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sábado, 5 de novembro de 2011

Desde a CF de 1988, o Que Mudou no Brasil?

Por Gil Nunes

O que estes três têm em comum?

De 1988 para cá, vem ocorrendo tantas catástrofes envolvendo os três poderes; Legislativo, Executivo e Judiciário, que acredito plenamente que os Doutores Rui Barbosa e Ulisses Guimarães estão a ponto de se revirarem nos seus sagrados túmulos. - (Gil Nunes).

Infelizmente temos que engolir as sujeiras e os desrespeitos sem precedentes por motivos políticos e não de direito, não de real fim social, não de concreto atendimento às necessidades democráticas em prol da devida assistência ao povo brasileiro. - (Gil Nunes).

Acredito que, de 1988, até o presente momento, diferentemente do que vislumbrou o Presidente da Câmara dos Deputados Federais do Brasil, patriarca do Estado Democrático de Direito, Doutor Ulisses Guimarães, vive-se uma abrupta ditadura, não militar, mas, ao invés da separação entre os três poderes, a junção, a indevida união entre eles, fulminando todo e qualquer direito do povo, para quem, todos os servidores públicos devem se voltar, mas ao contrário disto, eles mais se apresentam como se reis e rainhas fossem, principalmente por trazerem moldes de outros países com o firme propósito de impor por meio de leis criadas, aceitas e ratificadas pelos três poderes, gerando com tais atos danosos e irresponsáveis, grandes perdas a toda população brasileira., população esta que se comporta como se ovelha fosse, muda, não diz nada, mas apenas aceita e se conforma com essas injustiças que dão o nome de decisões acertadas, com esses disparates nefastos e portanto, cruéis. - (Gil Nunes).

Hoje, a falta de controle dos três poderes está estabelecida, não existe nada e ninguém que freie os atos individuais de cada um deles., eles fazem o que querem individualmente e em outros momentos conjuntamente, desrespeitando Princípios Constitucionais impondo que suas decisões erradas estariam certas. Até quando o povo brasileiro irá se preocupar somente com cerveja, samba, futebol e novela? - (Gil Nunes). 

Observemos o que falou Ulisses Guimarães, e comparemos com o que ocorre atualmente no Brasil:

Vamos tomar essa Bastilha nojenta e repugnante que é o Colégio Eleitoral, um câncer que está apodrecendo a política e matando a nação. Obs.: No comício de Curitiba, o primeiro do ano pelas eleições diretas para presidente, em 12 de janeiro de 1984. - (Ulisses Guimarães).

Pergunto-lhe, o que mudou de 1988, até o presente momento? - (Gil Nunes).

Está havendo uma aritmética fascista na qual 5 é igual a 0, pois um único erro anula todo o voto. Obs.: Sobre o modelo de cédula que qualificou como 'um assalto às eleições' em 1982. - (Ulisses Guimarães).

Afirmo aqui com todas as letras - Num Estado onde os três poderes andam de mãos dadas, o perigo é para o povo que vivencia perdas irreparáveis. - (Gil Nunes).

Eu tenho ódio e nojo à ditadura. Obs.: No discurso da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. - (Ulisses Guimarães).

Tenho a nítida convicção de que a ditadura não existe somente por meio do militarismo, existem muitas outras ditaduras, como por exemplo: a da falsa democracia, a do falso estado democrático de direito, e a do falso devido processo legal. - (Gil Nunes).

Enquanto houver cachaça, samba, carnaval, mulata e campeonato de futebol, não haverá rebelião no Brasil. O coríntians segura mais o povo do que a Lei de Segurança Nacional. - (Ulisses Guimarães).

A grande força da democracia é confessar-se falível de imperfeição e impureza, o que não acontece com os sistemas totalitários, que se autopromovem em perfeitos e oniscientes para que sejam irresponsáveis e onipotentes. - (Ulisses Guimarães).

Há fidelidade e finalidade, como há cadeia e cadeia. Há a cadeia do opróbrio que é a cadeia do ladrão, do assassino, do proxeneta. Há a cadeia que é honra e glória, a cadeia de Tiradentes, de Mangabeira, de Siqueira Campos, de Juscelino Kubitschek, de Armando Sales Oliveira, de Júlio de Mesquita, de Sobral Pinto, dos jornalistas Castelo Branco e Wladimir Herzog. - (Ulisses Guimarães).

Adoro as campanhas políticas. Dão-me transporte, de comer e de beber, o melhor quarto da casa, aplausos, votos, e ainda me chamam de estadista. - (Ulisses Guimarães).

O poder não corrompe o homem; é o homem que corrompe o poder. O homem é o grande poluidor, da natureza, do próprio homem, do poder. Se o poder fosse corruptor, seria maldito e proscrito, o que acarretaria a anarquia. - (Ulisses Guimarães).

Os partidos políticos existem para alcançar o poder. Obs.: Em entrevista à Revista veja, em junho de 1971. - (Ulisses Guimarães).

Será que você consegue enxergar alguma mudança real em favor do povo votante, a contar da promulgação da Constituição de 1988, até o presente momento? - (Gil Nunes).

A Democracia se faz com o acesso do povo aos recursos disponíveis. E isto, não vem ocorrendo. - (Gil Nunes).

Entretanto, uma minoria vem tirando proveito, que, conforme a Constituição Federal Brasileira, pertence ao povo. - ( Gil Nunes).

A base da verdadeira Democracia, se dá na separação dos três poderes nas suas convicções, atos e decisões, também de fato, e não só no pepel e nos discursos. - (Gil Nunes).

O Brasil é um País que pertence a todos nós brasileiros. - (Gil Nunes).

Certa vez perguntaram-me - Por que você não ingressa na vida política? - Respondi - Porque tenho certeza que não serei um bom político. Por isso, me limito a observá-la ao mesmo tempo que levo conhecimento, informação crítica e consciente ao povo. - (Gil Nunes).

Agora, as frases de Rui Barbosa:

Amigos e inimigos estão em posições trocadas. Uns nos querem mal, fazem-nos bem. Outros almejam o bem e nos fazem mal. - (Rui Barbosa). 

No culto dos grandes homens não pode entrar a adulação. - (Rui Barbosa). 

Criaturas que nasceram para ser devoradas, não aprendem a deixar-se devorar. - (Rui Barbosa). 

A mesma natureza humana, propensa sempre a cativar os subservientes, nos ensina a defender-nos contra os ambiciosos. - (Rui Barbosa). 

Toda a capacidade dos nossos estadistas se esvai na intriga, na astúcia, na cabala, na vingança, na inveja, na condescendência com o abuso, na salvação das aparências, no desleixo do futuro. - (Rui Barbosa). 

Se os fracos não tem a força das armas, que se armem com a força do seu direito, com a afirmação do seu direito, entregando-se por ele a todos os sacrifícios necessários para que o mundo não lhes desconheça o caráter de entidades dignas de existência na comunhão internacional. - (Rui Barbosa). 

O escritor curto em idéias e fatos será, naturalmente, um autor de idéias curtas, assim como de um sujeito de escasso miolo na cachola, de uma cabeça de coco velado, não se poderá esperar senão breves análises e chochas tolices. - (Rui Barbosa). 

Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado ! - (Rui Barbosa). 

A esperança é o mais tenaz dos sentimentos humanos: o náufrago, o condenado, o moribundo aferram-se-lhe convulsivamente aos últimos rebentos ressequidos. Obs.: A Ditadura de 1893. - (Rui Barbosa). 

Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela superstição, a realidade pelo ídolo. - (Rui Barbosa). 

Dilatai a fraternidade cristã, e chegareis das afeições individuais às solidariedades coletivas, da família à nação, da nação à humanidade. - (Rui Barbosa). 

O governo da demagogia não passa disso: o governo do medo. - (Rui Barbosa). 

A justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta. - (Rui Barbosa). 

A escravidão do negro é a mutilação da liberdade do branco. - (Rui Barbosa). 

A verdadeira igualdade consiste em aquinhoar desigualmente seres desiguais. - (Rui Barbosa). 

De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto. - (Rui Barbosa). 

Medo, venalidade, paixão partidária, respeito pessoal, subserviência, espírito conservador, interpretação restritiva, razão de estado, interesse supremo, como quer te chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde. - (Rui Barbosa). 

A miopia intelectual é a mais constante geradora do egoísmo. - (Rui Barbosa). 

A força não constrói, não une, não pacifica. Os grandes exércitos e os armamentos são o infortúnio e o desassossego dos países militarizados. - (Rui Barbosa). 

A imprensa é a vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que ameaça. - (Rui Barbosa). 

As leis que não protegem nossos adversários não podem proteger-nos. - (Rui Barbosa). 

Uma raça, cujo espírito não defende o seu solo e o seu idioma, entrega a alma ao estrangeiro, antes de ser por ele absorvida. - (Rui Barbosa). 

A vida parlamentar, a administração e o jornalismo têm sido, em toda parte, os mais poderosos corruptores da língua e do bom gosto. - (Rui Barbosa). 

Não há nada mais relevante para a vida social que a formação do sentimento da justiça. - (Rui Barbosa). 

A justiça pode irritar-se porque é precária. A verdade não se impacienta, porque é eterna. - (Rui Barbosa). 

Muito há que alguém disse: 'O sábio sabe que não sabe'. - (Rui Barbosa). 

Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles. - (Rui Barbosa). 

Observadas todas estas frases, pergunto-lhe – O que mudou hoje? - (Gil Nunes).

Hoje, estou muito preocupado com a segurança jurídica no Brasil., as decisões judiciárias se dão muito mais devido às preferências políticas do que pelos reais e necessários cumprimentos da Constituição, da ordem, do progresso e dos anseios com vistas a suprirem as necessidades do povo que sofre por falta da devida separação entre os três poderes. - (Gil Nunes).

Volto a fazer minha primeira pergunta - O que Gil Nunes, Rui Barbosa e Ulisses Guimarães têm em comum? - Revolta, repúdio, indignação? - (Gil Nunes).

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