KKK e grupos extremistas
Plataformas usadas
Fóruns online: Muitos grupos migraram para fóruns fechados e criptografados, como 4chan, 8kun e plataformas próprias.
Redes sociais: Apesar de banimentos, eles criam perfis falsos e usam códigos para driblar moderação.
Aplicativos de mensagens: Telegram e Discord são populares para coordenar ações e compartilhar propaganda.
Táticas de recrutamento
Memes e humor: Usam conteúdos aparentemente “inofensivos” para normalizar ideias racistas e atrair jovens.
Narrativas de medo: Criam discursos sobre “ameaças” à cultura branca ou à soberania nacional.
Comunidades de interesse: Entram em grupos de jogos, música ou política e introduzem gradualmente ideologias extremistas.
Propaganda e símbolos
Códigos numéricos: Como “88” (Heil Hitler) ou “14” (referência às “14 palavras” supremacistas).
Imagens estilizadas: Cruz em chamas, bandeiras confederadas e símbolos nazistas.
Vídeos e podcasts: Produzem conteúdo próprio para difundir ideologia e atrair seguidores.
Conexões globais
A KKK, mesmo enfraquecida, funciona como símbolo histórico que legitima outros grupos.
Neonazistas no Brasil, Europa e EUA compartilham materiais e estratégias, criando uma rede internacional.
Essa rede facilita ataques coordenados e campanhas de desinformação.
Impacto atual
Apesar de serem minorias numéricas, esses grupos conseguem amplificar sua voz online.
O perigo está em transformar discurso digital em ações violentas no mundo real, como já ocorreu em ataques racistas e antissemitas.
A KKK e grupos extremistas atuais usam a internet como principal campo de batalha ideológica, misturando propaganda, códigos secretos e comunidades digitais para recrutar e se conectar globalmente.
Gil Nunes
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