Quando chegamos ao mundo, pelo menos uma pessoa espera-nos ansiosamente, quer seja, aquela que carregou-nos por sete, oito ou nove meses na barriga, nossa mãe. – nas melhores das esperas, é possível que, além da nossa mãe, estejam também, nosso pai, irmãs e irmãos... dentre outros familiares e amigos.
Assim, dessa maneira, rodeados de pessoas boas, aprendemos a conviver em grupo. – aprendemos também que, cada passo que damos na vida, elas estão sempre conosco, ali, torcendo pelas nossas vitórias nas etapas da nossa existência. – quando ganhamos, elas se alegram e choram de alegria. – quando perdemos, elas ficam tristes e choram por causa da nossa perda. – e, desse jeito, percebemos que elas são importantes para nós. – observamos o jeito que elas nos tratam, que observam cada passo que damos na vida, o carinho, o respeito, a dedicação, a paciência, o investimento que fazem em nossa vida, a comida, a água, bem, o alimento que dividem conosco, a troca das ideias, dos sonhos e da realidade, principalmente em momentos difíceis que envolvem a todos. – costumeiramente, a elas, damos o nome; família, amigos... e muitos outros nomes carinhosos.
E, assim, “sem querer querendo”, nos apegamos e passamos a depender cem por cento delas. – isso é inevitável. – pois parte da nossa alma (mente), coração (corpo) e do ar que respiramos (espírito). – quando choramos, recorremos a alguém que faz parte desse círculo de carinho, amor e amizade. – isso também é inevitável.
Todavia, também, nos esquecemos que somos capazes de produzir, de ser, de fazer, de exercitar nossa autoconfiança em prol de nós mesmos e em prol dessas pessoas que com elas interagimos por meio do carinho, amor e amizade. – entender isso, por vezes, não é fácil. – porém, necessário.
Nossa independência precisa acontecer para que possamos caminhar nesse mundo de uma maneira que enriqueça as pessoas com as quais interagimos diariamente. – para que, quando passarmos por elas, possamos deixar um pouco do perfume do nosso conhecimento, da nossa produtividade, do nosso ser, da nossa autoconfiança, do nosso carinho, do nosso amor e amizade, em prol delas e de nós mesmos. – por isso, necessitamos da nossa independência.
Falei com um amigo hoje sobre isso e disse que estava esperando um texto ser postado em um blog... Peço permissão para dar um print e mandar para o Danillo. Como sempre... Muito bom!!! Acompanho o blog a muito tempo e estava no aguardo (suave) deste post! Obrigada por tudo. :)))
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