Sabemos que, é de fundamental importância que cada um de nós tenhamos nossas particularidades e que elas sejam exercidas com toda liberdade necessária intrínseca a cada um de nós, visto que é da natureza humana, ser livre para que, por meio de uma liberdade individual, possamos nos desenvolver, também, coletivamente., meios pelos quais seremos úteis aos outros.
Havemos de entender que, sendo o indivíduo proibido de pensar, de sentir, de enxergar, de expressar.. o que ele é.. toda coletividade fica penalizada com a falta do grande potencial individual existente em cada um de nós.
Ora, se assim for, os resultados serão devastadores, a história está aí para nos lembrar disto; perseguições políticas e religiosas, brigas pelo poder, fome, doenças epidêmicas, falta de paciência de uns para com os outros, homicídios e genocídios em nome da “boa ordem” e dos “bons costumes” ou do “regime de governo” ou do “amor a Deus”.
E tudo não passa de pura barbaridade contra o próximo que desafia o querer viver em liberdade para crescer, se desenvolver e ser útil aos seus semelhantes.
O grande problema, é que quem está no topo do poder, nem sempre entende de assuntos desta natureza. Aliás, entender, entende, mas não aceita. Portanto, fica muito mais fácil usar os meios nefastos e agressivos contra seus semelhantes, porque senão, como poderá se perpetuar no poder?
Eu espero que um dia, todos nós estejamos sujeitos a um grande diálogo, não o diálogo das instituições políticas e ou religiosas, mas o diálogo entre as pessoas, meio pelo qual, todos tenhamos a liberdade de expressão, sem que para isso, venha em seguida qualquer tipo de punição pelos meios diversos que hoje conhecemos; bullying, preconceito, boicote, sanção, destruição em massa.., além de todos os outros tipos de impedir que o ser humano seja ele próprio..
Eu espero que um dia, os homens esqueçam-se da guerra e busquem o caminho da paz, exercitando a paz; ajudando-se mutuamente na demonstração de que ninguém neste mundo é uma ilha., mas que precisamos uns dos outros com o firme propósito de vivermos não só para nós mesmos, mas também para aquele ou aquela que são diferentes de nós., e que, por mais que sejam diferentes de nós, ainda são seres humanos, e por isso, merecedores dos cuidados, do respeito, da consideração, da dignidade, do carinho, do amor, e da manutenção da vida proporcionados por cada um de nós seres humanos para os seres humanos.
Eu espero que um dia, possamos nos amar e nos dedicar uns aos outros, mesmo quando nossas idéias não são idênticas., porque, quando nos ajudamos mutuamente por sermos iguais naquilo que pensamos, sentimos, enxergamos, expressamos.. que fazemos demais? O nosso desafio é estendermos as mãos uns para os outros mesmos com as nossas diferenças pessoais, individuais e coletivas.. como seriam feios os nossos dedos das mãos e os dos pés se fossem todos iguais.. como seria triste existir somente a cor branca ou verde.. como seria triste se não pudéssemos aprender com aquele ou com aquela que sabem mais que nós.. igualmente seria terrível se só existisse o inverno.. o inverno é lindo e maravilhoso. Mas, e a primavera?.. E o verão?.. E o outono?.. e o que seria do quente se não existisse o frio?.. será que já pensamos em tomar um sorvete fervendo de quente?.. ou quem se aventuraria a chupar uma sopa gelada no inverno?..
Eu espero que um dia, deixemos nossas desculpas de lado, paremos de maltratar o nosso semelhante diferente, e passemos a usufruir de dias melhores...
Já está provado que nenhum tipo de governo.. ou regime de governo.. ou religião.. ou ainda, qualquer outra estrutura institucional.., está acima da manutenção da vida.. da dignidade da pessoa humana.. do bem estar dos seres humanos. E são eles mesmos, os inventores de tipos de governos.. seus regimes e suas religiões para presidirem eles, controlando, maltratando e destruindo seus semelhantes.
Eu espero que um dia, cheguemos à conclusão de que precisamos uns dos outros.
Pois é Gil, isso que disse me fez pensar sobre os que se dizem seres humanos... por que, mesmo sabendo que somos meros mortais, e como tais, um dia iremos partir; as pessoas continuam a acharem que nunca morrerão? Será que elas acham que nasceram sozinhas, por livre e espontânea vontade? Será que não tiveram um útero no qual se abrigou e que era de uma outra pessoa? E que por incrível que pareça tiveram não só uma ajuda, mas uma equipe médica para ajudá-los a saírem com vida? Ou ainda, quem não precisou de algumas pessoas para alimentá-lo, ensiná-lo e protegê-lo quando nem sabia o que era a vida? Então, por que em uma brevidade de tempo, depois que se está nutrido, com a sua realidade de vida descoberta e entregue nas suas mãos, em vez de tentar fazer no mínimo 1% que recebeu, ele quer matar, roubar e destruir? E para concluir, será que esse mesmo sujeito, não irá envelhecer um dia e terá a necessidade da mesma ajuda do começo...?
ResponderExcluirAbraços e obrigado pela suas palavras que nos faz usar a nossa inteligência.
Geraldo Filho - Uberaba/MG