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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Flores entre espinhos

Por Gil Nunes

Andei pelo deserto, passei fome, senti frio, estive nu, descalço, com sede, triste, choroso, fui abandonado, vaguei pela sombra da escuridão, minha pele queimou-se ao relento na força imensa do Sol, durante a noite quase fiquei congelado de frio, procurei um amigo e não encontrei um sequer, quando precisei de um ombro amigo, de repente, não havia ninguém para acudir-me, para ajudar-me, para abraçar-me, para conversar comigo, para ouvir-me, pois todos os que se diziam amigos, não estavam perto ou estavam ocupados com suas questões pessoais e ou associativas por causa das convenções que fizeram uns com os outros e assim, honrando uns aos outros entre eles, comprometeram-se apenas uns com os outros, a dor tomou conta da minha alma e, por isso, ficou enfadonha, meus olhos cansaram-se de observar o mal que as pessoas faziam umas contra as outras, vi também o comprometimento das pessoas por causa do interesse que elas tinham nas vantagens que lhes eram permitidas na troca dissoluta por causa do erro pautado nesse interesse inerente a cada qual que se interessava porque as vantagens eram importantes mais que tudo, mais que qualquer coisa e ou pessoa na vida. – infelizmente, algumas pessoas que eu mais amava, tentaram destruir minha vida e, até hoje, não posso compreender, não consigo entender o porquê disso. – elas tentaram destruir minha vida em todos os sentidos; física, mental e espiritual, e ainda, meu nome, minha reputação, minha dignidade, meu sorriso, minha alegria, meus conhecimentos e, até mesmo, minha fé. – apesar de mim. - o que posso dizer é que, a todas elas ajudei, auxiliei, dei-me a elas, às que estavam tristes, levei alegria, às que se sentiam sozinhas, dei-lhes minha presença e meu calor humano, às que estavam abandonadas, fui ao encontro delas, dando-lhes lugar em segurança no espírito, no corpo e na alma, dei-lhes, portanto, provisão, conforto e harmonia, às que foram maltratadas, com elas eu também fui, fiz questão de ser enquanto lambia as suas feridas, às que disseram horrores contra mim, diante delas e dos que se ajuntaram com elas para o mal, calei-me, preferi alegrar o coração delas e deles na plenitude de um palhaço destituído de qualquer direito a ser reivindicado, alegrei o coração dos meus algozes porque acredito na força da delicadeza, acredito na integridade da nobreza e na pureza do meu coração que anseia por tudo isso, na compreensão de querer entender aqueles que pensavam que sabiam tudo, quando na verdade, sabem bem pouco por causa da intolerância e da soberba, destas duas enfermidades foram acometidos porque se colocaram como se deuses fossem neste mundo, às que não enxergavam em meio à escuridão, levei-lhes a luz, dei-lhes a claridade do dia por meio das minhas palavras, que na verdade não são minhas, mas daquele que criou todas as coisas, às que sentiam fome, dei-lhes o que comer para alimentação, às que sentiam sede, de mim, água receberam, às que estavam com frio, dei-lhes minhas roupas e quando as minhas roupas acabaram ou foram insuficientes, com meu próprio corpo lhes aqueci juntamente com meu abraço, com meu beijo de ternura e com meu amor sublime, amor que não se mede e pouco se repete, às que andavam sem esperança, com elas dividi minha fé sem cobrar nada por isso, e assim, foram, portanto, reanimadas, fortalecidas, revigoradas, resguardadas, protegidas, ensinadas a continuarem fortes e livres dos medos, às que tiveram as piores experiências, dei-lhes um pouco do Oásis que dentro de mim habita e nada lhes neguei em todos os momentos da minha vida, eu sempre soube que, quanto mais dou, mais tenho para dar, dar às que nada têm a oferecer, às que foram mentirosas, tive paciência para lhes ensinar o caminho da verdade e, ao mesmo tempo em que com elas eu brincava, fazendo-lhes sorrir, também podiam aprender o caminho da verdade, porque sei que, só a verdade liberta, às que se achavam muito mais inteligentes e espertas, tive a paciência de, com o que sou, mostrar-lhes que nem sempre tudo é do jeito que elas pensam, sentem, querem e fazem por causa da capacidade do seu poder aquisitivo e ou de influência social, às que me enganaram, olhei bem dentro dos seus olhos e com um sorriso no canto dos lábios, olhar cheio de ternura e amor, dei-lhes um doce beijo na testa, como quem diz; não fique triste, não se envergonhe de você, nem daquilo que você é e fez em detrimento de mim, nada mudou, está tudo bem, meu amor por você continua o mesmo, às que me iludiram, agradeci pelo privilégio de darem a mim, a possibilidade de transformar todas as ilusões em sonhos que se realizam em minha vida a cada dia que nasce, às que foram presunçosas, dei-lhes de mim, tudo que queriam, nada lhes neguei ou cobrei, porque, do que precisavam, eu não precisava e não preciso até hoje, às que me insultaram, as deixei vitoriosas porque necessitavam dessa vitória, às que me deram as mãos, nelas eu agarrei e jamais soltei, às que me deram o sorriso, com todas elas me alegrei, às que me deram carinho, também, quatro vezes mais carinho lhes dediquei, às que estavam retardatárias na vida, com elas eu não tive pressa de andar, passei todo o tempo necessário para que se desenvolvessem e se desenvolveram, às que se desenvolveram, não cobrei nada, apenas fiquei feliz por isso, às que estavam certas, dei-lhes a razão, às que precisavam de vida, dei-lhes mais que minha razão, sim, provaram o gosto da minha emoção, provaram o gosto da minha vida dividida com elas, algumas agradeceram por isso, outras, nem tanto assim, às que gritaram em desespero, corri para lhes acudir, acudi umas e outras, não todas, sinto muito por eu não ser onipresente, às que sofreram perdas, com elas e por elas também perdi, às que se inflamaram por causa do ódio, deixei que provassem o gosto da concórdia e da conciliação, às que procuravam o enriquecimento ilícito, malicioso e mortal, pensando elas que somente as riquezas materiais e financeiras poderiam mensurar o valor da vida, com meu jeito simples destituído de tais riquezas e ou de louvor e adoração a elas, mostrei-lhes que a vida já possui seu valor máximo por ser ela mesma do jeito que é; imagem e semelhança de Deus, às que tinham dúvidas, dei-lhes a verdade como o destilar do orvalho numa manhã de sábado, domingo ou feriado, às que me humilharam, dei-lhes meu sorriso de franqueza, doçura e amor, às que me enfrentaram de maneira injusta, dei-lhes o combate da minha defesa com justiça, humildade e humanidade, às que me cuspiram no rosto e bateram em minha face, ali, quieto, fiquei, aguardei até que pudessem saciar a plenitude do seu desejo de violência contra mim, como quem oferece a outra face, e isto fiz sem demora, às que usaram e abusaram de mim, delas nada tenho a dizer, nem a cobrar, às que tiveram raiva da minha opinião por causa do que sei e creio, sinto muito por desapontá-las, mas sou o que sou e sei que há alguém que é maior do que todos, pois sei também que nada somos sem exceção se a comparação for feita, às que levavam vantagem em tudo por causa da má consciência que tinham, a elas, sobre isto, nada falei, a vida ensina, as consequências são boas professoras, às que não acreditaram em Deus, lhes ensinei que Deus ama a todos independentes de acreditarem ou não nele, e, que, também, Deus ama o livre arbítrio, vez que Ele não quer que ninguém o ame por obrigação ou por medo, às que acreditaram em Deus, pude sofrer com elas as perseguições, perseguições essas, principalmente advindas daquelas pessoas que se diziam adoradoras de Deus e não são, aliás, jamais foram porque quem é de Deus não tenta destruir a vida das outras pessoas, nem mesmo por vaidade e ou presunção, posto que a verdade jamais tenha que ficar escondida, às que estavam presas física, mental e espiritualmente, dentro das minhas forças naquilo que pude, dei-lhes a liberdade, às que sofriam ameaças, por elas me indignei e por elas lutei sem temer os injustos algozes que pensavam que defendiam seus “princípios” “morais” e “éticos”, às que me ensinaram, dediquei minha vida de corpo, alma e espírito, assim agi na fluência, visão, virtude e esmero de um excelente aluno, às que fizeram conta da minha presença, naquilo que pude, esse desejo jamais lhes neguei, às abandonadas deste mundo, por mim abandonadas nunca foram e jamais serão, às doentes, mental, física e espiritualmente, por elas fui mais que médico, cheguei a ser um doente, mental, física e espiritualmente juntamente com elas para entender a doença mental, física e espiritual delas, para que, de algum modo, todas elas fossem curadas, às viciadas, fui um tipo de psicanalista, às endinheiradas, fui pobre, às pobres, fui amigo, às cheias de virtudes, fui companheiro e destro aprendiz, às bondosas, fui terno e compassivo, fui um pouco de tudo daquilo que elas foram, para que, de algum jeito, pudessem melhorar / superar o estado de vida para uma vida melhor em todos os sentidos na vida delas. – eu sou tudo e ao mesmo tempo não sou nada, porque, longe de mim de me gloriar. – já afirmou certo Autor desconhecido, dizendo que: - “Toda Glória é Passageira”.

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