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domingo, 1 de dezembro de 2013

Tem Gente Demais...

Por Gil Nunes

No mundo todo, somos bilhões de pessoas. Para qualquer parte do mundo que formos, lá há pessoas; centenas e milhares delas. Algumas são iguais, outras são diferentes e outras ainda, são completamente diferentes.

As pessoas, de uma forma ou de outra, estão ligadas e interligadas entre elas. Seja devido aos usos e costumes, seja por causa das leis, estão todas ligadas e interligadas.

Meu Deus, quando penso nisso, chego a ficar desesperado. Afinal, é gente demais no mundo. E, apesar das diferenças, das desigualdades, das necessidades, das injustiças existenciais, essas pessoas se acomodam, que se ajudam, que se educam e que se multiplicam, tornando o mundo cada vez mais habitado. 

Bem, tem muita gente no mundo. Gente simpática, gente boa, gente simples, gente brava, gente magra, gente gorda, gente musculosa, gente nem tão musculosa assim, gente branca e gente negra, gente calma e gente nervosa, gente que ri e gente que chora, gente que olha e gente que não quer ver nada, gente que fala e gente que fica calada, gente perfeita e gente torta, gente brincalhona e gente séria até demais, gente rica e gente pobre, gente que grita e gente que não fala nada, gente interessante e gente que não é de nada, gente que fica, gente que vai, gente que fica perto e gente que fica distante, gente que sonha e gente que é realidade, gente que foge e gente que não foge nada, gente..., gente..., gente... e gente.

Ah, quanta gente no mundo todo. De vez em quando sempre, fico observando as pessoas nas ruas, dentro dos transportes públicos, dentro dos carros, nos mercados, nas padarias, nas praças, e noto que seus olhos estão distantes, muito distantes, eu pensava que isso acontecia somente com uma ou duas pessoas, mas notei que não, muitas outras pessoas passam por isso, parece que elas estão vislumbrando algo ou alguma coisa fora daquela sua realidade, noto que o sorriso delas tenta passar por uma transformação imperiosa, mais que necessária, seria como se quisessem sorrir de verdade, sorrir com o corpo, com a alma, com o sopro de vida que elas possuem.

Existem pessoas que buscam divertimento, outras buscam fixação numa ou noutra religião, outras dão a vida toda pelo trabalho, umas se esmeram em mostrar sua popularidade no âmbito da política, outras se afundam no mundo da literatura, há aquelas que não aguentam ficar sem o mundo dos esportes, outras que respiram vida acadêmica, e outras mais que, não se incomodam com todas essas coisas.

Por vezes, há muitas pessoas no mundo, contudo, poucas se destacam por causa daquilo que são e pelo que fazem. Acredito que as que se destacam, são as que detêm um mistério intrínseco, aquelas que revelam tudo e ao mesmo tempo não revelam nada, aquelas que passam muito do que são, mas que ainda falta muito mais para ser conhecido ou mostrado por elas e pelas possibilidades provocadas pelo relógio natural da vida, do tempo que cada pessoa tem para ser, fazer e viver junto com outras pessoas nesse mundo todo, de modo, ligado e interligado.

Certa tristeza paira no ar, quando uma dessas pessoas que se destacam na vida, essas que têm luz própria, que além de iluminarem a própria vida, iluminam de forma natural e sobrenaturalmente a vida de todas as pessoas que têm de um jeito ou de outro, o privilégio de interagir com elas, sim, a tristeza de vê-las partindo, deixando nosso meio, mesmo que elas morem a milhas e milhas de distância de nós. Até parece que perdemos uma pequena parte do Céu, que o doce não terá mais o seu sabor, que as Estrelas e a Lua não brilharão mais.

Todavia, é também, momento em que raciocinamos mais sobre a vida, sobre nossa própria vida, sobre o que somos e o que faremos da nossa existência. Momento de reflexão ou de frouxidão para com as exigências distanciadas da realidade da necessidade de viver com abundância de vida. Pouco paro para pensar nisso tudo, mas penso e chego à algumas conclusões.

Olhe você mesmo (a) para sua vida, observe o que acontece em sua volta e em outros cantos do mundo e fale se há ou não algum sentido.

Toda receita de vida para se viver melhor é inata, e só serve para a vida de quem tem vida, pois quem não tem vida, mesmo estando com receitas prescritas por outrem, não conseguirá ser conforme a receita dada ou comprada, será apenas um mero ser que tenta entender e realizar aquilo que alguma outra pessoa tem por natureza; exalar vida para si e para os outros.

Tem gente demais no mundo, mas só algumas pessoas se destacarão e se tornarão eternas.

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