O doce encanto nasce no canto do canto dos atos do amor de uma mulher. É assim que te vejo Tereza. Tua compreensão me invade a alma, me invade o coração, me invade o corpo e até mesmo meu espírito, e isto ocorre, principalmente no momento em que minha alma se desespera, meu coração me engana, meu corpo mente e meu espírito desfalece;
Ah, Tereza! Eu seria capaz de
cantar meu amor por ti, dia e noite, noite e dia. Sabes por quê? Porque o teu
amor por mim me constrange. Teu amor por mim é tão forte, mas tão forte, que me
envergonho de não te amar, se é que isto pudesse ser possível de assim ocorrer
e ser;
Eu sei que não sou o homem
acertado para o teu espírito de mulher, de menina, de doce princesa. Pois, quem
sou eu sem teu encanto? Sem tua doçura? Sem o toque das tuas mãos? Sem o
encostar da tua pele na minha pele? Sem teu olhar fixo ao meu? Sem esse toque
especial de menina que tens? O que faria eu sem ti em mim? Por onde andaria eu
sem ti? De que jeito estaria eu sem ti? Viu? Tu és parte de mim, assim como sou
parte de ti;
- Tereza! Falei tantas vezes - Vou
embora! E em tantas quantas tu, com teu amor, não me deixastes partir;
Oh, Tereza! Que amor é esse que
não sei explicar? Que amor é esse que enobrece minha alma, que encoraja meu espírito
e faz meu coração te amar? E sei que perto de ti, em mim, não existe medo nem fraqueza,
sou cada vez mais forte, reagindo de modo quase que sobrenatural, porém, de
forma liberal para corresponder a esse teu amor, que, sim, volto a dizer, não
sei dizer o porquê, não sei discorrer, incapaz sou de explicar;
Tereza, por que teus olhos se
fixam em mim? Afinal, o que vistes em mim? Sou um homem qualquer, em nada sou
diferente dos demais, o homem é rude, um ser ignorante que nada sabe e nada faz
em comparação ao amor daquela que o escolheu para ser seu lá dentro do seu
coração, do ápice do encontro das almas, por meio de um sopro de vida que une as
duas vidas, a tua e a minha, de uma maneira que beira a eternidade. A eternidade?
Sim, a eternidade;
Tereza, por acaso podes lembrar? Sabes
quantas vezes brigastes por mim? Para me defender? Para que contigo pudesse eu
permanecer? Para que nosso amor pudesse falar mais alto, acima das preocupações
e acima das circunstâncias que te envolveram e a mim? Das vezes que o mundo
disse não e tu dissestes sim? Das vezes que te deixei chorar devido ao excesso
de irracionalidade em mim? Das vezes que te aconselharam a me deixar, mas teu
coração disse não? Das tantas vezes que não te mereci e sei que ainda não a
mereço? Ah, de nenhuma delas me esqueço. E foram tantas. E, no entanto, estou
eu, cá contigo, estou eu, enamorado por ti, perto de ti, por saber que, por
mais que quisesse eu, distante de ti, longe de ti, jamais me acostumaria;
Ademais, Tereza, quem me conhece
tão bem quanto tu? Quem sabe mais das minhas fraquezas, além de ti? Quem
poderia dizer se sou mais homem ou moleque? Quem saberia agir comigo de jeito
tetra; mulher, amiga, amante, amor da minha vida?;
Não, Tereza, outra não há, nem
haveria outra que pudesse suportar meus momentos inconstantes inerentes a
todo homem como que um bebê desmamado, pois somos assim em relação à mulher,
por ser a mulher o ser mais valente e mais forte do que tudo e do que todos que já
conheci, e é assim que te vejo; guerreira, firme, forte, mas também, doce e
suave como o mel e a pluma;
Tereza, embalo-te nos meus sonhos
e nas minhas promessas de continuar vivendo, sonhando enquanto tu não me deixas,
enquanto que, com teu amor e com tua paciência seguras-me nas mãos, no teu
corpo, no teu coração, na tua alma e no teu sopro de vida que me dá vida para
ver e sentir a vida batendo forte dentro de mim por causa de ti.
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