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sábado, 1 de junho de 2013

O Que Queremos da Vida?

Por Gil Nunes

Poucos de nós, ou muitos de nós, pararam, ou nunca pararam para pensar no que queremos da vida. Afinal, nascemos, crescemos, nos desenvolvemos de um jeito ou de outro, bem ou mal, forte ou fraco, certo ou errado, estudamos, trabalhamos, vamos aos poucos, ou muito rápido, adquirindo bens de diversas formas, corpóreos e incorpóreos, a vida vai sendo levada aqui e ali, vamos evoluindo ou permanecemos estagnados, caminhamos para um lugar que não sabemos exatamente aonde fica, sabemos que ele tem o nome de futuro.

É por isso, que muitos não querem nem ouvir falar do futuro, por ser ele, um sujeito abstrato, sem face, sem fisionomia, sem cheiro, sem pensamento exato, sem constância, sem sentimento que possa transmitir segurança, ou seja, por ser ele, algo, ou alguém que virá, que virá, sim, com certeza, virá, mas não se sabe de que jeito ele vem, se vem humilde, bom, generoso, ou se áspero e doloroso.

A bem da verdade, as pessoas mais crédulas, imaginam um futuro rico, bom, sábio, honesto, hospitaleiro, conselheiro, apaziguador, companheiro, sensível, cauteloso, amoroso, solto, brincalhão, espontâneo, enfim, com tudo de bom.

Entretanto, para as pessoas que não acreditam em coisas boas e relevantes no futuro, dizem que pode ser que ele nem venha, que ele seja uma mera invenção dos homens, daqueles que gostam de controlar a vida dos outros com intuitos gananciosos.

O que quero dizer com tudo isso, é que, o futuro é contínuo, do mesmo jeito que também, é contínuo o ar que respiramos, e não importa, nada mais importa para nós além do ar que nos é necessário, mais que tudo, e assim, é o futuro, seja para nos alegrar a alma, ou para entristecer nosso coração, ele vem, não precisamos ficar contemplando ou programando sua chegada, porque pode ser que, projetemos isto ou aquilo, que planejemos isto ou aquilo outro, todavia, aí, vem o futuro, e muda tudo, do jeito que ele bem quer, do jeito que ele bem entende ser o correto, que sirva mais para ele, do que para nós, ou para os outros.

É ele quem nos faz querer coisas, pessoas e bens na nossa vida, quem nos faz querer ser pai ou mãe, ou de ser um (a) grande estudioso (a), de se ter uma excelente profissão, de comprar carro, de se ter casa ou apartamento, de querer viajar, de querer casar, de querer pensar em Deus, de não querer pensar em Deus, de fugir das responsabilidades, de chegar mais perto, de se distanciar, de saborear café, suco, chocolate, frutas, de escolher o melhor alimento, aquele que possa nos arremessar para ele, o futuro.

É triste quando chegamos no futuro, e lá, pessoas que amamos bem antes dele chegar, por um motivo ou outro, não estão conosco junto com sua chegada, não estão perto, não podemos ouvir a voz, conversar, falar do presente, sentir a presença, coexistir, brincar, brigar, trocar ideias, se despreocupar dele, do futuro, que por vezes, é tão intolerante e agressivo conosco.

Dentro de todo esse ínterim, nada sabemos, nada está sob nosso controle, engana-se quem diz ou pensa que pode dominar o futuro, de fazer o que bem entende em relação a ele, a nós e em relação aos outros, porque, o que queremos da vida? E o que podemos fazer em relação ao futuro além de sossegar a mente e o coração? Acredito que seja melhor, deixar apenas que ele chegue, quando bem quiser, e do jeito que ele quiser, porque, nada e ninguém poderá mudar a chegada do futuro, esse sujeito tão tosco e abstrato, que vive surpreendendo a cada um de nós em todo dia que chega junto com ele nas novas manhãs costumeiras e transformadoras da nossa essência e existência, as quais estão à mercê do futuro, esse tão nobre gentleman, senhor do tempo, também da nossa firmeza e da nossa fragilidade.

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