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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Segurança do Direito Internacional em Jogo

Por Gil Nunes

De acordo com vários estudiosos do Direito Internacional, os Estados Unidos feriram completamente as Normas, os Tratados, Convenções e o próprio Direito Internacional, invadindo outros países e impondo em seguida seu regime interno de pena de morte fora de suas fronteiras.

Acredito que o Brasil tem o dever de se pronunciar contra tais ações, repudiando-as totalmente. Alguém poderá dizer, mas, e as vítimas do World Trade Center em Manhattan, New York, como ficam? Respondo, estão todas mortas juntamente com milhares de civis do Iraque e de vários outros países por onde passaram as tropas de extermínios do governo americano.

O que quero dizer é que, onde não existe lei, ou quem vença, seja a lei do mais forte, toda injustiça se estabelece consequentemente, e o mundo não pode ficar de braços cruzados observando o governo americano ou qualquer um outro governo déspota, invadindo, torturando e matando seja lá quem for, porque se não, qual a diferença que há entre um “ser terrorista clandestino” que invade algum país tortura e mata suas vítimas a comando de um líder insurgente e um “governo terrorista oficializado pelo seu congresso nacional” que invade algum ou alguns países tortura e mata suas vítimas a comando de um líder que pensa que suas normas internas se estendem ao resto do mundo, visto que, creio eu, entenda ele, que no mundo não exista ninguém que possa peitá-lo?

E esse Tribunal Penal Internacional? Para quê serve? A ONU ao meu ver, para que seja imparcial, deve estar estabelecida em um país neutro ou num país onde ele não se sinta o manda-chuva das situações como ocorre com todo e qualquer governo americano comprovado pela história das Nações.

Para mim, todo terrorista é covarde, e muito mais covarde ainda, é o terrorista institucionalizado pelo bando de loucos que criam suas leis nos seus âmbitos legislativos, e as experimentam dentro de seus países, e depois, saem por aí, mundo afora, aplicando-as de forma prática sobre as pessoas inocentes ou não, sem a mínima importância de respeitarem as leis e normas internas dos cidadãos de outras Nações, jogando os documentos e tratados da ONU e do TPI na lata do lixo, dando prova com tudo isso, de que, tudo não passa de falácia e de um faz de conta para enganar os bobos do mundo inteiro que vislumbram dias melhores por meio de “acordos” que nunca, jamais serão cumpridos, principalmente pelos governantes que não têm um mínimo de caráter e de responsabilidade com a vida humana, posto que nem mesmo seus soldados e as famílias destes, são poupados, sendo que normalmente são iludidos e enganados para irem para uma “guerra” que dá um ar de ideologia ou de nacionalismo, mas que no fim de tudo, protege interesses financeiros e patrimoniais pertencentes a particulares travestidos de governos ou de governantes.

Se isso continuar ocorrendo, os governantes americanos invadirão qualquer país, qualquer propriedade alheia, torturarão e matarão quem quiserem, e, não haverá quem possa dizer não! A tudo isso?

Onde estão os representantes da ONU? Onde estão os membros da Corte Penal Internacional? Onde estão os Chefes de Estados das outras Nações do mundo?

Dentro de uma casa ou de uma família, por várias vezes, na criação e manutenção da vida dos filhos, nos deparamos na qualidade de pais e mães ou de irmãos, com algum filho ou irmão rebelde cujo tal não respeita qualquer norma familiar, ele geralmente é o mais forte, o mais mimado, o mais paparicado, o que recebe mais dinheiro, o que faz o que lhe dá na telha, tem a mentalidade de que pode tudo. Então, grita, briga, bate nos irmãos e se deixar, bate e até mata quem ficar na sua frente. Neste caso, se seus irmãos e ou seus pais já não têm controle sobre ele, deve o tal ser controlado pelas autoridades, dentro do contraditório, da ampla defesa, e do devido processo legal.

Portanto, é o que o resto do mundo deve fazer com o governo dos Estados Unidos, pois se faz contra o mundo árabe, que rabo preso teriam os outros governantes com o governo americano que os impeçam de dizer não a todo e qualquer ato terrorista?

Não vejo ninguém chorando pelos mortos aos milhares ao redor do mundo pelas ações terroristas dos governantes dos Estados Unidos. Por não serem americanos ou nacionalizados, não têm os outros seres humanos sentimentos, coração, sangue nas veias, não sentem dor? O que são eles para os governantes americanos; vermes, insetos, ou bichos que devem ser mortos ou exterminados por suas armas? Será que os boicotes e embargos da ONU são insuficientes? Precisam matar, exterminar seus opositores?

O presidente Barack Obama, pensava eu, que fosse um homem segundo a visão do Pastor Batista, Martin Luther King, visto que ele se baseava em protestos e atos não violentos, ao passo que vejo no rosto e semblante de Obama, um gosto desenfreado pela morte dos seus opositores, gosto este, que quase baba na própria gravata ao dar algum comando, ao receber alguma notícia de algum assassinato pelo exército ou tropa de grupo exterminador americanos (e até, quem sabe, importados de outros países para fazerem o trabalho sujo), ou ainda, quando se posiciona para dar notícia ao mundo sobre algum assassinato executado por seus liderados de forma cruel, desumana, violenta e sem o mínimo de respeito à Comunidade Internacional e ao devido processo legal das Normas de Direito Internacional.

Ao meu ver, ele, Barack Obama, tem feito o dever de casa deixado pelo seu antecessor, a fim de, por vingança, matar e destruir todo e qualquer opositor que não os tenham na estima que eles exigem dos outros.

Não sou ingênuo, sei que os Estados Unidos da América, por meio de seus governantes, têm uma cultura de matança, haja vista o velho oeste, e eles pensam que ainda continuam na época colonial, mas os tempos mudaram, eles precisam se conformar, se limitar às suas fronteiras, não pensem eles, que o resto do mundo tem o dever de se submeter a eles como fizeram os índios ao terem suas terras invadidas e tomadas a toque das matanças.

Graças a Deus, que nem todo americano concorda com as matanças, sei que existem americanos que têm consciência cristã e que nunca concordaram com as ações dos seus governos.

Sou um discípulo de Jesus Cristo, cheio de defeito como todo ser humano, e dependo dele para cumprir a Lei de Moisés por mim, portanto, repudio todo ato de terrorismo praticado por quem quer que seja.

E para finalizar, digo que, quando forem torturar e matar, não coloquem Jesus Cristo no meio dessa sujeira. Em nenhum momento, Cristo deu carta branca para que alguém que professe ser um de seus seguidores ou discípulos, torture e mate seu próximo.

Dente por dente e olho por olho, está na Lei de Moisés e não nos Evangelhos de Cristo. Por causa de tudo isso, seus teólogos precisam se converter ao cristianismo e deixar de lado o judaísmo, vez que o próprio Cristo ensina que aqueles que esperam nele, devem viver segundo os Seus Princípios e baseados no Seu Novo Testamento., caso contrário, que ninguém saia por aí dizendo que “Cristo é seu Senhor e Salvador,” porque para ser um discípulo de Cristo, é necessário falar como Ele falou, andar como Ele andou e agir como Ele agiu., quero dizer que, ninguém é perfeito, se erramos ou falhamos nos nossos atos e palavras, o arrependimento é o meio pelo qual somos restaurados da vida animal para voltarmos a sermos verdadeiros seres humanos, cheios de compaixão e de misericórdia por aqueles que só conheceram o mundo da opressão e da vasta destruição advindos dos que proclamam Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas.

Não devemos nos esquecer dos ensinamentos do próprio Cristo em Mateus vinte e três, versículo sete, quando falou - "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia." Será que não é mais fácil ser judeu, e não um discípulo de Cristo, segundo Cristo? O judeu mata por seguir a Lei de Moisés. Mas, qual desculpa teria para matar e ou dizimar seus semelhantes da face da terra, aqueles que se dizem seguidores de Cristo? Procure em todo o Novo Testamento e você jamais encontrará. O problema da maioria dos teólogos americanos, é que eles misturam judaísmo com cristianismo, e no fim, acaba dando judaímo e não cristianismo, e do jeito que fazem suas exegeses e hermenêuticas, também, da mesma forma, ensinam aos seus incautos seguidores. E olha, que no Brasil, eles têm seus adeptos, e os conheço muito bem. Digo que são todos inimigos da Cruz de Cristo, nunca o viram e portanto, nunca o conheceram.

CARTA DE UM NOBEL DA PAZ A BARACK OBAMA
Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz 1980. Buenos Aires, 5 de maio de 2011
http://blogln.ning.com/profiles/blogs/carta-de-um-nobel-da-paz-a

SENÃO, VEJAMOS O QUE DIZEM OS JORNAIS BRASILEIROS:

04/05/2011

A morte de Bin Laden e a felicidade de Angela Merkel

BERLIM

"Eu estou feliz que tenha sido possível matar Bin Laden". Desde segunda-feira, a frase dita pela chanceler Angela Merkel no fim da coletiva de imprensa convocada para comentar a operação americana no Paquistão é repetida à exaustão pela televisão alemã. Afinal, é adequado manifestar satisfação com a morte de alguém?

Muitos alemães acham que sim _ pelo menos quando a pessoa em questão é um terrorista responsável pela morte de milhares de civis. Em uma enquete feita pelo site da emissora N-TV, 57% dos votos computados até o fim da tarde desta quarta diziam que é permitido, sim, se alegrar com a morte de Bin Laden.

A frase de Merkel, porém, pegou mal para muita gente, inclusive dentro de seu próprio partido (não esqueçam que ela é da CDU, cuja sigla significa União Democrata-Cristã). Com a revelação de que Bin Laden não reagiu com arma de fogo à ação americana, a situação se complicou ainda mais.

Em declaração ao jornal "Passauer Neuen Presse", depois reproduzida por vários outros veículos, o presidente da comissão de Direito do Bundestag, Siegfried Kauder (CDU), afimou: "Eu não teria formulado a frase desse jeito. Isso expressa um sentimento de vingança que não deveria ser nutrido. Isso é a idade média".

À crítica do aliado somaram-se muitas outras, como a de Katrin Göring-Eckardt, do atualmente em alta partido Verde. "Como cristã eu só posso dizer que não é adequado festejar quando alguém é intencionalmente morto", afirmou ela ao "Berliner Zeitung". Diversos religiosos manifestaram-se de forma parecida.

Quem saiu em defesa de Merkel foi o ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle. Ele afirmou que a morte de Bin Laden é "uma boa notícia para o mundo inteiro" e que é "compreensível que ela traga um sentimento de alívio".

O porta-voz de Merkel também tratou de tentar relativizar a declaração que deu início à polêmica. Segundo ele, a chanceler entende que a frase, retirada de contexto, pode parecer inadequada por juntar as palavras felicidade e morte. Para ele, porém, está claro que o motivo da alegria "foi o pensamento de que esse homem não representa mais perigo e de que o mundo possivelmente se tornou um pouco mais seguro".

Escrito por Denise Menchen às 13h53 - Jornal Folha de S. Paulo - Mundo.
http://pelomundo.folha.blog.uol.com.br/arch2011-05-01_2011-05-07.html#2011_05-04_14_53_48-161106703-0

Quem fica mal na foto

ELIANE CANTANHÊDE

BRASÍLIA - Meu bisavô saiu para comprar cigarro e nunca mais apareceu. Foi justamente no dia de um grave acidente de trens no Rio e, como não havia métodos confiáveis de reconhecimento e as pessoas eram enterradas como indigentes, a dedução óbvia foi que ele morreu.

Mesmo assim, minha bisavó, que estava grávida do quarto filho, passou o resto da vida ruminando uma dúvida: morreu ou fugiu?

Se os EUA divulgam as fotos de Bin Laden com a cabeça estourada, estimulam um mito. Se não, podem alimentar a mesma dúvida ao redor do mundo: ele morreu mesmo?

Obama anunciou que não vai divulgar, mas ninguém acredita, especialmente depois do WikiLeaks, que essas fotos ficarão sob sigilo eterno. Mais cedo ou mais tarde, e independentemente da vontade de Obama, Hillary, generais e marqueteiros, elas serão expostas, aprofundando as diferenças de percepção entre a opinião pública nos Estados Unidos e nos demais países. Os americanos exaltam, cidadãos do mundo condenam.

A Otan aprovou a ação no Paquistão para matar Bin Laden, democratas e republicanos estão em êxtase cívico nos EUA, e os índices de popularidade de Barack Obama já indicam a sua reeleição no ano que vem. Mas o desenrolar da história já não é tão consensual assim no resto do mundo.

Bin Laden não estava armado, não usou mulher nenhuma como escudo, e o "mensageiro" foi identificado por meio de tortura de um preso político, método execrável sob qualquer prisma.

Cresce, enfim, o questionamento sobre a legalidade da própria operação: o comando Seal entrou no país sem consultar ou informar o governo paquistanês, matou o terrorista com dois tiros e jogou o corpo no mar, quando as leis internacionais preveem prisão, processo, direito a defesa e, finalmente, pena. Nada disso foi respeitado.

Com ou sem Bin Laden, essa foto vai ficando a cada dia mais feia.

São Paulo, quinta-feira, 05 de maio de 2011 - Folha de São Paulo - Mundo.
http://blogln.ning.com/profiles/blogs/os-pilares-da-mentira

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