Por Gil Nunes
Antes dos meios de comunicações
existentes o mundo conhecia de maneira pontual coisas boas e ruins sobre os
acontecimentos, por vezes o que acontecia em São Paulo moradores do Rio de
Janeiro de nada ficavam sabendo e isso ocorreu por séculos e mais séculos.
Entretanto, a partir do século XX
a internet apareceu de maneira expansiva às pessoas comuns e com a internet as
pessoas passaram também a terem a facilidade da comunicação instantânea,
facilidade esta antes restrita tão-somente aos grandes grupos econômicos empresariais
por meio de chaves, códigos e decodificadores, inclusive. Lembrando ainda, que,
toda comunicação era velada pelo cunho da responsabilidade civil e criminal de
seus usuários, ou seja, todos tinham de responder pelos seus atos culposos ou
dolosos.
Todavia, quando a internet se
tornou disponível às pessoas comuns, estas desorientadas da realidade das
responsabilidades civis e criminais que existem e sempre existiram de fato e
por força de leis, resolveram seguir caminhos desregrados por força da desordem
intrínseca e mera intuição com ou sem o conhecimento de que isso ou aquilo
pudesse causar a elas e às pessoas do convívio delas bem ou mal.
Assim, a internet motivou as
pessoas a conhecerem nunca antes experimentado um mundo de infinda capacidade
de interação e comunicação entre elas e o resto do mundo.
Por causa disso, as pessoas se
perderam no caminho. Algumas perderam o norte da própria vida. Outras perderam
a liberdade do bom convívio com a família. E há as que perderam amigos,
familiares e a própria vida. Tudo isso aconteceu por desconhecimento de que
toda liberdade pressupõe responsabilidade.
Ora, o que mudou no mundo antes
deste presente que vivemos fora a facilidade da comunicação instantânea entre pessoas,
entre empresas, entre estas e aquelas e aquelas entre estas, bem como, o mundo
dos negócios no âmbito econômico financeiro, mas nós precisamos entender toda
essa dinâmica a fim de não nos martirizarmos e não nos destruirmos por causa
dessa mudança esplêndida e magnifica ocorrida na globalização do Planeta.
Será que não temos mais
responsabilidade civil e criminal sobre a nossa conduta por causa do surgimento
da internet que possibilita a criação de pseudônimos e perfis falsificados nas
redes sociais com o objetivo de prejudicar a vida das pessoas e empresas? De
maneira nenhuma. A lei diz que não. Na verdade a lei foi aprimorada para
estancar o desvio de conduta das pessoas e também das empresas que resolveram
tirar proveito da internet em detrimento do direito de alguém.
Enfim, precisamos pensar em tudo
isso, precisamos proteger o direito nosso e das pessoas, precisamos deixar o egoísmo
de lado, precisamos exercer a gratidão por tudo que somos e temos, precisamos
querer para as pessoas as mesmas coisas e condições de vida que queremos para
nós mesmos e para as pessoas que amamos, precisamos insistir em conhecer a nós
mesmos em meio às loucuras provocadas pelo surgimento da internet, precisamos
pôr em prática a nossa responsabilidade social no mundo, precisamos entender
que não podemos e nem devemos abandonar as pessoas que amamos ou que outrora
amávamos pelo caminho da vida durante a vida que temos para viver, precisamos
compreender que o fenômeno da mudança ocorrera no mundo da internet e não temos
o dever de mudarmos para pior, precisamos continuar honestamente trabalhando e
estudando no intuito de fugirmos da vida fácil que envolve a ganância que
fomenta a corrupção e, por consequência mais perdas de vidas por causa da
criminalidade que aumenta e quanto mais aumenta destrói a nossa natureza
humana, transformando-nos em selvagens descompromissados com a vida.