Lamentavelmente, não podemos a
uma só voz, dizer que alcançamos todos os nossos objetivos que fizemos no
início deste ano. – assim falo de uma maneira pessoal em relação a cada indivíduo. –
menos ainda teremos o gosto de satisfação, se temos um coração que deseja a
felicidade com pelo menos o básico para a existência da vida individual das
pessoas no mundo todo. – é verdade que, o mundo, atualmente, por causa da
facilidade que se tem com a rede mundial de internet, tudo, apesar de muito
longe geograficamente, ficou, de certa forma, perto, para mim, para você, para
eles, para todos. – contudo, esse perto, significa mais no sentido de, conforme
o interesse de quem retrata as informações, termos conhecimento de tudo que
acabara de acontecer em fração de segundos, geralmente, as informações mais
divulgadas para conhecimento público, também, de regra, estão ligadas aos rumos
para aonde o mundo deve andar, por isso as instituições detentoras do poder das
informações, trabalham juntas com este, aquele ou aquele outro governo, e,
desse jeito caminha a humanidade. – deste modo, fica claro que, não adianta
todo esse poder de acesso às informações. – necessário seria que as informações
realmente de interesse público, fossem, transmitidas ao público, não ao público
de redes televisivas de canais fechados, mas que elas chegassem ao conhecimento
público, de um jeito livre, sem dolo, habitual e espontâneo. – e isso não
acontece.
Aqui e ali ouvimos das pessoas
que estamos nos fins dos tempos e as pessoas vêm dizendo isso, desde 33 d.c.,
essas mesmas pessoas são as que não contribuem para que os fins dos tempos
sejam menos severos principalmente para os menos favorecidos por esses fins dos
tempos que há séculos estão para chegar. – por isso, as desculpas são várias, umas
ingressam nas suas religiões, seitas e fanatismos diversos, outras nos seus
partidos políticos, outras ainda no poder da comunicação em massa, outras mais
nas suas vãs filosofias e doutrinas essas e aquelas, outras mais ainda nas suas
riquezas hedonistas materiais, outras, portanto, numa mentalidade de poder de
polícia, tentando consertar a vida dos outros, posto que não consigam consertar
a própria vida e a vida dos que lhes são favoráveis, outras se isolam numa vida
de essênios, entendendo por conta que o mundo não presta e que por isso devem
se afastar dele, outras por fim, fazem de conta que não viram e não ouviram, por
isso, não falam nada, nem contra e nem a favor. – entretanto, cadê o Ano Novo e
a Vida Nova?
Eu, você e todas as outras
pessoas no mundo, observam e ouvem as más notícias que chegam aos nossos olhos e
ouvidos, há décadas e décadas, algumas pessoas ficam com certo pesar por alguns
dias, horas, minutos, segundos e logo esquecem porque despacharam novas más
notícias para que nossos olhos vejam, nossos ouvidos ouçam, para que possamos
nos comover pelo tempo cronológico necessário de acordo com essa ou aquela
pessoa e também para que nossa educação afetiva de amor fraterno uns pelos outros praticamente nem
exista mais. – já não sabemos mais o que as outras pessoas significam para nós.
– a internet e as informações encomendadas pelas grandes empresas, juntamente
com os governos egoístas, nos deixaram “burros muito burros demais?” ou trata-se
de uma postura que já existe em nós e que apenas fora acionada no momento em
que as más informações são recebidas?
Como é que podemos pensar em Ano
Novo se as pessoas estão morrendo em grande parte do mundo e ninguém faz nada
para ajuda-las?
Por que as pessoas do mundo com
seus governos não se importam e nem se incomodam com a miséria das outras
pessoas miseráveis que estão com fome, com sede, sem lugar certo de moradia,
doentes fisicamente, mentais e espiritualmente, todas elas espalhadas dentro e
fora dos seus países?
Onde encontraremos as chaves que
abrem as portas para atendimento das necessidades dessas pessoas que choram, sofrem,
necessitam de ajuda, que precisam de uma vida que atenda no mínimo a dignidade
da pessoa humana? – elas lutam pela vida e são vistas como se fossem insetos
sem alguém que se compadeça.
As religiões (desde a mais
abastada até a que menos recurso tem) não se incomodam com isso, por isso, no
mundo, elas, são as instituições mais abastadas com o dinheiro que auferem em
nome de Deus, e, em nome de Deus, nunca fizeram nada em prol das pessoas que
experimentam diariamente a desgraça da pobreza e da miséria, exceto em se
tratando de acumularem suas riquezas materiais em ouro, prata, diamante,
dinheiro, imóveis... elas não se incomodam com vidas.
Os homens nos seus partidos
políticos e nos seus governos, não se interessam, antes ficam nas suas
picuinhas para ver ou saber quem é mais poderoso nessa ou naquela ação política / bélica. –
eles estão mais vaidosos, gostam de aparecer nas redes sociais, estão
ocupados com a grande mídia e com a repercussão das suas notoriedades também
nas redes sociais.
A indústria farmacêutica mundial
quer descobrir novos medicamentos para atenderem às necessidades dos doentes
que têm dinheiro no bolso para arcarem com o preço do privilégio de terem os
melhores medicamentos que curem suas enfermidades.
Os filósofos tagarelam aqui e ali
em todo o canto do mundo, tentando expor o que é incompreensível, inclusive. – com
alguns, estão, a vaidade e sua irmã a ostentação. – assim, eles também não têm
as respostas.
Os teólogos se importam mais com
a boa vida que têm por causa do conhecimento que adquiriram, do que, irem ao
encontro das respostas para o atendimento das necessidades dos pobres e
miseráveis deste mundo, aliás, para eles, os teólogos, pobreza e miséria não
existem, e se existem na vida de algumas pessoas, afirmam eles, deve ser por
causa da vontade de Deus exercida na vida delas para esse fim, afirmam também
que, pela desobediência dessas pessoas contra Deus, elas sofrem do jeito que
sofrem, sendo acometidas com todo tipo de malefício que o mundo tem para
oferecer, afirmam outros ainda que, se trata de profecias que se cumprem nos
livros sagrados, outros menos informados ou com intenções duvidosas dizem que
tudo isso acontece por falta de fé, tem aqueles que ficam nos seus tronos
religiosos dando receitas e pareceres que não servem para nada ao invés de
abrirem as portas dos cofres dos seus bancos para, com o dinheiro que auferiram
em nome de Deus, tirem a pobreza e a miséria do mundo enquanto pregam suas
doutrinas. – pois, qual interesse tem uma pessoa pobre e miserável em ouvir
ladainhas essas e aquelas não passando tão-somente de ladainhas?
Os sociólogos são os
conversadores juntamente com os antropólogos, eles são bons de conversa, o
interesse deles não ultrapassa o muro desse compromisso de conversarem sobre o
homem desde o mais antigo até seus problemas e dilemas na vida em sociedade. –
contudo, qual a utilidade disso para acabar com a pobreza e a miséria do mundo?
E os cientistas do bem? – Onde eles
estão e o que estão fazendo para que a pobreza e miséria das pessoas cessem? – Para
quem eles trabalham?
Os médicos, os hospitais, os
laboratórios, o que estão fazendo juntamente com os governos dos seus países para
erradicar a pobreza e a miséria das pessoas no mundo?
Posso observar e constatar que as
pessoas têm desenfreado receio da pobreza e miséria, mas também não se
compadece do pobre e miserável. – elas são ensinadas desde recém-nascidas a não
se aproximarem da pobreza e da miséria (fome, sede, doenças e outros males). - mas
não foram ensinadas quanto a ajudar os pobres e miseráveis deste mundo. – salvo
as exceções.
Por outro lado, vamos ter um Ano
Novo ou tudo que é velho vai permanecer no Novo Ano?
A Vida vai ser Nova no Novo Ano
ou transcorrerá mais um envelhecimento por meio da pobreza e miséria da Vida?
O que é amor? O que é Paz? O que
é afetividade? O que é sentimento bom? O que é sensibilidade? O que é fazer uns
pelos outros? O que é dedicação? O que são cuidados mútuos? O que é negar a si
mesmo em prol dos outros? O que é honestidade? O que é fé? O que é conhecimento
científico? O que é segurança e como alcançamos essa segurança para nós e para
os outros no mundo todo? O que é bem-estar? O que é prazer? O que é lazer? O
que é interesse de Deus para a vida das pessoas sem a costumeira opressão disseminada
pelos ditos “donos” das religiões? Por que estamos aqui?
Qual nosso propósito
na vida em relação à vida uns dos outros, sobretudo em relação à pobreza e à
miséria? O que temos nesta vida para usufruir em detrimento das pessoas que
sofrem por causa da pobreza e miséria delas no mundo todo, bem como, por causa
da nossa conivência, conluio, omissão e desídia?
O que significa atender às
necessidades das pessoas de corpo, alma e espírito? Por que concordamos
passivamente com aqueles que estão com o dinheiro e nada fazem pelos pobres e
miseráveis necessitados deste mundo?
Por que temos tanto receio da pobreza e da
miséria? Por que nosso amor a favor dos pobres e miseráveis é desviado para a
retórica vazia da religião, da política, da ciência e dos governos? Será que quando
lançam estudos mentirosos nas redes de comunicações em massa, isso não gera
mais pobreza e miséria no mundo em prol de uma riqueza fomentada por meio de um
dinheiro sujo? Sua mente e seus sentimentos são preparados para “eu estando bem,
o resto que se dane?”
Qual fora sua educação dada pelas pessoas que lhe criara?
Será que teremos um Ano Novo e Uma Vida Nova em 2015?
Será que teremos um Ano Novo e Uma Vida Nova em 2015?
Será que dividiremos o
pão com os que têm fome, água com os que têm sede, o abraço com os que nunca
foram abraçados, nossos conhecimentos com os que nem sabem ler e escrever,
nossa poesia, nossa fé sem oprimir, nossos sonhos sem o medo de que as outras
pessoas achem serem eles utopias, nossa música que não se baseia num cântico sectário,
nosso interesse desinteressado de uma recíproca, os cofres públicos e privados,
religiosos ou não, para atendimento aos fins anteriormente convencionados e ou
ditos que, para aqueles fins seriam, nosso beijo carinhoso cheio da essência do
amor de Deus, nosso olhar de compaixão uns pelos outros, nossa perda em prol do
ganho para todas as pessoas no mundo todo, nosso ar e lugar juntamente com o
que somos e com o que temos para estar, ser e dar uns aos outros, a delicadeza intrínseca,
a educação cara, o picolé, a tapioca, a sardinha, o guarda-chuva, a última
bolacha do pacote, o último gole de água, a receita da vovó, a pamonha do
vizinho, o latido do nosso cachorro, o miar do nosso gato, o amor da nossa
sogra, a caminhada, a corrida, o táxi, o carro, a bicicleta, o feijão com
arroz, a risada mais gostosa, o canto do passarinho, a repetição do papagaio, a
lancheira, o bife a cavalo, a batata frita, o samba, a meditação, a oração, nossa
nova postura de vida, nossa voz, nossa audição, nosso toque, nosso bem, nosso
Ano Novo, nossa Vida Nova, para nós e para as pessoas no mundo todo, sem inserir
nesse interesse, política, religião, ciência ou comunismo?
P.S. – Descurpa es errus
ertográficos, arpenas, corsentrece nais intersoes do teusto.
P.S. II. – Argumas persoas
andaran mi textando pra ve si sô bozin, maz issu num vali!
ps III muuuuuito bom!
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