Reino Unido, Malvinas e a Incoerência

Por Gil Nunes

Ao ler os jornais fico sem acreditar naquilo que vejo em pleno século XXI., vejo o descaso, a incoerência, a ganância, a cobiça, a insensatez, a soberba e a falta de crescimento de civilidade em todo o Reino Unido.

A minha pergunta na data de hoje, dia 08 de Fevereiro de 2012, século XXI, e não século XIX., é – Até quando continuaremos assistindo de camarote bárbaros se apoderando das coisas alheias pela força e pela violência?

Será que esse Reino Unido ainda não entendeu que pela força e pela violência os homens roubavam, matavam e se apropriavam dos pertences dos seus adversários exatamente pela falta de uma legislação internacional advinda de pactos internacionais e que tais resultados de suas ofensivas e injustas guerras só se davam pela deficiência de civilidade, untados todos tão somente pela violência bárbara e ineficaz?

Ressalto ainda, será que o Reino Unido nunca ouviu falar de Luis Maria Vernet, o então governador da ilha de Puerto Soledad, que desde 1820, pertencia à Argentina? Será que é falta de lembrança dos anais da história ou pura e simples ignorância do fato que gerou o direito em favor dos Argentinos? Será que o mundo todo ficará num comodismo aceitando que a violência de John James Onslow, capitão da fragata britânica HMS Clio, prevaleça desde 02 de Janeiro de 1833 até estes novos tempos?

Por outro lado, será que o Reino Unido ainda não entendeu que aonde ele passou colonizando ali e acolá deixou um mar de sangue, injustiça e falta de respeito à dignidade da pessoa humana? Não entendeu esse Reino Unido que somente depois que ele deixou os lugares salteados por ele é que a paz, a justiça e a verdade passaram a reinar?

E mais, qual a distância aproximada entre as Ilhas Malvinas e a Grã-Bretanha? A resposta é: 12.800 Km. Agora, qual a distância aproximada entre as Ilhas Malvinas e a Argentina? Resposta simples: 550 Km.

Portanto, descabida a postura violenta, prepotente e atrasada do Reino Unido.

Aproveito este momento para parabenizar a Presidente da Argentina Cristina Kirchner, pela sua coragem e lealdade ao seu país e à justiça., não se acovardando como muitos têm feito em todo o mundo, visto que por causa dos bajuladores interdependentes, a injustiça se prolifera em algumas regiões do mundo., mas ela não. Ela tem a coragem de lembrar ao Conselho da ONU aquilo que esse Conselho está cansado de saber, mas que providências plausíveis jamais foram tomadas com o firme propósito de se respeitar os costumes de civilidade, pactos e convenções entre as Nações.

Por tais razões, deixo aqui o meu repúdio e a minha indignação em face da postura desordenada, errada e cega do Reino Unido devido à sua obsessão em se apoderar de algo que não lhe pertence há pelo menos desde 1820 (séc. XIX)., e dizer que um Reino Unido para disseminar a violência e o horror na Terra não deve ser visto e aceito pela Comunidade Internacional como se Reino de Justiça e Paz fosse.

Argentina, as Ilhas Malvinas são suas por direito., recebam todos os mis hermanos, inclusive a Presidente Cristina Kirchner, o meu apoio e minha solidariedade repletos de um carinho imensurável em todos os sentidos e aspectos.