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sábado, 31 de agosto de 2013

A FORMA NÃO ANULA A ESSÊNCIA

Por Gil Nunes

De quando em vez, precisamos sair da mesmice daquilo que somos, posto que dentro da lei dos homens e da lei de Deus.

Precisamos encontrar uma forma que possa falar por nós, nos sentimentos, nos pensamentos, nas ações, nos atos, nas prospecções, nas possibilidades diversas em que sejamos capazes de nos jogar dentro de uma interatividade que proporcione uma motivação que fale a nós mesmos que estamos acordados, que estamos vivos para nós e também para os outros.

Não se trata de mudança da forma, mas de se voltar para a forma, aquela que nasceu juntamente com nossa essência, com nosso eu sem aquelas mudanças que despejaram em nós motivadas pela força das obrigações institucionais, quer sejam pelo Estado, pela Sociedade, pela Religião ou por causa de um estado imperceptível de nossa parte que deixamos por bem; ir do jeito que for.

Algumas pessoas se assustam quando observam que alguma mudança na forma ocorrera, entretanto, se for para dar satisfação às pessoas que por força daquilo que elas são antes da mudança da forma que ocorrera em nós, certamente, retornaremos à estaca zero.

Todavia, não é isso que queremos, queremos sim, evoluir numa dimensão de retorno às nossas raízes, não da Terra, nem dos costumes da nossa infância e ou juventude, mas às raízes do que somos na nossa essência.

Quando falo em essência, falo da nossa própria respiração, das nossas células, de cada pontinho do nosso corpo, da nossa mente e do nosso espírito.
Somos por natureza, seres individuais, não há ninguém no mundo que seja exatamente do jeito que somos, e isso demonstra o quanto somos especiais neste mundo, cada um de nós, independente do lugar onde nascemos ou de qual raiz genética tenhamos descendência, somos único neste imenso Universo.

Eu valorizo muito a coletividade, porém, a individualidade precisa ser preservada para que o mundo permaneça dentro do seu maravilhoso equilíbrio.
Quando falo em coletividade, falo em aglomerado de gente, não falo de institucionalidade.

Nenhuma instituição está acima da coletividade de pessoas e nem da individualidade de uma pessoa quando esta não prejudica a coletividade e ao mesmo tempo, a individualidade de todas elas individualmente.
Não sou anarquista, nem pretendo ser, todavia, não me adapto a seguir ordens dos que gostam e preferem o fascismo.

Deus nos criou livres, liberdade é não ficar preso a preconceitos e formas humanas, criados pelos homens, isto, segundo seus nefastos interesses medíocres / hipócritas.
Os homens falam de liberdade, mas estão presos; uns de um jeito e outros de diversos outros jeitos.

Alguns dão o nome à falta de mudança da forma; tradição.
Então, se a tradição for mantida porque não se quer mudar a forma, evidentemente, a essência fica no prejuízo.

O que quero dizer é que quando usamos nossa essência para interagirmos uns com os outros, essa mesma essência tende a nos motivar para algo melhor evolutivo.
Já a tradição tende a criar hipócritas e medíocres, vez que não se pode ser quem se é essencialmente, ou seja, não se respeita o indivíduo na sua individualidade para que produza com o que é na essência a fim de que nasça junto com a movimentação essencial, coisas boas e novas que sirvam de riquezas para todos.

Portanto, não há que se falar em fulano tem que ser assim ou sicrano tem que ser daquele outro assim, pois nem sempre olhamos com o mesmo foco de perspectiva, de sentimento, de pensamento e ou de inteligência.
Há pessoa que não se dá nada por ela, mas de repente, eis que a pessoa é muito mais do que aquilo que se poderia focar, prospectar, sentir, pensar e ou entender.

Conquanto, provavelmente, seja pessoa fora da forma habitual (usual), quem sabe, a dita chamada patinha feia, porém, é essa mesma pessoa que faz o mundo ser melhor aqui, ali ou em qualquer outra parte do Planeta.
A forma mudada ou voltada para nossa própria raiz intrínseca; genética/psicológica/espiritual, não anula a essência daquilo que somos em nós mesmos, do jeito que somos para sermos do jeito que somos, e não do jeito que os outros querem que sejamos para eles.

Às vezes, é melhor tomar um café preto, e não ficar pensando nessas coisas horríveis que as pessoas fazem umas com as outras por causa dos seus “motivos” ridículos, preconceituosos, minados pela arrogância e prepotência do cacoete da imitação entre elas mesmas por falta de um mínimo de criatividade e de sensatez, pois que, sem valia diante da liberdade que nos é de direito por natureza e não porque alguém tenha nos dada como pensam algumas incautas presunçosas pessoas, que, quem sabe, por participarem de alguma instituição da qual, antes não participavam, que por sinal, agora, mortas em si mesmas, por falta do exercício da própria essência que norteia todo e qualquer ser humano de verdade.
Se você coloca a instituição da qual você faz parte, maior do que você e maior do que os outros, você morreu e esqueceu-se de se enterrar.

Pense nisso e tente mudar essa forma capenga na qual está presa sua alma que sofre e você nem percebe.

Saia do circulo vicioso que lhe aprisiona, talvez por causa do alto salário, quem sabe, por causa da fama que possui ou do poder que adquiriu.
Quando você aprender a se respeitar e não ser mais um mero repetidor dos cacoetes dos costumes que lhe encucaram ou que tenha se deixado encucar, quem sabe assim, de fato, você consiga voltar às suas próprias origens.

A alternativa que lhe ofereço é a de fazer de conta que não leu nada disso que acabei de escrever. Lembre-se da sua liberdade de escolha. Não quero forçar você a fazer aquilo que não queira, porque se assim fosse, seguramente, cairíamos no mesmo erro que aqui repudio.
Por fim, só acho engraçado quando pessoas são prepotentes por causa da posição que ocupam ou da instituição na qual são empregadas ou delas fazem parte por associação.

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