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quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Não me peça nem me obrigue a viver de migalhas

Esse pensamento, esse sentimento, essa forma de procurar entender a dinâmica da vida é bem interessante, todavia, pode ser por demais irreal.

Porque nem tudo na vida é rotineiramente básico e ou transbordante.

Pode ser que estejamos acostumados a viver e a conviver com muito, com abastanças sem precedentes, por isso, a narrativa do “não me peça nem me obrigue a viver de migalhas”, isso pode ser verdadeiro por toda a vida se na vida não ocorrer porventura alguma falta e ou necessidade.

Vamos imaginar um dia frio de inverno, mas que de repente aponta no horizonte uma faísca de raio de Sol, ou num dia muito seco frio ou quente, de repente caia uma chuva de maneira torrencial, contudo, rápida e logo vá embora, ou um beija-flor que de repente apareça no seu jardim, fique por alguns instantes e da mesma forma que chegou se vá, ou de repente apareça na vida de alguém uma pessoa na forma de anjo que também do jeito que chegou se foi, tudo isso, nos leva a refletir o fato de que foi melhor essas migalhas terem aparecido na vida de alguém ou melhor seria se nunca tivessem surgido, algumas pessoas dizem que melhor não, outras afirmam que depois desses acontecimentos a vida tomou um novo e grandioso sentido.

E quando estamos num momento difícil da vida, vem alguém, nos ajuda e logo vai embora sem nem mesmo sabermos de onde veio nem para onde foi?

Sim, existe aquele momento também em que estamos no meio do mar, desfalecidos em cima de uma boia em decorrência de um naufrágio da vida debaixo de um Sol de cinquenta graus e de repente descem sobre nós algumas gotas de chuva e junto com elas a doce esperança de que ainda há vida e junto com a vida forças psíquica, física e espiritual para lutar e a partir deste evento a perspectiva e a prospecção de que também poderá aparecer num futuro próximo a possibilidade de que a vida possa se reacender dentro de nós no nosso corpo, na nossa alma e no nosso espírito., nascendo também a partir deste momento a vontade de sermos uma pessoa melhor num sentimento profundo de passaremos a fazer tudo diferente,  melhor e com um toque elevado de humanidade e compreensão para com a vida.

E aquele milésimo de segundos em que temos de decidir se vamos ou se ficamos e tendo sido a decisão acertada juntamente com ela vibramos em singela e graciosa euforia?

Há ainda as circunstâncias em que dependemos de alguém que tem de decidir sobre a nossa vida, tendo sido a decisão favorável após as migalhas de segurança e confiança que tivemos durante o período de toda a espera nos sentimos nem que seja por uma migalha de tempo pessoas privilegiadas mesmo sabendo que na vida tudo é temporário porque também logo vamos embora e deste mundo nada levaremos conosco.

Neste mundo existem pessoas que agora estão dependendo de migalhas de oxigênio para viver e sem essas migalhas certamente perderam a vida.

Sem contar que por migalhas de tempo algumas pessoas não perderam a vida, outras não perderam o emprego, outras ainda não perderam a razão para viver.

Não devemos esquecer que há a migalha do tempo em que devemos decidir sobre pegar aquele Uber, aquele Trem/Metrô, aquele Ônibus, aquele Avião ou não.

Sem contar que em tempo de guerra as pessoas precisam dividir as migalhas., esta é uma forma não egoísta de viver e deixarmos viver.

Geralmente dependemos das palavras de alguém que diz:

Deus abençoe!

Se cuida!

Durma bem!

Amanhã será um novo dia!

Não tenha medo eu estou aqui com você!

Você ainda não usou todo o seu potencial, tenha um pouco de fé e se esforce!

Enquanto eu tiver vida saiba, sempre cuidarei de você e das pessoas que você ama!

São por migalhas de tempo em que vidas são salvas.

Por migalhas de tempo nasceu a filha amada ou o filho amado.

As migalhas por vezes tendem a ser benevolentes, aliás, geralmente são.

E você, de onde lê o que acabei de escrever, depende de migalhas ou não?

Migalhas, afinal, é possível vivermos sem elas?

Gil Nunes


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