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quinta-feira, 11 de julho de 2013

A Humilhação

Por Gil Nunes

A humilhação norteada pelo amor que sentimos; exercida também pelo nosso gesto, pela palavra, pelo toque, pelo carinho, pela afeição, pela vontade de fazer algo para que coisa boa e nova aconteça, pelo olhar que direcionamos a alguém que escolhemos com intuito de mirar bem nos olhos igualmente, pelo sorriso que escapa pelos cantos da boca, deixando por vezes que lágrimas se misturem com uma doce alegria renovadora da nossa esperança numa sensação profunda de êxito antes nunca alcançada, que reanima a vida e o desejo de viver e viver sem jamais querer morrer;

A humilhação que nos faz beijar não só o rosto, as mãos, mas também os pés de quem amamos, fazendo tudo isso sem qualquer dificuldade porque humilhação assim, livre, voluntária, que brotara bem lá no fundo do nosso coração, vale a pena, sim, ela se torna necessária, queremos percorrer o caminho da humilhação porque é por ele que conseguiremos encontrar a paz que tanto procuramos e necessitamos;

A humilhação que surge dentro de nós, antes, durante e depois de ser posta em prática por nós mesmos, é tudo que acabamos querendo fazer, pois se não praticamos esse meio, que aos olhos alheios, desprovidos de verdadeiro propósito nutridor da vida, nada poderão entender, vez que, agir de maneira humilde, requer um porquê mais intrínseco do que se pode imaginar, pois tem mais a ver com o que você sente e necessita em relação a quem ou diante de quem você precisa se humilhar;

A humilhação diante de alguém que estimamos muito, que amamos muito, é perfeita, ela cumpre todos os seus propósitos, e o maior de todos eles é a própria demonstração de alguém que está em desespero, querendo se dar, se entregar a alguém que considera demasiadamente de um modo sem igual, sem medir os pontos estabelecidos pelas formas dos costumes locais;

A humilhação que parte de dentro para fora, torna o todo em volta completamente modificado por fração de minutos, tempo necessária para que ela seja estabelecida, ela toca o coração da pessoa diante da qual nos humilhamos porque ela pode facilmente sentir nosso amor profundo que só quer o bem mil vezes multiplicado à ela;

A humilhação que parte de dentro de nós com cada batida do nosso coração na leveza do ar que respiramos fazendo nascer um formigar na boca do estômago é verdadeira e essencial, não há o que temer antes, durante e depois, digo isto, por causa da sinceridade que ela mesma oferece para aquele momento ímpar, porque brotara não só do arrependimento de não ter feito o melhor, mas pelo grande amor que se pode sentir, tanto a pessoa que se humilha, quanto a que recebe a humilhação de alguém, ambas são curadas e preparadas para amar, todavia, por meio de um amor amadurecido pelas circunstâncias, e mais ainda, pelo fato de alguém amar tanto a ponto de se humilhar sem se preocupar com o que dirão a respeito daquele ato inadiável, ou seja, necessário em virtude do amor que se sente dentro do peito de alguém que ama tanto, a ponto de se humilhar, para, de vez, se libertar, ficando junto sem nunca mais partir.

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