A vida precisa ser assistida com responsabilidade

Por Gil Nunes

Acredito que hoje mais do que nunca temos de dar toda atenção especial para a vida em toda a sua plenitude.

Assim sendo, afinal, qual deve ser o nosso propósito?

Enxergar tudo e todos de maneira global?

Tentar cuidar do lugar onde estamos inseridos?

Parar de pensar de modo egoísta?

Tirar o eu do centro das atenções substituindo-o pelo nós?

Deixar de ver a dor dos outros como se não fosse nossa?

Levar riquezas físicas, espirituais, mentais, materiais e financeiras uns aos outros?

Sim, tudo isso e muito mais.

Existe sim o contraposto de que as pessoas querem somente ser ajudadas e jamais se imaginam ajudando os outros.

Existe também o tipo de pessoas que por orgulho não pedem ajuda, mas meio que obrigam por força moral e ou moralista que as outras pessoas as ajudem, quer seja, fica como que algo mais ou menos subentendido, se não são ajudadas saem nos bastidores reclamando dessas ou daquelas pessoas que “nunca ajudam ninguém” e isso não é bom.

Os governantes dos três Poderes no Brasil ajudam somente a si e aos que estão com eles, já a população brasileira está abandonada desde as primeiras extrações do pau-brasil exportadas para o estrangeiro pelos portugueses que invadiram a terra dos índios e o caos nesse sentido até hoje se perpetua deixando a entender que só as “pessoas espertas” conseguem sobreviver nessa deplorável “terra de ninguém”.

Para que se não bastasse há ainda o tipo de pessoas que de maneira gratuita buscam destruir a vida e os projetos de vida das outras pessoas.

Contudo, independente das situações em tela, nós seres humanos precisamos dar toda a atenção especial de assistência à vida com toda responsabilidade possível e urgente!

Eu venho fazendo isso, mas outras pessoas não e as que não fazem porque não querem acabam perdendo e quando se percebe não há mais jeito ou porque o tempo passou ou já não têm as mesmas condições que tinham para ajudar a alguém nessa ou naquela situação.

Eu acredito que Deus nos dá forças e condições para sermos de um jeito ou de outro úteis, mas se formos irresponsáveis até o que pensamos que temos nos será tirado e dado às pessoas que querem fazer pelas outras pessoas tudo que for possível a tempo inerente às necessidades delas.

Não há como tentar ajudar pessoas condicionando a ajuda nisso ou naquilo. Ajudar uns aos outros denota interdependência. E é exatamente dessa interdependência que precisamos. As Nações no mundo estão agora interdependentes. Tudo aos poucos vai se movendo para uma interdependência. Se eu quero algo bom para os meus filhos preciso querer também para os filhos das outras pessoas. O resultado será colhido por todos. Sim, mais qualidade de vida para todos.

A forma egoísta, individualista e mesquinha vem perdendo terreno e espaço.

Nós temos de fazer a diferença no que pensamos, sentimos e somos.

Ninguém irá pensar, sentir e ser por nós.

Aliás, temos de ser a diferença que queremos que haja na vida das outras pessoas.

Aquilo que prejudica a vida precisa ser entendido por nós como algo inaceitável.

De vez em quando vejo esses malucos “jornalistas” nas redes televisivas defendendo as ações da polícia que fez isso ou aquilo, que matou esse ou aquele bandido sem dizerem que os bandidos que estão empossados nos três Poderes são os que criam os bandidos que furtam, roubam, matam pessoas inocentes e que geralmente a polícia prende ou mata.

Sem dúvida precisamos ter uma visão mais seletiva, não podemos deixar nos três Poderes bandidos no comando sejam de esquerda de centro ou de direita porque são eles que geram pobreza, miséria, fome e criminalidade na vida da população milionária, rica e ou de classe média.

No Brasil pelo tanto de biliões que entram por meio dos tributos pagos por todos nós brasileiros não era para existir pobreza e muito menos miséria, era para se ter pelo menos de classe média para cima, mas aproveitadores egoístas do sistema fraudulento dentro dos meandros da corrupção não têm interesse num Brasil com uma qualidade de vida na vida de todos os brasileiros, nós não podemos deixar que continuem com isso. Esses tais não devem ter êxito nas suas falcatruas.

Quanto a nós sobreviventes a tudo isso, vamos nos amar mais, vamos cuidar uns dos outros mais, vamos deixar de lado as diferenças e fazer uns pelos outros “como se não houvesse amanhã.” Vamos viver. Vamos dar vida. Vamos ser. Vamos aproveitar a vida com responsabilidade recebendo e dando vida uns aos outros.

Vamos nos alegrar com as pessoas que fazem coisas boas pelas outras pessoas.

Vamos ser contra as armas de toda e qualquer natureza.

Vamos ser para que as outras pessoas também sejam conosco.

Vamos deixar que a generosidade tome conta da nossa existência.

Vamos tolher toda e qualquer imposição que destrói e ou massacra o sentido da vida.

Vamos fazer uma corrente do bem para o bem sem uso de armas.

Vida e armamento não se coadunam não se misturam não coexistem.

A ignorância não pode querer ensinar aquilo que não sabe.

A fraude não pode ter lugar e nem espaço para querer lecionar sobre a honestidade.

As sanguessugas da vida não podem ter êxito nos seus nefastos propósitos.

Precisamos ser pessoas autoras da vida e em prol da vida em todos os sentidos.

Vamos nessa firmeza neste Natal, neste fim de ano, no ano de 2023 e para sempre!