheio de amor para dar aos outros, será perseguido por fazer a mesma coisa que o Mestre fez na qualidade de Deus-Homem, falou de um Espírito cheio de vida e de novidade sobre as pessoas que têm amor inesgotável dentro de si, que é possível vencer todos os problemas do mundo todo, que o Mestre sempre cuidou bem dos que ele tinha sob sua responsabilidade, que o mesmo fora caluniado e preso indevidamente, que os líderes religiosos eram intolerantes e mentirosos e que por isso, eram maus, que Pedro negara o Mestre por pelo menos três vezes antes do galo cantar, que o Mestre fora condenado e morto injustamente pela lei dos homens injustos, e o tipo de morte fora o pior que já existira, vez que fora crucificado, que fora enterrado numa tumba emprestada por um homem com nome de José, mas que ressuscitara, mesmo após ter morrido, que uma mulher com o nome de Maria Madalena o amava muito e que fora a primeira a vê-lo com vida depois de morto, que nascemos para amar uns aos outros, que não existe nada neste mundo que seja mais importante do que o amor que precisamos nutrir e sentir uns pelos outros.
 
Que o amor tira de nós todo o medo e enche-nos de coragem, coragem esta que nunca pensaríamos em tê-la, pois para esta coragem aparecer, é necessário que o amor tome seu lugar em nós, que não existe justificativa suficiente que possa explicar a falta de amor entre as pessoas.
 
São João nos deixa a seguinte lição: “Amar as pessoas e a nós mesmos com suas qualidades e defeitos, com nossas qualidades e defeitos.”
 
E deste jeito, aprendemos também esta outra lição: “Amar a Deus.”
 
São João nos ensina que sem amor, seremos medrosos, confusos, infelizes e ficaremos cada vez mais distanciados do amor a Deus.
 
São João, o mais amoroso, o mais carinhoso, o mais ajudador e amigo, depois do Mestre.

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