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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Não Pense ou Pense Se Quiser

Por Gil Nunes

Quando pensamos na realidade a realidade se torna aquilo que ela é em si mesma; realidade. – a realidade para algumas pessoas é aquilo que elas mais querem, pois, a realidade da vida delas é sonho de vida para outras pessoas. – contudo, por algum motivo, pode ser que aquela realidade que é sonho de vida para outras pessoas ainda não seja uma boa realidade para quem vive, isso porque seus sonhos são maiores que a sua realidade, que, observada do ponto de vista das outras pessoas, nada mais é que um sonho perfeito de vida.

O que ocorre é que, independente do grau disso ou daquilo na vida de cada pessoa, realidade e sonho são extremante intrínsecos à pessoa que vive sua realidade e sonho e ou realidade e sonho de outras pessoas.

Sabemos que as pessoas são insatisfeitas por natureza, mas há quem esteja terminantemente satisfeita com isso ou com aquilo ou por isso ou aquilo.

Mas quem pode entender o que se passa em cada coração?

Podemos nos basear na trajetória da nossa própria existência ou não. – o que se sabe também é que, por vezes, pessoas abandonam a história da própria existência para começar uma nova história existencial. – talvez esteja necessitando de vida. – vida existencial que precisa ter e que jamais teve.

Bem, quando precisamos tratar da nossa realidade versos sonhos, tudo fica um pouco confuso, pelo menos até o momento de cada sonho, de cada necessidade que surge sucessivamente. – dentro desse ínterim de mensurar realidade versos sonhos, não há quem não se perca de um jeito ou de outro, tentando entender exatamente ou inexatamente como tudo isso funciona / acontece.

As alternativas para entender o que se passa na mente, no coração, no corpo, no espírito da pessoa que busca individualizar realidade e sonho são abundantes e por demais acessíveis; de graça e com preço que qualquer pessoa pode pagar, se quiser.

Com isso, pode-se recorrer aos líderes espirituais, aos médicos mentais, aos recursos financeiros, às possibilidades de lazeres infindos, aos matemáticos, aos sabidos e ou loucos deste mundo, aos encantados com a vida e aos desencantados dela por natureza, aos célebres, aos magistrados, aos incultos ou letrados, aos adolescentes e ou emancipados, aos adultos mais vividos / experientes ou aos encafifados, e, mesmo assim, ainda assim, cada pessoa, é, quem, realmente, sinceramente, e, individualmente, por experiência própria e não na experiência dos outros, quem deve tomar sua própria decisão de entender o que é sonho, bem como, o que vem a ser realidade.

Por vezes, para entender isso, dói, porém, trata-se de uma dor necessária, vez que, junto com a dor, também, vem o crescimento. – o crescimento poderá ser resultado da realidade ou do sonho. – se do sonho que se tornou realidade, então, bem, o resultado será uma verdadeira festa íntima / pessoal. – por outro lado, se a realidade quedou-se apenas em sonho, não há que se falar em festa.

Eu fico ouvindo os gurus nas redes de jornais de rádios, de televisões, e ainda, lendo os jornais digitais e pergunto a mim mesmo; será que essas pessoas estão realmente vivendo no mundo real ou estão num mundo de fantasia?

Sim, porque eles e elas falam de um mundo que nada tem a ver com a realidade. – também, nada tem a ver com sonhos. – chego com isso, na minha simples observação, que, ou são insensatos ou fazem aquilo que lhes mandam fazer e pronto. – não, sonho e realidade são bem complexos e simples ao mesmo tempo. – e a diferença entre sonho e realidade é que não se trata de se ter uma vida ruim ou uma vida boa. – há gente que vive uma vida ruim e é feliz e há gente que vive uma vida boa e jamais encontrará a felicidade.

Então, com isso, há que se dizer que a felicidade está interligada à vivência do sonho em vida? – eu diria que sim. – mas quanto vale viver o sonho em realidade?

Viver o sonho em realidade vale muito para quem não tem nada e vale nada para quem tem muito. – ou, pode-se correr o risco de se ter muito e nada ao mesmo tempo, isso quer dizer que nem mesmo a vivência dos sonhos em realidade e ou transformar a realidade em sonhos serão possíveis.

Acredito que as pessoas menos complicadas devam ser as pessoas mais felizes, sim, pois são, também, menos exigentes. – a exigência é um mal ou bem, isso vai depender da pessoa que vivencia tudo isso dentro do seu próprio universo de si mesma.

Ora, chego então à conclusão de que somos seres individuais, complexos ou não, exigentes ou não, capazes ou não, lógicos ou não, abastados ou não, donos de si ou não, mas individualizados naquilo que somos ou no que não queremos ser, no que temos ou no que não queremos ter.

Eu sei que respeitar a individualidade tem sido um mar de problemas para algumas instituições que se convencionaram de maneira intrínsecas e ao mesmo tempo intolerantes, mas, como se pode respeitar a coletividade sem o devido respeito à individualidade?


O limão, para algumas pessoas não é azedo, o jiló, para outras mais, não é amargo, o vinho é doce para uma e para outras pessoas não, o dia para umas pessoas é feio e para outras é mais que lindo dia, quarenta gotas de novalgina serve para uma pessoa a fim de que a febre passe, vez que para outras, as mesmas quarenta gotas não valem nada, há que se medicar, portanto, cinquenta ou trinta e cinco gotas. – na vida não é diferente. – sonho e realidade não são algo de coletividade, mas algo de individualidade, com ou sem condição para se alcançar a realidade em sonho ou sonho em realidade.

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