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sábado, 1 de junho de 2013

NUNCA DIGAM PRA MIM...

Por Gil Nunes

Eu sei, não sou nada, não sou ninguém, mas de qualquer forma, de qualquer modo, de qualquer jeito, nunca digam isso pra mim:

Nunca digam pra mim, que minha roupa é mais cara ou mais importante do que eu;

Nunca digam pra mim, que não posso olhar e vislumbrar o horizonte, que tudo isso é um erro;

Nunca digam pra mim, que minha relação vertical acabou com quem mais amo na vida;

Nunca digam pra mim, que sou novo demais para isso ou aquilo;

Nunca digam pra mim, que sou velho demais para isso ou aquilo outro;

Nunca digam pra mim, que não posso aquecer-me, na quentura do Sol, que se derrama, que se inflama, que brilha sobre mim;

Nunca digam pra mim, que minha ilusão acabou e que devo viver sem ela;

Nunca digam pra mim, que a realidade é mais doce do que o sonho que sonho, do jeito que sonho, e que só eu sei sonhar;

Nunca digam pra mim, que não devo esperar pela primavera, que não devo contemplar as formas, as diversas cores das flores, seus perfumes suaves, seus visuais únicos, seus cheiros maravilhosos e agradáveis;

Nunca digam pra mim, que os meus ouvidos devem se furtar do som da canção, do tom da canção que embala meus sonhos, que alegra minha alma, que anima minha vida, de um modo constante, de um jeito vibrante, tremendo e real, que adoça de vez, o meu paladar;

Nunca digam pra mim, que não devo insistir na busca do bem, bem que ajuda, bem que ampara, bem que vence, bem que livra do mal;

Nunca digam pra mim, que fui imbecil, por me derramar, por me entregar, por tanto amar, a quem eu na vida, a quem eu na vida, na vida, mais, muito mais, devia odiar;

Nunca digam pra mim, que a tempestade passou, que tudo acabou, e que não há mais motivo, nem pra viver, nem pra ser, e nem sonhar;

Nunca digam pra mim, que fui covarde por me preservar, por preservar alguém, pra não nos machucar;

Nunca digam pra mim, que fui infiel, não, não sei o que isso significa, ser infiel é quando não se ama, então, me provem e digam-me; quando foi que eu não amei?;

Nunca digam pra mim, que não fiz tudo que era pra ser feito, com intuito de um modo, de um jeito, que o leite jamais, viesse, a se derramar;

Nunca digam pra mim, que sou feio ou bonito, que no silêncio, num choro, num riso ou num grito, devo eu, me mostrar, me apresentar;

Nunca digam pra mim, que nada valeu, que o fim se escondeu, que o susto passou, e que o culpado fui eu;

Nunca digam pra mim, que não fui sincero com amor, que o tempo passou e ninguém entendeu;

Nunca digam pra mim, que sou mais, que sou menos, que sobrou um momento, para no esquecimento, poder-se viver em paz;

Nunca digam pra mim, que não há Água, que não há Brisa, que não há Vento, que não há Ar, que não há Sol, que não há Terra, que não há Mar, enfim, que não há nada.

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