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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Renovando a Vida..

Por Gil Nunes

Se formos aos anais da história, rebuscando seus acontecimentos relativos às vidas das pessoas, verificaremos que nós, seres humanos repetimos os mesmos hábitos hora após hora, dia após dia, semana após semana, mês após mês, ano após ano, década após década, século após século.. até parece algo que já está viciado.

Isto quer dizer, que não há nada de novo, tudo se repete, tudo roda em circulo., o pior de tudo isso, é que quando algo ruim se repete numa certa década ou num certo século, quem repete o erro que faz, tenta passar como se novo fosse., mas o pior ainda, é que os outros acreditam.

Por exemplo, havia uma época em que as pessoas tinham o cacoete de viajar para a Europa, estando elas onde estivessem. Ocorre que uma vai imitando a outra, a outra busca querer ser melhor que as outras, e isto não tem fim, exceto se passar o circulo necessário para que um novo cacoete apareça e tome conta da futilidade dessas mesmas pessoas, que normalmente são egoístas, vazias e totalmente sem vida.

Elas se contentam com pouco, quando viajam a fim de suprirem seus cacoetes; se instalam num hotel, vão aos shoppings, fazem suas “compras”, almoçam em um lugar, andam o dia todo, jantam em outro, voltam para o hotel, depois voltam para casa e continuam completamente vazias, sem vida, sem algo a ser criado de novo, andam a toque de um materialismo interesseiro, reconhecendo os outros somente por meio da capacidade e ou possibilidade que tenham de lhes oferecer mais e mais materialismo., essas pessoas chegam perto de serem meros animais intuitivos obsessivos.

Se não, olham para a casa que têm, onde, evidentemente residem, e decidem trocar tudo; cortinas, móveis, pinturas.. aparentemente surge uma suposta “mudança” e logo, tudo volta ao mesmo circulo vicioso de antes., ao mesmo vazio, sem vida, sem algo de novo.

Eu não sou a pessoa certa para dizer ou ensinar algo às outras pessoas, mas se pararmos um pouquinho para pensarmos, tudo fica claro que a mudança deve ocorre primeiro, não pelo exterior das pessoas e das coisas., mas de dentro para fora., a forma de pensar, de entender, de dizer, de sentir, de querer, de dar ou dar-se, de receber, de afastar ou afastar-se, de aproximar, de agir, de objetivar, de prospectar, de planejar, de projetar, de exercer os talentos e dons inatos, dentre tantas outras maneiras que temos para que de fato haja mudança.. renovando a vida.

Será necessário que entre dentro de nós, sentimento de amor, e este sentimento deve começar de um modo que não seja egoísta, nem mesmo quando amamos a nós mesmos, e muito menos quando amamos aos outros.

Se amamos a nós e aos outros, e por amor, erramos feio., imaginemos então, quando não amamos nem a nós, e muito menos aos outros, que estragos maiores ainda poderíamos causar a nós e aos demais envolvidos na interação de vida e da complexidade dos direitos e dos fatos que envolvem o ser e o dever-ser?

Difícil de entender. Mas querer é poder, e se podemos somos, sentimos, fazemos, e só depois, é que teremos, teremos depois de tudo, para nunca mais perdermos.

5 comentários:

  1. Gil, já fiz muito isso. Hoje não faço mais. Você tem toda razão. A gente tem que crescer de dentro para fora para entender n cacoetes que possuímos e que sem que percebamos, alimentamos eles todos os dias da nossa pobre vida que acaba não aguentando. Hoje eu estou mais comportadinha. Tive que fazer novas amizades para sair daquele maldito circulo vicioso. Acontece que havia umas barangas que queriam sempre demonstrar poder de fogo, viajando para um canto e outro, contando sempre o que haviam feito, o que compraram, depois vinha a parte das fofocas, Deus me livre! Um verdadeiro martírio. Mas eu fazia parte daquele bando de mulheres preguiçosas e sem ocupação na vida. Agora me ocupo mais com meu trabalho, com meus estudos de medicina, você sabe, os médicos devem estudar sempre. E até participo de uma ONG., o que você escreveu, simplesmente contou tudo da mísera vida que eu vivia. Parabenizo você em todos os sentidos! E como foi bom relembrar tudo isso, mas fora dessa realidade. Posso sentir e apalpar hoje o presente que vivo. Leio todas as suas matérias, acho todas excelentes, acompanho você desde sua primeira matéria “O que na verdade importa”, linda. A partir dela, não parei. Um beijo! Sou sua fã!!
    Maurea, São Paulo, SP

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  2. Gil, é uma pena que tenha tanta gente vivendo desse jeito. Conheço algumas pessoas assim, elas são um verdadeiro nojo. São todas insuportáveis, desagradáveis, e cheiram naftalina, (risos), brincadeira! Mas são horríveis mesmo. Nem os filhos suportam elas. Eu sempre tive medo de ser dessa natureza, mas agora tenho certeza que não serei. Bjs!
    Patrícia, São Paulo, SP

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  3. Eu tinha uma namorada que fazia tudo dentro dessa cronologia. Mandei andar. Namorada cara e sem um mínimo a oferecer. Ri do que você escreveu e vejo o quanto fui um tremendo de um palhaço. Ela bancava a esperta, só que fui mais esperto do que ela, arrumei outra completamente diferente, esta sim, é tudo o que quero. Valeu!
    Arnaldo, São Paulo, SP

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  4. Gil, essas coisas acontecem por causa do caráter da própria pessoa que vem de berço. Essas são pessoas que precisam sem dúvida de tratamento psiquiátrico. Minha sogra era assim, lembro-me que quando ela estava muito doente, dizia que se não morresse faria umas três ou quatro viagens dentro do Brasil e ao Exterior, mas infelizmente para ela, não foi possível, depois de algumas semanas ela faleceu. Ela tinha muito dinheiro, mas a vida não é só viajar, ela não parava um segundo, lembro-me de uma vez que ela foi para a Suíça, chegou lá, foi para um hotel, tomou banho, almoçou, depois do almoço resolveu voltar, falou por telefone que estava com pressentimento ruim, pegou o avião e voltou para o Brasil, depois de quatro dias, pegou outro avião e retornou para a Suíça, fez as compras, aquilo tudo que você já falou, depois voltou para o Brasil. Como é que pode uma pessoa ser assim? Ela queria ser muito independente, mas era a mulher mais infeliz do mundo.
    Sandra, São Paulo, SP

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  5. Minha intenção era comentar... Comentar o quê? Desta vez tudo se resumiu na palavra "cacoete".
    Movimento involuntário do corpo.
    Não era bem o que a pessoa queria fazer, mas fez.
    Fez na intenção de se sentir realizado superficialmente, fez na intenção de poder amanhã falar que fez; e fez na intenção única que os outros vejam...
    Movimentos involuntários... Pensava que era apenas um músculo do corpo que o realizava... Sei agora que é o corpo inteiro que faz!
    Um grande abraço, caro escritor.
    JSN(Minas Gerais)

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