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sábado, 26 de julho de 2014

Israel Vs Palestina

Por Gil Nunes

Até agora não entendo a dureza no coração das pessoas que têm todo o controle da situação, seja ele, Político, Religioso, Financeiro, Filosófico..., eu sei e isso não é novidade, que, quem mais tem menos se importa com o sofrimento de quem pouco tem ou não tem nada. Pois, trata-se de uma doença impregnada no coração humano, norteado pela hipocrisia, mediocridade e motivação para preocupar-se somente consigo e com os seus, mesmo que custe a destruição e morte das pessoas que não fazem parte do seu convívio e ou de seus sistemas de planejamentos inerentes às suas necessidades corruptas.

Não quero mais aparecer aqui na condição de um revoltado da vida, vez que já passei dessa fase. Todavia, não deixo de estampar minha indignação com esses dirigentes de Estados ricos para com eles mesmos e pobres / miseráveis para com os outros, sobretudo, para com os necessitados de ajuda humanitária.

Essa confusão entre judeus e palestinos é antiga. E, para quem tem um mínimo de conhecimento dos acontecimentos do passado, sabe que judeus e palestinos são descendentes de Abraão, quer seja, filhos de Abraão, por isso, todos têm direito à Terra de Abraão por herança. Não é assim que funciona o Direito sobre a Propriedade em qualquer parte do mundo? – Então, por que entre judeus e palestinos seria diferente a Partilha da Terra?

O que se nota é que, quando os palestinos têm poder e apoio de outros Estados interessados, passam a subjugar os judeus e quando o papel fica invertido é a vez dos judeus subjugarem os palestinos.

Com isso, a vontade de destruir um ao outro, irmão contra irmão, vai se intensificando cada vez mais, entretanto, quem sofre mais são os de condições menos favoráveis; ora os judeus, ora os palestinos... e assim, a história vai sendo vivida, escrita e contada a toque de um jorrar de sangue sem precedente.

Bem, se ambos perguntassem ao próprio pai (Abraão), quero dizer, se isso de fato fosse possível, sem dúvida o conselho do pai seria para pararem de brigar.

Os Teólogos sabem segundo a Profecia, como tudo terminará no momento em que a paz chegar ao povo judeu e ao povo palestino e percebo que muitos ficam acomodados por causa da Profecia sobre a paz entre esses povos. É por isso que, conversando com alguns deles, a resposta que ouço é que, a Profecia está se cumprindo. No entanto, quem disse que seria assim a toque de tanto derramar de sangue inocente? Quem disse que os grandes não devem defender e proteger os pequenos e fracos? Quem disse que as Nações e as Sociedades tidas como humanas, devem assistir a matança de braços cruzados, dizendo que isso é assim mesmo e que não há muito que se fazer a respeito de toda essa insensatez e injustiça sobre idosos, mulheres, crianças?... O que os Chefes de Estados estão fazendo para evitar os assassinatos em massa? Quais são suas preocupações do momento?

Vale dizer que a Guerra é bela somente nos contos dos livros, na vida real é o fim do mundo, verdadeira desgraça e sofrimento total na existência das pessoas envolvidas nela, sobretudo, naquelas, que, após espantoso sofrimento, acabam morrendo pelo caminho antes da Guerra acabar.

Dizem que devemos nos guiar pela razão e não pela emoção, eu não vejo assim, a razão e a emoção andam de mãos dadas, quem é que não percebe isso?

Ora, quando a razão domina, logo, a emoção fica sisuda e por isso, desorientada. Porque, não existe razão sem emoção. A razão quando se torna dolosa, se torna dolosa por causa da emoção intrínseca, ou seja, inerente ao posicionamento da razão que usa a emoção de maneira camuflada com o firme objetivo de cumprir seu desígnio carregado de dolo. E assim, desta forma, ocorrem perdas irreparáveis na vida da humanidade. Numa Guerra não é diferente. Na Religião não é diferente. Na Política não é diferente. No Poder Financeiro e de decisão em geral, não é diferente. Na Filosofia não é diferente. E por isso, gurus são pagos pelos Grandes Grupos Nacionais e Internacionais, para falarem um monte de besteiras que atendam às prospecções de ganhos em prol destes, nos âmbitos político, religioso, financeiro, filosófico..., eles vão surgindo ali e acolá (em jornais, revistas, livros, redes de rádio e televisão...), para isso, dinheiro não falta, tudo para ludibriar a mentalidade das pessoas incautas e ou interessadas no sofrimento alheio, principalmente, no sofrimento daqueles e daquelas que não têm a mínima condição de defesa.

Por outro lado, o que estamos fazendo para impedir tudo isso? Sei, estamos consumindo os enlatados preparados pelos gurus pagos pelos Grandes Conglomerados Nacionais e Internacionais em detrimento dos fracos e indefesos.

Sou tão pequeno e insignificante para falar sobre tudo isso, gostaria de ficar quieto, de não dizer nada, nenhuma só palavra, mas como poderia eu me calar diante de uma destruição em massa? Você se calou? Você se calaria? Não faria nada para dizer que tudo isso está errado e não serve para a biodiversidade? O que é que faz você andar? O dinheiro? A política? A religião? O poder? A fama? A mesmice? O descaso? A irrelevância? A indiferença? O quê?

Tenho a consciência de que não existe uma resposta pronta para resolver os dilemas do mundo complexo e tenebroso, ademais, a história sempre se repete, porém, as pessoas não devem ser assassinadas enquanto a desídia toma conta da mente, do coração e do espírito dos preguiçosos Chefes de Estados e dos seus concidadãos, que, em seus camarotes observam a matança de um povo que arde em sofrimento desmedido.

Todos nós sabemos que, vários déspotas governaram Estados no mundo todo, uns tiveram “glórias” passageiras e contam vantagens até aos dias de hoje, pois são protegidos pelos conluios dos quais fazem parte, outros já não existem mais, não obstante, as amarguras que eles deixaram pelo caminho, falam até agora em sofrimento e dor.

Assim sendo, prefiro ficar comprometido com aqueles e com aquelas que anseiam pela paz no mundo todo, quero dizer, sem a violência do Poder Político, do Poder Religioso, do Poder Financeiro, do Poder Filosófico dos gurus pagos para enganar a Sociedade Civil Internacional. – Pensar em tudo isso, é o mínimo que devemos fazer, além de dizer não a todos esses acontecimentos de destruição e morticínio.

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