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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dia dos Namorados, 12 de Junho...

Por Gil Nunes

Hoje é um dia mais que especial, é dia de não confundir amor com outras coisas e questões, é dia que tem espaço apenas para duas pessoas, neste dia, não cabe nada além das duas pessoas que se amam, que se entregam de mente, corpo e espírito, é dia de enaltecer os sonhos, os sentimentos que nutrem e que destes, dependem e interdependem sem vergonha, sem medo, sem desconfiança, sem a necessidade de interpor qualquer outra coisa, material ou não, na vida que se alimenta numa reciprocidade benevolente, dele e dela. – É tão engraçado para mim quando vejo as pessoas confundindo o relacionamento a dois com a inclusão de tantas outras coisas; materiais e imateriais. – Chego à conclusão de que se tais coisas materiais e imateriais não existissem na vida do casal, esse “amor”, também jamais existiria. – Sabe aquela coisa de; vamos ver o mar, porque foi no mar que eu e você... vamos para o bosque, porque foi no bosque que eu e você... vamos para a praia para vermos as encostas, porque foi ali que eu e você... vamos para o barco para juntos sentirmos o vai e vem provocado pelas forças das ondas do mar... vamos para o sítio porque foi ali que começamos a... vamos para um cruzeiro, pois foi num cruzeiro que eu e você... vamos para um... vamos para uma... vamos... vamos... vamos... vamos.

Contudo isso, acabamos de observar que existem diversas coisas boas, porém, aos olhos apaixonados, o que não existe, de fato, é o amor.

Mas, quer saber o porquê? Respondo com certa deficiência na resposta por não ser também a única resposta existente na face da Terra, entretanto, respondo:

- Porque o amor é ingênuo, ele não quer saber de outros assuntos, de teses, de outras preocupações, de outras motivações que o acrescente na vida da pessoa que se ama, ele é ingênuo porque pensa como se fosse uma criança, visto que sua real motivação está amparada na inocência de um sentimento puro, sem maldade, sem melancolia, sem tristeza, sem dolo, sem mentira, sem intriga, sem objetivo artimanhoso dos adultos para conseguir a manutenção deste amor;

- Porque o amor é de olho no olho, e deste jeito, fica simplesmente impossível saber, observar quem e o quê está à volta dos dois corações, mentes e corpos apaixonados, até parece que viram zumbi ou foram tomados pela doença de down do amor, criam o mundo próprio do amor de um para o outro, sem cobrança, sem exigência, sem forçar um ao outro a isto ou aquilo, quer saber o porquê? Porque quando há exigências extrínsecas, não é amor;

- Porque o amor é eterno, não enquanto dure, ele é eterno se durar, se não, não;

- Porque o mundo gira o tempo todo, e em cada giro que o mundo deu, não sabemos e nem queremos saber quantas voltas deu o mundo por estarmos demasiadamente ocupados com o dar e receber o amor que não para, que não esgota, que não retém, que não separa, que não perde, que não destrói, que não prejudica, que não empata, que não exige, que não deixa marasmo entrar, que não fica sem vida;

- Porque o amor é novidade de vida na vida a vida toda enquanto se vive para viver a vida no amor amando o tempo todo acima de tudo para se encher ainda mais de vida, no amor;

- Porque o amor não é um manual e nem uma cartilha que possa ser esmiuçado, estudado, analisado, ensinado, explicado, monopolizado, comprado ou vendido;

- Porque o amor é por natureza inexplicável e jamais entendido pelas pessoas que não são parte do todo do amor que envolve aquelas duas pessoas de quem dizem isto ou aquilo, pensando que podem dizer, quando na verdade nunca conseguirão, nem; os padres, nem os rabinos, nem os pastores, nem os xeiques, nem os anciãos, nem qualquer outro líder espiritual, nem os professores, nem os psiquiatras, nem os psicólogos, nem os psicopedagogos, nem os psicanalistas, nem os antropólogos, nem os sociólogos, nem os pesquisadores, nem os analistas, nem os advogados, nem os juízes, nem os promotores, nem as cartomantes, nem mesmo o capitão da guarda costeira dos melhores mares da vida poderão explicar, dizer; quem e ou o quê é o amor;

- Porque o amor é protetor, o amor ajuda, cuida, zela, quer estar perto, briga em prol de ambos, divide, supre, dá, recebe, transforma, enriquece, vislumbra para aquele segundo precioso sem se preocupar com o segundo seguinte porque não quer perder nada daquele segundo terno, necessário, e por isso, valioso;

- Porque o amor é o toque, é o olhar, é o cheiro, é o cérebro, é o físico, é o espiritual, é o mito para os outros, todavia, não na vida de ambos que foram afetados, traspassados por esse amor que invadira sem pedir licença, porque o amor, bem, o amor acontece, e acontece, para ficar.

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